Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Epístola de Paulo aos Coríntios, 15: 54-b, 55) Rev. Ricardo César Vasconcelos
Esta semana mais uma vez muitos comemorarão a "Paixão" de Cristo. Oportunidade especial para cada um de nós pararmos para rever os passos de Jesus na Sua última semana. Relembrar qual foi a Sua última recomendação, Sua última tristeza, última alegria, e principalmente, o Seu último ato - o de substituirnos em nossa condenação... Sob a ótica cristã, aquela semana foi uma semana ímpar. Jamais houve ou haverá semana como aquela em que sobre Jesus Cristo recaíram a maior e absoluta injustiça.
Mas por que, sendo Ele D-us, permitiu tamanho desastre? Será que não havia uma forma prazerosa para nos salvar - além desta escolhida? O fato é que aquela era a nossa morte e, por amor, Ele tomou o nosso lugar. Jamais alguém fez tanto. Nenhum outro amor trouxe-nos ou trará tanto benefício. Sem dúvida alguma, aquela semana jamais será esquecida! Naquela semana, D-us, em semelhança humana, morreu de amor...
Quem seria capaz de ter chegado aonde Ele chegou pela loucura de nos amar com tanta intensidade? Que semana foi aquela, para ser reduzida a tão pobre festa de coelhos, ovos e chocolates! A Páscoa é a festa espiritual onde o cristão reconhece a sua eterna e incondicional dependência e gratidão a Cristo, pelo livramento da cruz devidamente merecida. Portanto, a Páscoa é a festa da salvação.
Mesmo que as circunstâncias dessa vida momentaneamente nos assaltem com sofrimentos e dificuldades descabidas, a ponto de nos deixar semi-abatidos. Aqueçamos na memória o fato jurídico-espiritual de que apesar de tudo e de todos, somos os filhos do Amor e da Vitória, herdeiros de um futuro sem lágrimas...
Em nome do Cordeiro de D-us, Jesus, que tira todo o pecado do mundo.
Boa Páscoa!
Fonte: PQDiario . |
sábado, 3 de abril de 2010
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