quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UMA PALAVRA AOS PASTORES DESANIMADOS


James A. Thomson

Os ministros que têm uma atitude desanimada para com seu trabalho deveriam ler novamente estas palavras: “acaso é para vós outros cousa de somenos que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de cumprirdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhes?” (Nm 16.9). O que tinha feito o Senhor a estes homens?

Primeiro, o Senhor “separou” os ministros da congregação do povo do Senhor. O Senhor os colocou a parte, quando os escolheu dentre os seus irmãos.

Segundo, “para vos fazer chegar a Si”. Todo o povo do pacto de Deus habitava na sua presença e usufruía da sua comunhão. Mas de um modo especial, o Senhor trouxe estes ministros para perto de Si. Eles foram privilegiados em pôr de lado seus trabalhos normais e devotar-se a buscar a sua face, a conhecer a sua palavra. “Nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra” (At 6.4).

Estas coisas o Senhor fez aos ministros. Qual então, deveria ser sua função? Era basicamente dupla. Primeiro, eles deviam “cumprir o serviço do tabernáculo do Senhor”. Sob a disposição da Velha Aliança, isto significava as várias cerimônias, oferendas e deveres ligados ao tabernáculo.

Depois, em segundo lugar, “deviam estar perante a congregação para ministrar-lhe”. O ministro recebia a Palavra do Senhor e então a entregava fielmente ao povo. O ministro ficava como mensageiro de Deus e pregava a palavra viva de Deus. Ele diligentemente aplicava aquela Palavra para eles em seus casos e vidas específicos.

O problema era que os “ministros” a quem se refere Números 16 tinham tudo isto como “uma pequena coisa”. Eles eram escolhidos pelo Senhor, separados para o seu serviço, incumbidos da administração do tabernáculo, encarregados da pregação da Palavra de Deus – tudo isso, e eles consideravam “coisa de somenos!” O episódio sugere lições importantes para nós hoje.

Uma visão pobre do ministério não é precisamente culpa da igreja ou da sociedade. Sugerimos que os ministros do evangelho devem recordar seu honroso chamado com mais freqüência. Como Paulo, eles fariam bem em “Glorificar seu ministério” (Rm 11.13). Possa o Senhor da igreja que é o Senhor de tudo, renovar seus servos em seu alto e nobre chamado! Possa ele encher seus corações com fogo e suas colunas dorsais com aço! Possam os ministros não verem a si mesmos, “ajudantes de carreira” na sociedade, nem como “gerente de pessoal” na igreja, mas possam eles verem-se a si mesmos como escolhidos, ungidos e honrados pelo Senhor.

O ministério é uma honra advinda do Senhor Jesus Cristo. Uma visão bíblica do ministério da Nova Aliança deve começar com Efésios 4.11: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”... “Para o trabalho do ministério”. O pastor–mestre é um dom do Senhor que ascendeu, para a Sua igreja. Como I Tm 1.12 coloca: ”Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério“. Que honra advinda de Cristo Jesus, ser colocado no ministério e depois ser habilitado para realizar a obra da sua graça! John Brown podia dizer que o ministro é ”por Cristo designado, dirigido, sustentado e recompensado“. Que honra inexprimível ser tão completamente dependente do Senhor da Glória!

Um dos ministros da Nova Inglaterra olhou para trás com humildade quando se comparou a Davi no Salmo 78.70: “Também escolheu a Davi, seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas”. “O idoso pregador não viu qualquer razão por que o Senhor o teria tirado do seu ”aprisco“ e o honrou com um ministério frutífero para muitas almas. Se qualquer ministro mantiver este avançado conceito, que o Senhor o elevou ao ministério por sua graça, isto fará muito para mantê-lo afastado de uma visão pobre do pregar.

Jonathan Edwards pregou um memorável sermão, “A Verdadeira Excelência de um Ministério do Evangelho”. Ali ele mostrou como Jesus havia honrado João Batista, (Jo 5.35): “Ele era a lâmpada que ardia e alumiava”. E assim, solicitou Edwards, todo ministro deve lutar para brilhar, pois Cristo “aprecia grandemente” seus ministros. Edwards também chamou a atenção para os filhos de Eli que não cumpriram seu ofício. “Eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para ser meu sacerdote, para subir ao meu altar, para queimar o incenso e para trazer a estola sacerdotal perante mim; Por que pisais aos pés os meus sacrifícios?” (I Sam2. 28,29 a). Vemos nestes filhos de Eli o mesmo coração existente em Coré, o coração que vê levianamente a grande honra do serviço para o Senhor.

O ministro de Cristo deveria olhar para o seu ofício com o mesmo apreço com que o próprio Mestre o faz. Fazer qualquer coisa menos é desonrar seu nome e ter uma visão pobre do privilégio que lhe é conferido. O ministério é um nobre chamado. Paulo não hesitou em dizer: “Eu magnífico o meu ofício”. Jeremiah Burroughs escreveu: “A obra do ministério é uma grande obra... Cristo a considera uma coisa importante... oh, que aqueles, então, que estão no ministério considerem isto uma obra poderosa e importante, como uma tarefa solene”. Se Moisés diz que é uma grande coisa, e Paulo supremamente, Cristo, então quem somos nós para ter visão pobre do ministério cristão? Dr. Martin Lloyd –Jones deixou um exemplo encorajador para os ministros. Ele deixou uma carreira médica promissora e ainda testificou ao longo de sua vida que não viu isto com sacrifício. Ao contrário, sentiu-se profundamente privilegiado em ter sido chamado para ser ministro do evangelho. Através dos anos, muitos pregadores desanimados chegaram à sacristia da capela de Westminster e saíram com uma visão elevada do ministério e não menos do seu próprio ministério.

Em sua exposição de Efésios, Dr. Lloyd–Jones afirma: “Este é o significado e o propósito do ministério. Esta é a minha função como um pregador e mestre, fui chamado para fazer isto. Passei meu tempo lendo este livro e tentando expô-lo. Esta é a razão porque vocês devem vir e ouvir”. Oh, que todos os ministros possam manter esta atitude com relação ao ministério e não hesitar em dizer assim ao seu povo! Faria um grande bem para nós relembrar o que Latimer disse uma vez para um homem que cinicamente afirmou que pregar “de nada adianta”. Latimer replicou: “Esta é uma resposta perversa, mui perversa”.

O ministro deve clamar ao Senhor para revigorá-lo com um devotamento paciente para a grande obra. Se existe uma porção da Escritura inerrante para a qual ele deve voltar-se, é I Co 4: “Assim, pois importa que os homens nos considerem como ministros e despenseiros dos mistérios de Deus... nos tornamos espetáculo... somos loucos por causa de Cristo... desprezíveis... sendo injuriados... caluniados... escoria de todos” (I Cor 4.1-13). Aqui está um ministro que sabe, ele próprio, ter sido designado por Cristo e comissionado com os mistérios do evangelho. Que grandiosa coisa! E, contudo, que coisa pequena é aos olhos do mundo – algumas vezes também aos olhos da igreja. Que pode fazer e dizer o ministro? “O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.

No final, o que importa é a fidelidade ao Senhor. “Quem é, pois o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Mat 24.45,46).

O ministro, porém, pode perguntar: “Senhor, se tu tens me enviado e eu estou falando fielmente, por que esta grande obra parece não ser bem sucedida?”. Aqui o ministro deve permanecer com Paulo: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus... cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho” (I Cor 3.6,8). O Senhor da seara o enviou para plantar, mas não para ver uma vasta colheita? Então, seja devotado à honra de plantar e regar para o Senhor. Spurgeon uma vez colocou assim: “Sua esfera pode ser muito limitada. Isto não importa; mas importa que você seja fiel ao Senhor”. Ministro seja devotado a sua grande obra, pois não há “coisa pequena” a ser encontrada, fazendo o que o Senhor o enviou a fazer.

Como em nossos dias veremos um retorno a uma visão elevada do ministério? Deveria começar com o próprio ministro. Ele deve ter a ousadia dada por Deus para permanecer diante do povo de Deus, sabendo em sua própria consciência que ele é um ministro de Cristo. “Ele me enviou para falar e mostrar para vocês grandes coisas da sua Palavra. Por isto é que vocês devem ouvir”.

Hoje não vemos o parlamento sentado aos pés de um Owen. O povo de Boston não se extasia mais com as palavras de um Jonh Cotton. Mas, os ministros ainda são honrados quando verdadeiramente servem a Cristo. Possam os servos do Senhor magnificar seus ofícios por suas vidas santas, por sua pregação poderosa e por seu devotamento à maior obra de todas! Possam as igrejas apreciá-los altamente, em amor, por causa do trabalho que realizam (I Ts 5.13)!



sábado, 15 de janeiro de 2011




Crise de Perdão na Família

Marcelo Correia Silva

INTRODUÇÃO:
* Este estudo pressupõe que há falta de perdão nos relacionamentos familiares. Será que essa pressuposição é verdadeira?

* Se olharmos para as estatísticas de separações entre marido e mulher e entre pais e filhos (abondono do lar), temos que admitir que o perdão não está sendo praticado.
* A crise de perdão na família reflete uma crise conjugal.
* A crise conjugal reflete uma crise espiritual. Os nossos relacionamentos horizontais dependem de nosso relacionamento vertical.


I. A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO:


A. Uma família não pode subsistir sem perdão, pois invariavelmente vamos errar uns com os outros. O perdão é a possibilidade da convivência.

B. O perdão é um indicador de nossa compreensão do amor de Deus por nós (Cl 3.13b)

C. Todos nós experimentamos ofensas: um amigo que nos trai, um filho ingrato, a parcialidade dos pais, uma palavra áspera, uma acusação falsa, uma data pessoal esquecida, a indiferença para comigo de alguém que me é importante. Perante a ofensa exercemos a escolha. Podemos "perdoar ou tornar-nos ressentidos, amar ou odiar, estabececer relacionamentos ou rompê-Los." A primeira escolha leva-nos á liberdade constante, uma vida de siceridade e opções . A segunda escolha, inevitavelmente, leva-nos a uma escravidão dentro de nós mesmos. A primeira resulta em crescimento espiritual, a segunda, em amargura. PERDÃO É CURA.


II. OFENSAS COMUNS NA FAMÍLIA:


A. Papéis não assumidos.
Maridos - liderança em amor, disciplina dos filhos, direção espiritual, sustento do lar.
Esposas - submissão e respeito, cuidado da Casa, apoio e estímulo para o marido, orientação aos filhos.
Filhos - honra e obediência aos pais.
Pais - orientação e disciplina firme, amorosa e coerente, amizade, suprimento emocional, material e espiritual.

B. Negligência às necessidades básicas.
Dos maridos - respeito, realização sexual.
Das esposas - carinho, proteção, atenção e amizade.
Dos filhos - atenção, tempo, amizade.
Dos pais - obediência, boa conduta.

C. Falhas pessoais:
1. Esquecimentos. (datas, promessas, etc)
2. Egoísmo.
3. Ira.
4. Agressões (físicas, verbais)
5. Infidelidade (quebra dos votos conjugais - quais?)



III. O QUE É O PERDÃO?


A. O perdão não é basicamente uma emoção mas uma decisão! É um ato de minha vontade, não de minhas emoções. (Cl 3.13)


B. O perdão é a decisão de não levantar mais a ofensa perante três pessoas : Deus, os outros (incusive o ofensor), e eu mesmo.

C. Perdão é diferente de absolvição. Absolvição relaciona-se com as consequências da ofensa, enquanto perdão ralaciona-se com a nossa atitude (reação emocional) para com a ofensa e para com o ofensor.

D. Perdão é portanto uma questão de obediência a uma ordem do Senhor (Ef 4.32; Lc 17.3-10)


E. Perdão é unilateral; ele não depende dos "méritos" do ofensor. (Ilustr. Coren TenBoom e o carrasco nazista.

F. Não há limite para se perdoar (Mt 18.21,21)




IV. ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE O PERDÃO:

A. Perdão é uma reação positiva para com a ofensa, ao invéz de uma reação negativa para com o ofensor. Ofensas são oportunidades para ou perdoar ou ficar amargurado. Uma reação positiva significa olhar aquela ofensa como oportunidade para crescer na vida e/ou para refletir as qualidades de Cristo para com o ofensor.


B. Ao perdoar podemos ver o ofensor como instrumento de Deus em nossa vida. (Gn 50.15-21).

C. O perdão significa cooperar com Deus na vida do ofensor.

D. Ao perdoar reconhecemos o direito que só Deus tem de julgar. (Rm 12.19).



V. CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PERDÃO:

A. Consequências Físicas: amargura prolongada causa alguns efeitos físicos tais como úlceras, pressão alta, descargas de adrenalina (por causa da associação com a Ira) e outras complicações.


B. Consequências Emocionais: depressão é a maior consequência. Uma amargurar prolongada pode gerar um foco emocional em nossa mente que tira de nós uma Grande dose de energia por causa de força que precisamos para manter nossas "broncas" contra aqueles que nos ofenderam.

C. Consequências Espirituais: nosso relacionamento com Deus é sensivelmente prejudicado, visto que estamos em desobediência à Sua Palavra. (Ef 4.31, Mt 18.22,35). Tudo isso aparecerá inevitavelmente no contexto familiar.



VI. COMO PERDOAR:



A. Decida perdoar. Primeiro vem a obediência e depois o sentimento.



B. O perdão pode implicar em confrontação. (Mt 18.15)



C. Motive-se no exemplo de Cristo. (Cl 3.13) Dependa da Sua Graça. (Rapaz crente que perdeu a esposa e o filho baleados e um assalto ao Banco) - Fp 4.13



D. Busque o bem do ofensor (Rm 12.20). Isso significa, no mínimo, oração, mas pode significar muito mais.



E. Faça um compromisso com Deus de jamais levantar a(s) ofensa(s) perante Ele, perante os outros (inclusive o ofensor), e perante você mesmo. 



CONCLUSÃO:
Desafio ao perdão!


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EVANGELISMO EM ROMANOS

Pr. Steve Pittman


I.              Deus Não Tem Acepção de Pessoas

1.    Rm 2.11 - "Porque para Deus não há acepção de pessoas."
1.1  At 10.34,35 "...Deus não faz acepção de pessoas... Em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável."
A)     Jo 6.28,29 - "...Que faremos para realizar a obra de Deus?... Creiais... Foi enviado" Esse verso mostra o que é ser justo perante Deus.
1.2  II Cr 19.7 - "...não há no Senhor..., injustiça, imparcialidade, nem... Suborno."
1.3  Jó 34.19 - "...não faz acepção das pessoas de príncipes, ....nem Rico mais do que pobre."

2.     Duas Áreas que Deus Não faz Acepção de Pessoas
2.1  Salvação
A)     At 10.34,35 - "...Deus não faz acepção de pessoas... Em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável."
B)    Ap 19.5 - "...Daí louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que os temeis, os pequenos e grandes."
2.2  Condenação
A)     Ap 20.11,12 - "Vi um Grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para else. Vi também os mortos, o grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono... E os mortos foram julgados, segundo as suas obras..."

II.            Deus Vai Julgar os Segredos dos Homens
1.    Rm 2.16 - "no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho."
1.1  Jo 5.22 - "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento,"
1.2  Jo 5.27 - "E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem."
1.3  Jo 12.48 - "Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia."
1.4  Lc 12.4,5 - "Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer."
1.5  Ap 1.18 - "...eis que estou vivo pelo séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno."
1.6  Tg 4.12 - "Um só é Legislador e Juiz, aquele que salvar e fazer perecer; TU, porém, quem és, que julgas o próximo?"
1.7  II Tm 4.1 - "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus que há de julgar vivos e mortos..."
1.8  At 10.42 - "e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos."


III.           Provar que a Bíblia é a Palavra de Deus
1.     Você acredita que a Bíblia é a palavra de Deus?
1.1  Rm 3.4 - "De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem..."
1.2   Ts 2.13 - "Outra razão ainda temos nós para incessantemente Dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes."
1.3  Sl 138.2 - "...pois magnificaste acima de tudo o teu Nome e a tua palavra."
1.4  Is 42.21 - "Foi do agrado do Senhor, por amor da sua própria justiça, engrandecer a lei, e fazê-la gloriosa."
1.5  2 Tm 3.16 - "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,"
1.6  2 Tm 2.15 - "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." Esse vai ligado com Rm 3.4 - Deus é verdadeiro, por isso, a sua palavra é a palavra da verdade.

IV.           Todos os Homens são Pecadores
1.    Rm 3.10 - ..."Não há um justo, nem sequer um."
1.1  Pv 20.9 - "Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou do meu pecado?"
1.2  I Rs 8.46 - "Quando pecarem contra it (pois não há homem que não peque)..."
1.3  Jó 14.4 - "Quem da imundícia poderá tirar cousa pura? Ninguém."
1.4  Jó 15.14 - "Que é o homem, para que seja puro?
1.5  Jó 25.4 - "Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?"
1.6  Sl 51.5 - "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe."
a)     Rm 5.12 - "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram."

2.    Rm 3.11 - "não há quem entende..."
2.1  I Cor 2.14 - "Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus porque lhe são loucura, e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente."
2.2  Jó 32.8 - "Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz entendido."
2.3  I Ts 2.13 - "Outra razão ainda temos nós para incessantemente dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes."
2.4  II Tm 2.7 - "Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as cousas."
2.5  Jo 8.37,43 - "...contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não está em vós. Qual a razão porque não compreendei a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra."
a)     Jo 3.10 - "Tu é mestre em Israel e não compreende estas cousas?" Exemplo de Nicodemos

3.    Rm 3.11 - "...não há quem busque a Deus;"
3.1  Jo 1.13 - "os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."
3.2  Lc 9.56 - "Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las..."
3.3  Mt 18.11 - "Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido."
3.4  Jo 3.17 - "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

4.    Rm 3.12 - "Todos se extraviaram..."
4.1  Is 53.6 - "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos."
4.2  Ef 2.12 - "naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, sem Deus no mundo."
4.3  1 Pe 2.23-25 - "...Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo das vossas almas."

5.    Conclusão:
5.1  Rm 3.12 - "...à uma se fizeram inúteis..."
5.2  Rm 3.12 - "...não há quem faça o bem..."
5.3  Rm 3.12 - "...nem há nem um sequer."

V.            Para que serve as Boas Obras?
1.    Rm 3.19 - mostrar que: "...todo o mundo seja culpável perante Deus,"
2.    Rm 3.20 - "visto que ninguém será justificado... pelas obras da lei..."
2.1  Mt 5.16 - "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."
2.2  Ef 2.10 - "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas."

VI.           O Que Nós Homens Precisamos Entender?
1.    Rm 3.23 - "...todos pecaram e carecem da glória de Deus,"
1.1  Sl 130.3 - "Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?

VII.         Somente Justos podem ter Paz com Deus
1.    Rm 5.1 - "Justificados..." Significado: Ser declarado justo
2.    Rm 5.1 - Como ser Declarado justo? "...por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;"


VIII.        Cristo Morreu para nos fazer Justos e ter paz com Deus
1.    Rm 5.7 - "Dificilmente alguém morreria por um justo..."
2.    Rm 5.8 - "...Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores."
3.    Rm 5.10 - "...quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante... seu Filho..."

IX.           Cinco Coisas que o Descrente É:
1.     Inimigo de Deus
1.1 Rm 5.10 - "Porque, se nós, quando inimigos..."
a)     Cl 1.21 - "E a vós outros também, que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,"
b)    Rm 8.7 - "Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar."
c)     Tg 4.4 - "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."

2.     Morto Espiritualmente
2.1 Ef 2.1,5 - "Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, e estando nós mortos em nossos delitos,..."
a)     Cl 2.13 - "E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões..."
b)    Lc 9.59,60 - "A outro disse Jesus: Seque-me. Ele porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa os mortos o sepultar os seus próprios mortos..."
1.     Mt 8.22 - "Replicou-lhe, porém, Jesus: Segue-me, e deixa os mortos o sepultar os seus próprios mortos."
c)     Jo 5.24 - "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida."

3. Filhos da Desobediência
 3.1 Ef 2.2 - "nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência."
a)     Porque? 1 Pe 4.17,18 - Não obedeceu o evangelho de Cristo "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?
b)    Qual o fim do que não obedecem o Evangelho? 2 Ts 1.7-9 - "e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder,"
c)     Ef 5.6 - "Ninguém vos engane com palavra vãs; porque por estas cousas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência."
d)    Cl 3.6 - "por estas cousas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência."

4.     Filhos da Ira
     4.1 Ef 2.3 - "entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais."
a)     Ef 4.17 - "Isto, portanto, digo e no Senhor testifico, que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seu próprios pensamentos."
b)    Jo 3.36 - "Por isso quem crê no Filho tem a vida; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."
c)     Ef 5.6 - "Ninguém vos engane com palavra vãs; porque por estas cousas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência."
d)    Is 55.7-9 - "Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar..."
e)     Cl 3.6 - "por estas cousas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência."
                       
5.     Filhos do Diabo
5.1 Ef 2.2 - "...do espírito que agora atua nos filhos da desobediência."  Quem é este Espírito? diabo
a)     1 Jo 3.8 - "Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio..."
b)    1 Jo 3.10 - "Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, também aquele que não ama a seu irmão."
c)     Mt 13.38 - "o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;"
d)    Jo 8.41-44 - "Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe eles: Nós não somos bastardos; temos um pai, que é Deus. Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira."
e)     Jo 3.16 - "...que enviou seu filho unigênito..." Cristo é o único filho de Deus
f)     Jo 1.18 - "Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou."
g)    Rm 8.29 - "...a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."
1.     De que forma podemos ser filhos de Deus e irmãos de Jesus?
1.1  Jo 1.12 - poder de Deus - "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feito filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome;"
1.2  Rm 8.15,23 - adoção - "Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai... aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo."
1.3  Gl 4.4,5 - adoção - "vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."
1.4  Ef 1.5 - adoção - "nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,"

X.            O destino do Homem é a Morte
1.    Rm 5.12 - "...a morte passou a todos os homens porque todos pecaram."
1.1  I Cor 15.22 - "Porque, assim como em Adão todos morrem..."
1.2  Rm 6.23 - "porque o salário do pecado é a morte..."
a)     Gn 2.17 - "mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." consequência do pecado: morte física e espiritual

XI.           A Salvação é de Graça
1.    Rm 6.23 - "...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus..."
2.     Ef 2.5,8,9 - "e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo - pela graça sois salvos - , Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."
3.     Tt 3.5 - "não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo."
4.     Is 64.6 - "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam."
5.     Jo 6.28,29 - "Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta, que creiais naquele que por ele foi enviado."
6.     I Cor 2.12 - "Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente."
1.3  II Tm 1.9 - "que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos,"
1.4  I Cor 15.22 - "Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo."

XII.         O Homem Precisa aceitar o presente de Deus  que é a Sua Justiça em Cristo
1.    Rm 10.1-3 - os homens têm zelo por Deus, porém não com entendimento.
1.1  I Cor 1.30 - "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação e redenção,"
1.2  Jo 3.17-19 - "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
1.3    Fl 3.9 - "e ser achado nele, não tendo justiça própria que procede da lei, senão a que  é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;"

XIII.        Como Receber este Presente?
1.    Rm 10.9-11 - "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido.
2.       v. 9 - Enfatizar e explicar: Cristo como Senhor
a)     Lc 6.46 - Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
b)    Mt 7.21-23 - " Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
c)       v. 10 - crer com o coração e confessar com a boca
2.1  v. 11 - "...Todo aquele que nele crê não será confundido."

OBSERVAÇÕES
1.     Procure sempre se identificar com a pessoa, lembrando que você um dia teve que entender tudo isto.
2.     Enfatize e repita os pontos já ensinados, a fim de ver se a pessoa está realmente entendendo.
3.     Explique termos como: justificados, boas obras, etc. Pois as pessoas não sabem o que significam.
4.     Os versículos base de cada ponto são do livro de romanos, porém, os versículos de cada subponto serão usados para argumentar e defender o ponto, a que o subponto pertence.
5.     As partes de cada versículo, são as partes que devem ser enfatizadas no evangelismo.


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