terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Conheça o Camelo

Bob Devine

Se alguma vez você duvidou da existência de Deus, conheça um projeto extremamente técnico e de construção complexa: o camelo dromedário.

 
Quando estou com fome, como qualquer coisa que encontro - uma correia de couro, um pedaço de corda, o tenda do meu dono, ou até um par de sapatos.

Minha boca é extremamente grossa por dentro e nem mesmo um pedaço de cacto chega a incomodar. Mas o que eu gosto mesmo é de comer grama e outras plantas que crescem no deserto na Arábia.

Sou um camelo, um dromedário, mais exatamente. Vivo nos desertos do Oriente Médio. Meu nome científico é Camelus dromedarius, de modo que você pode me chamar de uma forma ou de outra, que não me incomodo. Tenho um primo chamado Camelus bactrianus e muitas pessoas nos confundem. Eu só tenho uma corcova. Meu primo é que tem duas.

Minha corcova, que chega a pesar trinta e seis quilos, contém gordura, o combustível para meu organismo, e não água, como algumas pessoas imaginam. Meu Poderoso Criador mê deu essa corcova pois sabia que nem sempre eu conseguiria encontrar vegetação para comer ao atravessar os desertos. Quando não encontro nada para comer, meu organismo automaticamente consome a gordura que está armazenada na corcova, alimenta meu corpo e eu continuo forte e posso caminhar. A corcova é meu suprimento de energia de emergência.

Se eu não conseguir encontrar nada para comer, meu corpo vai consumindo a gordura que está na corcova, até que ela fica murcha e começa a cair para um dos lados do meu corpo. No entanto, assim que chego a um oásis e começo a comer novamente, rapidamente a corcova volta à forma normal.

Sou famoso porque consigo beber quase cem litros de água em apenas dez minutos. Meu Projetista criou-me de uma forma tão fantástica que em questão de minutos toda a água que bebo chega aos bilhões de células microscópicas que formam meu corpo.

Logicamente, a água que bebo vai primeiro para meu estômago. Ali, os vasos sanguíneos sedentos absorvem e transportam rapidamente essa água para todo meu corpo. Alguns cientistas fizeram uma verificação no meu estômago dez minutos após eu beber setenta litros de água e constataram que estava totalmente vazio.

Em um dia inteiro de caminhada, consigo carregar uma carga de 180Kg por quase 150 quilômetros, atravessando um deserto seco, sem parar um minuto para beber ou comer coisa alguma. Na verdade, consigo ficar até oito dias inteiros sem beber água, mas então fico realmente esgotado. Perco mais de 100 Kg e fico magérrimo, no osso e na pele. Mesmo assim, ainda me aguento em pé! Emagreço porque bilhões de células no meu corpo perdem água e ficam sem gordura.

Normalmente, meu sangue contém 94% de água, exatamente como o seu. No entanto, quando não encontro água para beber, o calor do sol gradualmente me faz perder um pouco da água do meu sangue. Os cientistas descobriram que meu sangue pode perder até 40% da água, e mesmo assim continuo saudável. Somente para você ter uma idéia, se um ser humano perder 5% da água no sangue, a visão fica comprometida; se a perda for de 10%, a pessoa enlouquece; com 12%, o sangue fica tão espesso que o coração não consegue bombeá-lo mais e pára. Você morre.

No entanto, isso não acontece comigo. Por que? Os cientistas dizem que meu sangue é diferente. Meus glóbulos vermelhos são alongados, e não arredondados, como no ser humano. Talvez seja isso que faça a diferença.

Isso prova que fui projetado especificamente para o deserto, ou o deserto foi criado para mim. Alguma vez você já ouviu falar que pode existir um projeto sem que exista o projetista?

Quando encontro água, bebo sem parar por quase dez minutos e meu corpo magro começa a mudar quase imediatamente. Perco a magreza e recupero os 100 quilos que perdi.

Embora eu perca muita água no deserto, meu corpo a conserva da melhor maneira possível. Quando meu inteligente Engenheiro me projetou, ele me deu um nariz que poupa água. Quando expiro, meu nariz retém toda a umidade do ar que sai dos meus pulmões e absorve essa água nas membranas nasais.

Os vasos sanguíneos nessas membranas absorvem a umidade e devolve essa água para o sangue. É uma espécie de sistema de reprocessamento, como se diz na engenharia. Muito interessante, não acha? Ele só funciona porque meu nariz tem uma temperatura inferior a do corpo. Meu nariz transforma a umidade do ar que sai dos meus pulmões em água novamente. Mas, como meu nariz é mais frio? Respiro o ar quente e seco do deserto e ele passa pelos meus orifícios nasais umedecidos. Isso produz um efeito de resfriamento e a temperatura no interior do meu nariz fica vários graus abaixo da temperatura do resto do corpo.

Gosto de percorrer as belas dunas de areia. Na verdade, acho o trabalho fácil, pois meu Criador me deu pés especialmente projetados para caminhar no deserto. Minhas patas são bem largas e ficam ainda mais largas quando eu piso.

Cada um dos meus pés tem dois longos dedos revestidos de um couro bem grosso. Minhas solas são almofadadas. Elas não permitem que eu afunde na areia macia. Isso é bom, pois freqüentemente meu dono quer que eu o carregue por mais de cento e cincoenta quilômetros, atravessando o deserto em apenas um dia. (Caminho em um ritmo de aproximadamente quinze quilômetros por hora).

Algumas vezes, uma grande tempestade de areia acontece no deserto e ergue muita poeira no ar. Meu Projetista colocou músculos especiais nas entradas das minhas narinas, que fecham as aberturas nasais, mantendo a areia fora do meu nariz, mas ainda permitindo a passagem do ar para os pulmões.

Minhas pálpebras descem sobre meus olhos como telas, protegendo-me da areia e do sol, mas ainda permitindo que eu veja claramente. Se um grão de areia conseguir passar e entrar no meu olho, o Criador previu isso também, e me deu um colírio interno que automaticamente remove a areia dos meus olhos.

Algumas pessoas acham que sou orgulhoso só porque sempre ando com minha cabeça bem erguida e meu nariz empinado, mas isso é por causa da forma como fui criado. Minhas pestanas são tão espessas e grandes que preciso manter minha cabeça bem erguida para conseguir ver de cima para baixo. Estou contente com elas, pois protegem meus olhos da luz excessiva do sol.

Os povos do deserto dependem de mim para muitas coisas. Não apenas sou a melhor forma de transporte para eles, mas também sirvo como fonte de alimento. A dona Camelo produz leite muito rico em gordura que as pessoas usam para produzir manteiga e queijo. Eu troco minha pelugem uma vez por ano e ela pode ser usada para produzir tecido e roupas. Alguns camelos jovens também são usados para a produção de carne, mas não gosto de falar sobre esse assunto.

Por muito tempo, os camelos foram chamados de "navios do deserto" por causa do modo como balançamos de um lado para outro quando caminhamos. Algumas pessoas que montam sentem enjôos quando não estão acostumadas.

Balanço de um lado para outro ao caminhar por causa da forma como minhas pernas funcionam. Ambas as pernas de um lado movem-se para a frente ao mesmo tempo, elevando aquele lado. Meu movimento "esquerdo, direito, esquerdo, direito" dá à pessoa que está montada a impressão que está em uma cadeira de balanço mas que se move nas laterais.

Quando eu tinha seis meses de idade, uma joelheira especial começou a crescer nas minhas pernas dianteiras. O Criador sabia que eu precisaria delas. Elas me ajudam a levantar meu corpo de 450 Kg do chão. Se eu não as tivesse, rapidamente meus joelhos ficariam feridos ou inflamados e eu teria dificuldade para me abaixar. Talvez até morresse de cansaço.

É difícil para mim compreender por que algumas pessoas dizem que evolui de alguma outra forma para o que sou hoje. Sou um dromedário - uma criatura de constituição muita complexa e técnica. Criaturas como eu não aparecem do nada. Elas são planejadas em uma prancheta por Alguém muito brilhante, de uma mente muito lógica.

João 1:1 diz, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." O Verbo aqui significa "o Ser lógico e inteligente".
O verso 3 diz, "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."
Quem era o Verbo? Veja o verso 14, "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória do unigênito do Pai."

Quem se fez carne? O Senhor Jesus Cristo, o Verbo que criou todas as coisas, inclusive o camelo dromedário.


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Lar Doce Lar
 
O VERDADEIRO AMOR DEVE SER PRÁTICO
 
 

Pr.Nélson R. Gouvêa

E por se multiplicar a iniqüidade, o amor de quase todos esfriará... (Mt. 24:12)

Por que será que observamos através dos tempos cada vez mais a falência do amor? Estou me referindo a um amor prático, ao amor de compromisso, a um amor de fidelidade, de cumplicidade. Um amor que resiste a idade, os problemas de doenças, tentações, que segundo as declarações do apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, “Um amor que não se porta inconvenientemente, que não busca os seus próprios interesses, que não se irrita, que não suspeita mal”, ou seja, “Um amor confiável, um amor que é justo, que se regozija com a verdade. Que sofre, que crê, que espera e que suporta tudo”. Será que é possível vivenciar esse tipo de amor em nossos dias? Não um amor platônico ou aquele amor doentio que traz mais insegurança do que estabilidade nos relacionamentos. 
 
Quando penso no amor, a minha mente têm dificuldade em absorver o envolvimento pré-nupcial, onde o amor torna-se sinônimo de relacionamento sexual. Quando penso no amor entre duas pessoas fica difícil imaginar um relacionamento entre homossexuais onde a cumplicidade desenvolve-se no campo da malignidade e na falta do temor a Deus cometendo torpezas com seus próprios corpos, onde não somente estão absorvendo imundícies, como sua alma e seu espírito. 
 
Os poetas, os compositores ou pintores em todas as épocas, tentam de todas as formas passar para o papel relacionamentos entre pessoas, retratando com muita propriedade sentimentos negativos ou positivos; porém amar e ser amado só podem ser vivenciados porque quem consegue transformar os seus sonhos em realidade. Isto porque não vivemos somente de emoções. Temos que ser práticos. 
 
O amor de um casal legitimado pela benção do Senhor, pelos laços do matrimônio e testemunhado pela sociedade, pode e deve passar na prova do tempo. Infelizmente a durabilidade de um relacionamento conjugal hoje em dia está deixando e muito a desejar. A qualidade, a essência do verdadeiro amor não está sendo cultivada pelos casais. O romantismo é o elo de felicidade de ambos e é sumariamente colocado à prova todos os dias.  
 
Outro fator também que devemos considerar é a auto-suficiência que encontramos na vida de muitos casais que chegam a pensar que podem ficar distanciados de Deus. Jesus Cristo não faz parte de suas vidas. De fato o Senhor Jesus é convocado apenas, quando vez ou outra o casamento está por um fio. Logo os conselheiros entram em ação, os pastores são procurados para oração, as reuniões na Igreja passam a ser mais visitadas. Já no tempo do apóstolo Paulo, ele conseguiu detectar estas anomalias, isto é: desvios que têm sido cometidos nos relacionamentos quando se referem ao amor. E com simplicidade, deixa-nos um capitulo inteiro, o capitulo 13 de I Coríntios instruindo-nos com sérias revelações do que é a prática do verdadeiro amor. 
 
Gostaria de deixar com você duas histórias que eu e minha esposa Solange ouvimos no Seminário Betânia à alguns anos atrás, quando ainda estávamos nos preparando para o Ministério. Esta história foi contada pelo professor Patric Dugan. São verídicas e ajuda-nos a compreender o que é o amor, quando procuramos fazer o melhor para Deus e para o nosso próximo. 
 
A primeira história é sobre um casal, com aproximadamente dois anos de vida conjugal que foram passar um período de férias numa fazenda e entre as opções de lazer resolveram cavalgar. Tudo ia bem, até que o cavalo tropeçou e o rapaz caiu e bateu a cabeça numa pedra. Levado ao hospital, veio a notícia. Ele ficaria tetraplégico. Logo aquela jovem começou a ponderar os anos de vida que teria ao lado de um rapaz inválido. Afinal, ele não tinha mais nada para oferecer-lhe, a não ser trabalho e trabalho. Ela, jovem, fez a sua opção de separar-se dele deixando-o aos cuidados de seus familiares. Felizmente esta primeira história teve um final feliz, pois um tempo se passou e um milagre restaurou aquela vida. Aquele rapaz foi totalmente curado por um verdadeiro milagre de Deus e ficou sem seqüelas. Como podemos ver, era só uma questão de tempo, infelizmente a sua esposa não soube esperar.
 
A segunda história é também sobre outro casal. Eles já eram mais idosos, porém o marido havia contraído uma doença incurável de degeneração dos ossos e estava sendo tratado clinicamente em casa. Um leito hospitalar foi instalado na residência do casal. Era um compositor e compunha hinos sacros. Alguns deles fazem parte da coletânea de nossos hinários evangélicos. Ele compunha suas canções através de um gravador onde dizia as notas. Sua esposa do seu lado, cuidando dele com muito carinho e amor. Há cada duas horas sua cama tinha que ser virada para amenizar o seu sofrimento durante os anos. Ela ali do seu lado amando-o, sem receber nada em troca até o seu falecimento. 
 
Queridos, que tipo de amor você tem vivenciado em seu casamento? O Amor na base do troca-troca ou o amor na base do comprometimento, do compromisso e da fidelidade? O que você têm feito para manter a chama acesa do amor por seu cônjuge? 
 
Lembre-se: 
O amor é paciente é benigno;
 
Não é invejoso;
 
Não se vangloria;
 
Não se ensoberbece;
 
Não se porta inconvenientemente;
 
Não busca seus próprios interesses;
 
Não se irrita;
 
Não suspeita mal;
 
O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
 
Tudo sofre;
 
Tudo crê;
 
Tudo espera;
 
Tudo suporta;
 
O amor jamais acaba. 
 
Estas são as características do verdadeiro amor que você tem por seu cônjuge?
 Se não está praticando, que tal começar a partir de agora...
 
 
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