quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Os Passos de Neemias Rumo ao Sucesso


Clever Guth de Freitas


"Ou você vai, ou você racha.""foi" e não recuou, sabe porquê? Porque ele conhecia o problema que lhe afligia e por isso não teve medo de lutar contra ele. Ao esperar no Senhor pôde encarar sua realidade e seguir uma estratégia de fé, mas uma fé prática, tapando as brechas, lançando fora o medo, repreendendo o inimigo, vigiando e etc. Por isso, mesmo após ter vencido seus adversários e problemas, continuou no alvo, sem descansar, e aínda celebrando ao Senhor !!

  1. Conhecer os problemas

    Descobrir a origem – Ne 1:3
    Encarar a realidade – Ne 1:4
    Lembrar aonde caiu - Ne 1:5
  2. Não ter medo de lutar

    Seguir uma estratégia – 2:6
    Não desistir – 2: 10
    Não ouvir conselhos errados – Ne 2:18-19
    Não se impressionar com os opositores – Ne 4:1-3
  3. Esperar no Senhor

    Enquanto encara a realidade – Ne 4:4-5
    Enquanto segue uma estratégia – Ne 4:6
    Enquanto ora e recebe oração – Ne 4:9
  4. Praticar a Fé

    Tapando as brechas – Ne 4:13
    Não Ter medo – Ne 4:14
    Repreendendo o Inimigo - Ne 4:15
    Vigiando - Ne 4:16
    Tendo comunhão com os irmãos – Ne 4:19
    Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar – Ne 4:22
    Permanecer na Palavra – Ne 4:23
  5. Continuar no alvo

    Não descansar nunca – Ne 6:1-4
    Celebrando ao Senhor - Ne 8:5-7
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Família Equilibrada, Igreja Abençoada


Wanda de Assumpção



De pé, diante daquele mar de rostos femininos, eu me preparava para falar sobre família no I Encontro Nacional de Mulheres em Serra Negra. Embora tremendo diante de tamanha responsabilidade, eu sabia que estaria falando a ouvidos atentos, pois se há assunto que sempre interessa às mulheres, que as preocupa, é o da família. E hoje, mais do que nunca, temos razão em nos preocupar.

Tudo que ouvimos a respeito dos relacionamentos familiares nos pinta um quadro triste de famílias desestruturadas pela separação, pelos números cada vez mais elevados de divórcios, pelo grande número de adolescentes grávidas, por doenças sexualmente transmissíveis destruindo corpos jovens e vidas inocentes, pela violência que resulta de crianças sobrevivendo nas ruas, longe de qualquer cuidado e carinho, envolvidas com drogas, cigarro, bebidas.


Garanto que pelo menos um desses problemas já tocou sua vida, querida leitora. Já tocou a minha. Embora crentes, não estamos imunes aos estragos que vêm ocorrendo na família. Mas não precisamos nos desesperar, pois não estamos à mercê das circunstâncias em que vivemos. Deus, em Sua soberania e sabedoria, muitas vezes permite que passemos pelo sofrimento para aprendermos os Seus caminhos. Ele nos dá princípios sólidos e inabaláveis para nos dirigir, nos orientar e mostrar o que deseja para nós. Como criador amoroso do mundo em que vivemos, dos seres humanos e da família, Ele sabe do que precisamos para viver bem.


Quer ver um exemplo de como Deus planejou tudo para o nosso bem?


Vivemos num mundo governado por certas leis naturais, as leis da física. Mesmo que você não entenda nada de física, como eu, garanto que já ouviu falar na lei da gravidade. Essa é a lei que diz que, se cairmos de certa altura, há uma força que nos puxa para o chão e, portanto, inevitavelmente nos esborracharemos. Aprendemos essa lei desde os tombos que levamos quando começamos a trocar os primeiros passos e convivemos bem com ela respeitando-a e evitando situaçòes nas quais ela será exercida. Assim, é do nosso interesse respeitar e obedecer a lei da gravidade e outras como ela se quisermos viver bem e saudáveis.


São essas leis que mantêm em ordem toda a imensa estrutura do Universo. Elas não existem por capricho, pelo gosto de fazer as pessoas se esborracharem no chão quando caem de certa altura, mas para manter todo o Universo em existência. Se, por acaso, a alguém fosse concedido o poder de apertar um botão e desligar a gravidade, o Universo em si, na forma como o conhecemos e que permite a vida que temos, desapareceria no mesmo instante.


Da mesma forma que criou as leis físicas, Deus estabeleceu leis espirituais que têm suas funções definidas na boa ordem das coisas da alma e do espírito e as revelou em Sua Palavra, o nosso Manual do Fabricante. Para viver bem como pessoas e como famílias, precisamos respeitá-las e obedecê-las. São elas tão confiáveis, imutáveis e inabaláveis quanto a lei da gravidade e as outras leis naturais. Se quisermos famílias fortes e equilibradas, temos de buscar o que Deus diz ser bom e fazer o que Ele mandar.


Quando estudamos o plano de Deus para a família, vemos três momentos importantes: A. Como Ele estabeleceu o casamento; B. A triste descrição do que aconteceu quando nossos primeiros pais pecaram; e, C. O que precisamos fazer hoje para restabelecer a boa ordem da criação.


A. O projeto original

Quando Deus criou os seres humanos como homem e mulher, Ele os fez iguais em sua essência, mas diferentes em função, para viverem em comunhão perfeita com seu Criador. Eles viveriam num relacionamento de perfeita intimidade em todos os aspectos, sem nenhuma barreira, cimentado por uma visão comum dos objetivos de suas vidas, um vivendo para o outro como a melhor forma de desfrutar a felicidade de realizar-se totalmente como parceiros complementares. Alimentados continuamente pelo amor doador e gracioso de Deus, eles seriam vasos que, ao transbordar, derramariam esse mesmo amor doador e gracioso sobre o outro.


Deus fez primeiro o homem, e colocou-o no jardim do Éden “para o cultivar e guardar”. Ele seria o provedor e o protetor da criação. Depois, deu-lhe uma ordem: poderia se alimentar das frutas de toda árvore do jardim, mas não das da árvore do conhecimento do bem e do mal. A ordem representava uma prova da sua obediência, uma admissão da criatura sobre sua posição de ser criado diante do Criador, uma renúncia a qualquer vislumbre de autonomia.


Depois, Deus declarou não ser bom o homem estar só e disse como solucionaria aquele problema: “Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gen. 2:18). E tendo assim planejado, executou Seu plano, criando a mulher a partir de uma costela do homem e estabelecendo a família , pois abençoou os dois e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gen. 1:28).


Encontramos na Bíblia três afirmações referentes a cada elemento da família. São elas a forma como Deus nos revela Seu plano original para o relacionamentos entre marido e esposa, entre pais e filhos.


1. “O marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja” (Ef. 5:23).

2. A esposa é a ajudadora do seu marido (Gen. 2:18, 20b).

3. Os filhos são bênção e herança do Senhor Deus (Gen. 1:27-28; Sl 127:3).

Vamos examinar com mais detalhes essas afirmações.


1. O marido é o cabeça da mulher.

Quando o apóstolo Paulo escreveu essas palavras, usou a língua grega comum que as pessoas a quem sua carta era dirigida usavam no seu dia a dia. Segundo um estudioso , havia duas palavras que Paulo poderia ter usada. A primeira delas é a palavra arche (pronunciada “arque”), que é traduzida por “cabeça” no sentido de denotar anterioridade, autoridade, o primeiro em grandeza e que pode ser traduzida por magistrado, chefe, príncipe, governante, cabeceira de um rio, etc. Se ao usar a palavra cabeça Paulo quisesse indicar alguém com autoridade sobre a mulher, teria usado a palavra arche. Entretanto, ele usou outra palavra – kephalé -- que também é traduzida por cabeça.


Essa palavra, da qual vem a nossa palavra cefaléia para dor de cabeça, significa apenas cabeça, a parte do corpo humano. Kephalé também podia ser usada para se referir à parte mais proeminente, em termos de posição, mas nunca foi usada para significar "chefe ou mandatário". É também um termo militar que designa "o que lidera, o que vai à frente", embora não no sentido de dar ordens. Não é usada para o general, que dá ordens às tropas, mas, sim, para o batedor, o que vai à frente dos companheiros no campo de batalha, o que se expõe primeiro ao perigo a fim de proteger e orientar os que o seguem. A liderança do marido como cabeça vem de conhecer a vontade de Deus e segui-la.


Paulo conhecia bem as duas palavras e, inspirado pelo Espírito Santo, usou deliberadamente a segunda ao dizer que o marido é o cabeça da mulher, aquele que lidera indo à frente para proteger os seus, servindo-os e dando por eles a própria vida, como Cristo fez pela igreja.


Para que o homem possa desempenhar bem essa função, Deus o capacitou com mais força e energia físicas, mais agressividade, o que o torna mais competitivo, mais voltado para objetivos e idéias, mais lógico e racional, mais unilateral em seu modo de pensar. Quando todas essas qualidades são canalizadas em pról do bem da família, o homem se torna um líder extraordinário, um conquistador, um vencedor.


2. A esposa é a ajudadora do seu marido

Após haver criado o homem, Deus disse não ser bom que ele vivesse só. O próprio Criador lhe daria uma ajudadora que fosse da mesma essência e da mesma espécie que ele, mas diferente, para complementá-lo. Na essência, os dois seriam iguais. Na função, seriam diferentes, complementares.


Ao fazer a mulher, Deus usou um método diferente daquele usado para fazer o homem. Ela foi criada a partir de outro ser humano, estando assim ligada a ele de forma indestrutível. A palavra do original hebraico usada para descrever essa ajudadora é “ezer”, que significa a pessoa que está diante de outra, cercando, dando apoio, suporte. Ela é usada no capítulo 2 de Gênesis duas vezes para se referir à mulher, e em mais de cinqüenta vezes no restante do Antigo Testamento para se referir a Deus como o ajudador do Seu povo. Assim, a mulher, em sua maneira feminina de ser, reflete algumas das características do próprio Deus.


Para que ela pudesse ser uma ajudadora competente e fiel, Deus a capacitou física e emocionalmente para ministrar como especialista nos relacionamentos. Ela tem mais resistência física, é mais ligada aos sentimentos, mais comunicativa, mais intuitiva, mais relacional, mais ligada às pessoas e ao meio ambiente. O Dr. Paul Tournier, psiquiatra cristão suiço, que escreveu um livro só sobre as mulheres, diz que isso ocorre porque a mulher tem o sentido da pessoa. Por sua própria natureza, ela é mais sensível às necessidades das pessoas, aos seus sofrimentos, aos sentimentos. Essa é a essência da feminilidade.


3. Os filhos são bênção do Senhor

Os filhos fazem com que seus pais se tornem co-criadores com Deus. É através deles que um novo ser é formado, embora a vida em si venha diretamente das mãos de Deus. Eles são confiados aos pais durante um período breve da vida para serem por eles criados e nutridos até atingirem a idade em que podem assumir as responsabilidades da vida adulta.


Através do cuidado dos filhos, os pais aprendem sobre o amor e o cuidado de Deus e amadurecem como pessoas. Eles são a fonte de nossas maiores alegrias e de nossas maiores tristezas.


No plano original de Deus, a família estava assim constituída, em amor, harmonia e plena felicidade. Ela foi criada para o bem do ser humano e faz parte da graça comum de Deus para toda a humanidade. Infelizmente, porém, o pecado entrou no paraíso e distorceu o que Deus havia criado como bem. É por isso que a família hoje encontra tantos problemas e dificuldades. Apesar de o projeto original ter sido perfeito, ele é hoje vivido por seres imperfeitos. Entretanto, o plano não mudou e Deus mesmo já proveu uma forma de restauração, como veremos na continuação deste estudo.


Famílias desestruturadas não são coisa de hoje. A Palavra de Deus nos dá um retrato autêntico das dificuldades enfrentadas pelas famílias, começando com a de Adão e Eva. Imagine você criar dois filhos e depois um matar o outro! Que sofrimento pode ser maior do que esse para os pais?


Essa foi a realidade que a escolha dos dois primeiros seres humanos legaram a todos nós. Separados de Deus ao escolherem seu próprio caminho, eles logo entraram em conflito. A harmonia que haviam desfrutado até então evaporou-se ao calor das acusações, dos sentimentos de vergonha e culpa que os levaram a esconder suas diferenças um do outro e a esconder-se de Deus.


O pecado distorceu as características essenciais do homem e da mulher, transformando o que Deus criou para o bem em fonte de tensão e conflito. O homem, criado para ser o provedor, o protetor, tenderia agora a ser fisicamente dominador, emocionalmente omisso. A mulher, sentindo a tendência de fuga do marido, tentaria controlá-lo ativa ou passivamente, procurando modificá-lo para corresponder às suas expectativas ou assumindo uma postura sufocante de total dependência dele. E seus filhos já nasceriam com corações inclinados à rebeldia. Provérbios 22:15 nos diz que a estultícia, ou insensatez, está ligada ao coração da criança. Insensatez é o oposto da sabedoria que provém do temor ao Senhor. As crianças já nascem afastadas de Deus, sem conhecê-Lo e sem temê-Lo, e essa insensatez se reflete primeiro na rebeldia contra os pais.


O que Adão e Eva plantaram, todos os seres humanos colhem.


Entretanto, Deus não nos abandonou aos nossos próprios recursos. Ele nos chama à restauração do relacionamento consigo através de Jesus Cristo. Seu Espírito agora opera em nós, moldando-nos à imagem do Filho, usando para esse objetivo tudo o que nos permite acontecer: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:28-29).


Somos agora parte de uma família e, como tal, parecemo-nos uns com os outros porque temos a vida de Cristo em nós. Através da restauração de cada indivíduo, Deus quer restaurar as famílias à harmonia, crescimento e bênção que Ele planejou que ela oferecesse. E nos deu instruções do que é essencial fazermos para restabelecer o equilíbrio que foi perdido com o pecado.


O que Deus diz aos maridos.

Em Efésios 5:25-33, Ele diz em essência: “Maridos, amem suas esposas como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, e como vocês amam a si mesmos.”


O verbo amar, usada pelo apóstolo Paulo, vem do grego agapao que significa afeto benevolente, amor doador, sempre voltado para o bem da pessoa amada. É a mesma palavra usada para falar do amor altruísta de Deus, totalmente voltado para o ser amado, ao contrário do amor egoísta, que é voltado para a satisfação das próprias necessidades. Não é, portanto, um amor natural ao ser humano mas pode existir quando o amor de Deus encher o coração da pessoa. É o amor pelo qual todo coração de mulher anseia, em suas diversas facetas: Iniciativa, doação da própria vida se for preciso, dedicação, cuidado, proteção e mistério.


Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Ele tomou a iniciativa, amando, buscando, atraindo, oferecendo as condições de nós retribuirmos o Seu amor. É o retrato do varão buscando e cortejando a sua amada. O homem é mais agente, a mulher, reagente. Quando ele toma a iniciativa no processo do relacionamento com uma mulher, está oferecendo a ela as melhores condições de exercer sua feminilidade. Na oferta e manutenção do amor, principalmente, o marido estará provendo o ambiente propício para uma reação apropriada da esposa. É notório na passagem citada que o apóstolo Paulo não ordena às esposas amarem seus maridos. Nem precisa. É praticamente impossível à esposa que for amada com o amor agape deixar de retribuir ao amor do marido.


Outro aspecto importante do amor que o marido deve dedicar à esposa é o da doação. Cristo amou a igreja e se entregou por ela, dando a própria vida. Ninguém pode duvidar da extensão de um amor como esse. O marido dá a vida pela esposa, não em algum gesto grandiloqüente de alta coragem em circunstâncias perigosas, mas nas pequenas concessões, nos pequenos gestos, no cuidado que tem para com as necessidades dela, na maneira gentil e respeitosa como a trata em particular e na frente dos outros.


O amor do marido deve servir de cobertura, de proteção sobre a esposa. Essa é a figura que encontramos no Antigo Testamento, quando o noivo cobria a noiva com seu manto, oferecendo-lhe sua proteção. Coberta pela masculinidade do marido, a esposa pode ser livre para se realizar plenamente como mulher e como pessoa. Quando o marido ama a esposa, rejubila-se com seus dons e capacidades e promove seu crescimento e realização, nem que para isso seja preciso assumir algumas tarefas dentro de casa, permitindo-lhe tempo e liberdade para buscar interesses que lhe sejam particulares.


O amor de Jesus pela igreja visa a sua santificação e aperfeiçoamento, o que redunda em glória para Ele próprio. O amor do marido que é calcado nesse exemplo visa o aperfeiçoamento, o crescimento, o amadurecimento e a restauração da pessoa que sua esposa foi criada para ser, o que redundará em felicidade e gozo para ele próprio. O marido que trata a esposa como uma rainha terá uma rainha por esposa.


Esse é o mistério do amor no relacionamento conjugal. Simbolizado pela redondeza das alianças de ouro, ele dá início a um processo infindo de doação que constitui o paradoxo de que é dando que se recebe, é doando a si mesmo que se cresce, é libertando que se liberta.


O que Deus diz às esposas

“Esposas, sejam submissas a seus maridos no Senhor, respeitando-os” (Efésios 5:22-24,33).


Sei que muitas mulheres têm dificuldade em entender o conceito de submissão, mesmo mulheres crentes. Mas, quando entendemos o que Deus está nos dizendo, vemos que, em última instância, o que Ele está pedindo é que nos submetamos a Ele, à Sua sabedoria, e ao Seu propósito para nós pois só dentro dele seremos realmente felizes e realizadas.


A primeira coisa que precisamos entender a respeito da submissão de que trata a Bíblia é que a ordem foi dada a pessoas que devem estar cheias do Espírito Santo (Ef. 5:18-21). Trata-se, portanto, de uma questão espiritual.


Para entendermos exatamente o que Deus está pedindo de nós, é interessante notar a palavra original – hupotasso - que o apóstolo usou ao dirigir-se às esposas. É uma palavra que indica a atitude de colocar- se voluntariamente à disposição de alguém, alinhar- se com ele e ser sensível às suas necessidades. Como verbo reflexivo indica que o sujeito da ação é também o seu objeto. Somente a própria mulher pode se submeter ao marido. Ninguém pode obrigá-la a isso.


Quando escreveu essas palavras, Paulo se dirigia a mulheres que eram pouco mais do que escravas em suas próprias famílias, sem direito sobre suas vidas. E, no entanto, ele lhes disse que deviam ser submissas porque submissão é algo interior, é uma atitude do coração e não apenas uma condição externa.


A submissão que Deus ordena não é da mulher para o homem. É apenas da esposa para com o marido. Nos nossos dias, uma mulher pode exercer posição de autoridade e comandar até mesmo uma nação, mas dentro de seu lar, ela deve ser submissa à liderança de seu marido.


Submissão não é condicional. Não encontramos nessa passagem a palavrinha “se”: Se seu marido a amar como Deus ordena, então você deve se submeter a ele. Não! E aí reside nossa maior dificuldade – a de respeitar nosso marido mesmo que ele esteja longe de fazer o que Deus lhe ordena.


Submissão não é simples obediência, passividade, rendição, co-dependência, nem omissão. É uma atitude de entrega voluntária e verdadeira de nós mesmas, é a doação de tudo o que somos em favor do outro.


O maior exemplo que temos desse tipo de atitude foi a que Jesus teve quando renunciou a todos os seus direitos para nascer neste mundo como ser humano, assumindo a forma de servo e entregando Sua vida por nós. Ele é o exemplo dado aos maridos e às esposas e não está nos pedindo nada que Ele mesmo não tenha feito. Ainda assim, na maior parte do tempo é praticamente impossível fazer o que Ele nos diz por nossas próprias forças. E é nessas horas que Seu poder pode vencer nossa fraqueza e operar em nós apesar de nós mesmas (2 Cor. 12:9).


Ao tratar seu marido com respeito, a esposa está cooperando para que ele seja tudo aquilo que Deus o fez para ser, sendo, portanto, uma verdadeira ajudadora, uma verdadeira “ezer”.



Aos pais, Deus ordena que criem seus filhos com disciplina e lhes ensinem a obedecer, para o bem deles (Ef. 6:1-4).

A criança que é deixada por conta própria vem a envergonhar os pais (Prov. 29:15). Por quê? Embora seja difícil de acreditar isso quando vemos um bebezinho com aquele olhar e sorriso tão inocentes, ninguém é naturalmente bom. Nascemos biologicamente vivos mas espiritualmente mortos, afastados de Deus. Por isso, cada bebê que vem ao mundo precisa ser ensinado a andar nos caminhos do bem, obedecendo a seus pais, aprendendo a reconhecer os limites da sua vontade. E essa é a tarefa que Deus deu aos pais.


Cada criança que Deus põe no mundo tem um valor inimaginável. É obra das Suas mãos. Ele mesmo a entreteceu no ventre materno e lhe deu as características que desejou. Assim, os pais devem conviver com seus filhos e observá-los para descobrir quais as tendências boas que Deus colocou em cada um deles para favorecer o seu desenvolvimento, enquanto corrigem e disciplinam a tendência para a rebeldia que os afastará primeiro deles mesmos e, mais tarde, de Deus.


É no ambiente familiar, mesmo aquele nos quais as pessoas estão se esforçando para dar o melhor de si, que seus membros sentirão as maiores alegrias mas também suas maiores tristezas. Como seres essencialmente relacionais, é na área dos relacionamentos que mais nos sentimos vulneráveis. Mas Deus vem ao nosso encontro na nossa vulnerabilidade.


Ele tem poder para mudar qualquer circunstância de nossa vida num abrir e fechar de olhos. Quando oramos desesperadamente por mudanças, e elas não ocorrem, é porque Ele está mais interessado em mudar o nosso coração, em corrigir a nossa perspectiva. Diante de circunstâncias difíceis, indesejáveis, temos a escolha de brigar, manipular ou nos omitir, ou então, entregando-nos “nas mãos daquele que julga retamente” (1 Pe 2:23), permitir que Ele nos use como instrumentos Seus nessas mesmas circunstâncias até que Ele escolha mudá-las ou que nós tenhamos mudado.


Talvez, depois de ler tudo isto, você esteja pensando: Não posso, não consigo, é demais para mim. Sua vida familiar pode estar destroçada, seus relacionamentos com seu marido e filhos áridos e conturbados. Talvez você esteja pensando que é tarde demais para fazer alguma coisa e salvar seu casamento. Mas é nesse exato ponto que Deus vem ao seu encontro e diz: “Deixe por minha conta. Deixe que eu aja através de você, que eu ame através de você.”


Ele não promete restaurar todos os relacionamentos quebrados, mas promete que, quando Lhe abrimos a porta do nosso coração, Ele entrará e ficará conosco, sustentando-nos com Sua força e produzindo lindos frutos em nossa vida.


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


O SENTIDO DO NATAL
Lucas 2. 6 e 7


Pr Walter Pacheco da Silveira

Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2. 6 e 7.

Qual é o sentido do Natal? Uma festa para troca de presentes, para ceia em família, para enfeitar a Casa com luzes e bolas coloridas, para montar o presépio, para comer panetonne, Peru? Não, o Natal tem um sentido mais profundo. O nascimento de Cristo tem conseqüências que vão além da festa de uma dia de dezembro, ele tem a dimensão e o peso de um propósito eterno.

1. É o dia em que o divino de torna humano.
O propósito do nascimento de Cristo, é resgatar a humanidade caída. Se o pecado entrou por um homem a salvação veio por outro homem. Nós não somos o que deveríamos ser. Jesus vem reescrever toda a história do ser humano. Ele vem transformar o fracasso em vitória, a tristeza em alegria. Ele vem fazer com que a vida vazia se torne plena de sentido, vida abundante.
Ele vem trazer luz para as trevas; alegria para os entristecidos, alento para o cansado, esperança para o desesperado.
Ele vem destronar os poderosos e exaltar os humildes.
Ele vem dizer que Deus nos AMA, que Deus se importa com a nossa vida e com as coisas que nos acontecem. Até mesmo com as coisas mínimas, como um fio de cabelo de nossa cabeça que cai.

2. É o dia em que o eterno se torna histórico.
No passado, podíamos ver intervenções de Deus na história caracterizadas pelo que chamamos de teofanias. Eram aparições momentâneas de Deus. Essas intervenções de Deus, ficavam na memória daqueles que a presenciavam e davam ao lugar, como Jacó fez com Betel.
Agora, já não é Deus entre nós, mas, Deus conosco, Emanuel.
Que Nome bonito, Deus conosco, Deus irrompendo na história, fazendo parte da história.
Deus armou a sua tenda no meio dos homens.
Aquele que não sabia o que era passado, presente, ou futuro, porque habitava na eternidade, passa a conhecer a realidade humana das horas, dos dias, dos anos.
Passou nove meses no ventre de uma mulher. Ao oitavo dia foi circuncidado. Passou pela infância, adolescência, juventude e a idade adulta.
Passou pela agonia das horas que antecedem a morte. Experimentou a noite longa que parecia nunca terminar, em que as inquietações faziam com que as horas se arrastassem como anos. A mesma que nós já passamos, quando estamos diante do corpo de alguém que amamos e já não está entre nós. Quando velamos o sono do filho doente. Experimentou as horas de agonia na Cruz em sede e dor.

3. É o dia em que o misterioso se torna conhecido.
Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho.
Como Deus é? Ele se revela a Moisés no meio de uma sarça ardente, de uma montanha fumegante. A Elias ele se revela por meio de uma brisa suave.
Ele se revelou por meio de sonhos, visões.
Agora Ele se revela em Jesus Cristo. Em Cristo Deus nos mostra o seu rosto de amor.
Mas o mistério de Cristo não é apenas a revelação da face de Deus. O mistério de Cristo é também a revelação do propósito Redentor de Deus. O mistério é o propósito de Deus de resgatar o perdido, de amar aqueles que eram indignos do seu amor.

I Coríntios 2.7 Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória.
Colossenses. 2.2 Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo.

Aplicações:
1. O Natal significa que Deus se identifica com a condição humana.
O autor da Carta aos Hebreus expressa essa identificação ao dizer: 17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e file com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo.
15 pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
O nascimento de Cristo aponta para essa realidade: Deus se importa com você. O Natal de Jesus Cristo é a voz de Deus lhe dizendo: veja como eu lhe amo, aquela criança foi a prova do meu amor por você. Jesus Cristo lhe entende: ele foi criança, e se tivesse nascido hoje, como as outras crianças gostaria de sorvete, de pipoca, de refrigerante.

2. O Natal significa que há um propósito para a história.
Ela está sendo conduzida por um Deus que governa e história que ao final será coroada com o triunfo de Deus sobre todo o mal.
Os deístas, eram aqueles que criam num Deus que criou o mundo e que depois o deixou à própria sorte. Como um relojoeiro que dá corda em um relógio e depois deixa-o por si mesmo. Como uma criança que em um dia chuva coloca o seu barco de papel na correnteza formada pela chuva e o deixa ir embora sem rumo definido.
No natal, a eternidade se faz história. O princípio e o fim tem realidade, tem concretude histórica, tem nascimento, vida e morte.
O Natal no diz que Deus é o Deus transcendente, isto é, acima de sua criação, mas é, também o Deus imanente, isto é, envolvido com a história da sua criação.

3. O Natal significa que Deus nos revelou os propósitos mais profundos do seu coração. Os seus mistérios.
É esse o sentido do texto de Paulo aos Coríntios: Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. 9 Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.

No Natal, o mistério se desfaz, o evangelho é o mistério oculto, e Cristo é o centro do Evangelho.

Deus tem um plano maravilhoso para redimir o homem. O pecado, a morte e o diabo não têm a última palavra.

No Natal Deus começou a desvelar o seu plano de amor e graça que Ele havia estabelecido antes da fundação do mundo.


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Deus Está a Procura de Um Jovem

Roberto de Alcantara Laurindo

Pré-Introdução: Abordar o evangelho descompromissado que vem sendo adotado pelos Jovens.

Texto: Gênesis 39: 1-12

Alvo: Trazer a memória o comprometimento bíblico de um jovem com Deus.

Introdução

Biografia de José: Undécimo filho de Jacó, sendo o mais velho de Raquel. Nascido em Pada-Harã. (Gn 37) Relatar a história de José...
Relatar o contexto do texto...

ESBOÇO

1 - Disposto a se Comprometer

1.1- Com a Mudança de sua Própria Sorte (Vs. 1)

Comentários: Ao lembrarmos da vida de José, vemos um jovem mimado em sua infância vendido por seus irmãos como fruto de uma família desustruturada. (Vs. 1) Gn 37 Aos 17 anos, José era um jovem escravo dos ismaelitas e posteriormente de Potifar, sua família o tinha como morto, sua vida estava humanamente fadada ao fracasso... Ao invés de se abater com as adversidades, o jovem José se comprometeu com a mudança de sua sorte, submetido ao Senhor, lutou para transformar sua vida outrora condenada ao fracasso, em uma vida vitoriosa! Assim como José, podemos transformar o maior problema na maior oportunidade de vitória! Deus está a procura de Jovens como José, Jovens que, ao invés de se abaterem com as dificuldades impostas pela vida, estejam comprometidos em mudarem suas sortes, alcançando seus sonhos e objetivos!
Ver Juízes 11: 1-3 (Jefté vence os amonitas)


1.2 - Com a Pureza de um Caráter Cristão (Vs. 7-9)

Comentários: Além de ser o jovem mais formoso e saudável de sua época, José era um moço possuidor de um caráter irrepreensível e santo. Quando na ausência de Potifar, José teve sua fidelidade ao Senhor posta a prova... (Vs. 7-9) Deus está a procura de jovens como José, jovens possuidores de um caráter puro, comprometidos com uma vida íntegra dedicada ao Senhor. O Espírito de Deus deseja habitar no coração de jovens que abominem o pecado, espelhando o Reino de Deus por intermédio de suas próprias vidas.
Ver I Timóteo 6: 11 (conselho de Paulo ao Jovem Timóteo)


1.3 - Com o Preço a ser Pago (Vs. 12-15)

Comentários: O jovem José tinha consciência do preço a ser pago por sua fidelidade ao Senhor. Ao rejeitar a proposta sedutora da mulher de Potifar, deixando parte de suas vestes em suas mãos, José foi acusado de atentado ao pudor sendo condenado ao cárcere. (Vs. 12-15/ 20) Deus está a procura de jovens como José, jovens que estejam dispostos a pagarem o preço em suas Escolas, empregos e famílias, renunciando os prazeres do Mundo por amor a Jesus!
Ver I João 2: 15-17 (amor ao mundo)


1.4 - Com uma Vida marcada por seu Favor (Vs. 2-5/20-23)

Comentários: Devido a sua fidelidade e comunhão, o jovem José desfrutava do favor e da provisão de Deus. Seja em sua infância, no cárcere ou na Corte, a Bíblia revela que a mão de Deus era com José para abençoá-lo! (Vs. 2-5/ 20-23) Deus está a procura de jovens como José, jovens que queiram desfrutar de uma vida abençoada, próspera e feliz, fruto decorrente de uma vida consagrada ao Senhor! (Isaías 1:19-20 ) Após experimentar a “super proteção” de seus pais, a inveja e o abandono de seus irmãos, a aventura nômade pelo deserto, e o cárcere no Egito, o jovem José pode constatar que em Deus ele alcançara forças para vencer todas as adversidades! ( I João 2: 14) Aquele moço excluído e fadado ao fracasso, nas mãos de Deus tornou-se Governador do Egito e salvador de sua própria família! (Gn 41: 37-41 / 47: 1) Deus está a procura de jovens como José, jovens que queiram desfrutar de uma vida vitoriosa, consequência natural na vida daqueles que se submetem ao senhorio do Senhor!
Ver Romanos 8: 37-39 (mais que vencedores)


Conclusão

Na vida de José, podemos constatar um jovem compromissado com Deus e com sua palavra. Alguém que não se conformou com as dificuldades lhe impostas pela vida, um moço corajoso e disposto a pagar o preço de ser crente em sua época. Talvez, você também se identifique com José, estando disposto a desfrutar do favor do Senhor por intermédio de uma vida realmente consagrada. Siga o exemplo do jovem José, seja um jovem identificado e compromissado com Deus!

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009


Natal em Seu Coração


Pr. Cleverson de Abreu Faria


Em uma noite de Natal, depois que todos os presentes já haviam sido entregues, um garotinho parecia estar perplexo. Então, sua mãe notou como ele estava e perguntou-lhe o que estava acontecendo de errado. "Mamãe", perguntou ele, "Hoje não é o aniversário de Jesus?" "Claro que é", respondeu ela. "Então por que nós não temos um presente para Ele?"


Amigo Leitor, o que representa para Você o Cristo do Natal? Ele é um Salvador só para a época doNatal? Seus pensamentos nEle produzem apenas um sentimento religioso de satisfação? É apenas um motivo para os seus "comes e bebes" nesta data festiva, e o tema para os alegres cantos alusivos a essa data? Cristo é apresentado a Você uma única vez por ano apenas como se tivesse valor festivo?


Quando o Natal passa, todas as decorações são retiradas e guardadas. E os Seus pensamentos sobre Cristo? Também são postos de lado até o Natal seguinte?


Neste Natal, quanto tempo iremos passar pensando em Jesus? O maior presente que podemos Dar a Jesus é oferecer nossas vidas e corações a Ele e ao Seu caminho. Este é o presente que Ele espera receber de nós! Ninguém é pequeno demais, nenhum lugar é comum demais, para a gloriosa obra de Deus. Ninguém esperava que o Salvador nascesse de uma humilde camponesa, num estábulo comum de um dono de hospedaria, numa cidadezinha afastada.


Porém, notemos que Deus mede a importância e a utilidade a partir de um padrão diferente do nosso, como nos declara a Bíblia: " TU, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá" (Mt 2.6). Os planos de Deus incluem pastores simples e sábios pensadores, donos de hospedaria e homens respeitados, jovens e velhos, camponeses e reis. Ninguém é insignificante ou sem importância para Deus, e não há limites para o que Ele deseja fazer quando estamos disponíveis. Deus tem um lugar único e uma obra especial para cada um de nós.


Lembre-se, Jesus Cristo não é Salvador apenas no Natal, mas Ele o é no Natal e em todos os dias do ano! O Senhor Jesus Cristo deve nascer em nossos corações diariamente. Temos que viver o natal a cada dia, em nossos corações.


Na Revista Mananciais li há muito tempo atrás algo e agora faço uma paráfrase: Enquanto houver pessoas que desfrutem a verdadeira PAZ, como resultado da presença dAquele que disse: "Deixo-vos a Paz, a minha Paz vos dou" e, consequentemente, procurem promover esta Paz aos que vivem aflitos e atribulados;


Enquanto houver pessoas cujos corações transbordem de AMOR, sim, o amor que é "paciente, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece; não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta";


Enquanto houver pessoas que conheçam em suas próprias vidas a ALEGRIA que vem do céu, em cumprimento da promessa de Jesus, que disse: "Tenho vos dito estas coisas, para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa";


Enquanto houver pessoas que estejam dispostas a praticar o PERDÃO, lembrando que "assim como Deus nos perdoou em Cristo, também devemos perdoar-nos uns aos outros” e que “se não perdoarmos aos homens as suas ofensas, também nosso Pai Celestial não nos perdoará as nossas ofensas";


Enquanto houver pessoas em cujos corações se renove cada dia a ESPERANÇA, reconhecendo que "se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" e que podem dizer: "Cristo em nós, esperança da glória";


Enquanto houver pessoas fortalecidas na , convictas de que "sem fé é impossível agradar a Deus" e que "andamos por fé e não por vista", pois "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem";


Sim, enquanto houver CRISTO no coração e na vida dos verdadeiros cristãos, haverá NATAL, que, mais que a comemoração de uma data festiva, é uma maneira de viver.


Portanto, lembre-se disso: O Menino Jesus deve saber em nosso coração diariamente. Ele já nasceu em seu coração? Está vivendo uma vida digna com Ele e para Ele?


Que esta seja a sua motivação: "Cristo em vós, esperança da glória"!


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