Mostrando postagens com marcador Esposa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Esposa. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Esposo: O Cabeça da Família

 

 Marido, Profeta e Sacerdote

Edmilson Soares

O marido deve cuidar da manutenção da família (I Tm 5.8). Têm a responsabilidade de prover as necessidades da família. Foi destinado por Deus para ocupar a posição de autoridade e governo no casamento (Ef 5.23).

Como exercer a autoridade determinada por Deus

· Gritar, mandar, exigir obediência por imposição, não é autoridade; é ser ditador. Para exercer autoridade, requer-se: sabedoria, ou, não terá respeito da família.Exercer autoridade é tomar decisões sempre em conjunto com a esposa. Exercer autoridade é ter responsabilidade diante de Deus pela família. A autoridade do marido sobre a sua esposa e filhos é espiritual e lhe é conferida por Deus.

DEVERES DO MARIDO

O Marido têm o dever administrativo de governar bem a sua própria casa e criar os filhos "sob a disciplina, com todo o respeito" (I Tm 3.5-7). O marido têm o dever de buscar orientação do Senhor na administração do orçamento do lar (Sl 127.1).

O Marido deve ser o cabeça (Ef 5.23)

No exercício como cabeça, deve ter autoridade; ser o pastor da casa, o sacerdote maior da família; deve ser o cabeça, como Cristo o é da Igreja.

O Marido deve cuidar da vida espiritual da sua esposa

O Marido cristão deve ser o pastor de sua própria mulher. O marido cristão deve dar honra à sua mulher, como vaso mais fraco (1 Pe 3.7), procurando não tratá-la com amargura (Cl 3.19).

O Marido deve tratar a esposa com elegância e afabilidade ( Cl 3.19).

O marido não deve tratar a esposa com: aspereza, má vontade, rabugice. Deve tratá-la com dignidade. O Marido deve considerar a mulher a parte mais frágil. O marido não deve sobrecarregar a mulher nem física e nem emocionalmente.

A ESPOSA COMO AUXILIADORA (ADJUTORA)

A mulher é diferente. Foi criada com o propósito de completar afetuosamente alguém ( 1 Co 11.9). Para preencher o vazio, existente no íntimo do homem (Gn 2.20).

Deus criou a mulher para ser Auxiliadora de que ?

Auxiliadora no sentido afetivo. Auxiliadora no sentido social (conservar a imagem do marido, como homem diante da sociedade e da igreja). Auxiliadora no sentido profissional. Auxiliadora no sentido espiritual ( "Boa Samaritana").

A esposa e o seu relacionamento com o seu Esposo

Para ser companheira precisa estar enxertada em Jesus (Jo 15.5). A sua personalidade precisa ser controlada por Jesus. Precisa ser submissa primeiramente ao Senhor, para poder ser ao Esposo (Ef 5.22).

Note: Ser "submissa" é imperativo e não condicional (Veja 1 Co 11.3; Cl 3.18; Tt 2.5; 1 Pe 3.1).

DEVERES E RESPONSABILIDADE DA ESPOSA

Deve respeitar seu marido como líder, como o seu protetor e como o cabeça da família (Ef 5.33), com "obediência" e "sujeição".

Note: O Esposo têm a responsabilidade de amar e honrar a esposa como o vaso mais fraco (1 Pe 3.7).

Deve ser fiel a seu marido

Deve ser leal, firme nas afeições e sentimentos. Deve ser esposa de um único homem, o seu marido. Dever lembrar-se da promessa feita diante do altar de Deus: "até que a morte nos separe". Deve ser virtuosa ( Pv 31.10-31). Qualidades da mulher virtuosa. Ela é laboriosa (vv 13, 19, 24). É ajuizada (vv 16,18). É forte fisicamente (v. 17). É boa dona de casa (vv 15,21, 27). É sabia (v. 26). É boa mãe (v. 28). É boa esposa (vv 11, 12, 23, 28). É temente ao Senhor (v. 30).

A mulher virtuosa: conserva a roupa do seu marido bem cuidada; cumpre com todos os deveres diários; levanta cedo para servir o café ao marido que vai para o trabalho; a sua roupa revela sempre modéstia e submissão a Deus. A esposa como boa dona de casa, deve ter uma casa organizada. A esposa como dona de casa, deve ser boa administradora do lar.

DEVERES CONJUGAIS: CASAIS PAGANDO SUA DÍVIDAS

O sexo é santo dentro dos laços do matrimônio.

Quem deu a esposa ao homem foi o próprio Deus, com a finalidade de: complemento afetivo e ser instrumento de procriação. O sexo dentro do casamento não é pecaminoso, pois, Deus ordenou a Adão e Eva que tivessem filhos e enchessem a terra (Gn 1.27-28). O sexo quando corretamente praticado, não produz qualquer contaminação, mas, os que se ocupam de relações sexuais impróprias quer sejam casados ou solteiros, descobrirão que Deus está contra eles em julgamento. A relações sexuais devem serem regulares e contínuas. Não pode haver barganhas sexuais entre pessoas cristãs ( "não terei relações a menos que você ... ").

Fora do matrimônio o sexo é grave pecado

· Três palavras definem a prática do sexo fora do matrimônio (fornicação, adultério e prostituição).

a) Fornicação é a relação sexual entre os não casados ( 1 Co 5.1). (a maior incidência desse tipo de pecado é entre namorados).
b) Adultério é a prática do sexo por casados, com não cônjuges. O adultério lesa o direito do outro cônjuges.
c) Prostituição é a prática do sexo por dinheiro. Se a esposa se mostrar indisposta e o marido oferecer qualquer vantagem econômica financeiro à esposa, estará seduzindo-a à prostituição.

O sexo fora do normal é abominação

· O normal é o sexo entre o homem e mulher.

Deveres Conjugais

· Deveres conjugais abrangem os deveres sexuais, a prática sexual só é legitima e pura no matrimônio.

A vida sexual do casal têm que ser considerada a partir de pelo menos duas óticas:

a) Os cônjuges deve entender o direito do outro (1 Co 7.3-4) - As obrigações do casal relacionado ao corpo e ao sexo devem serem cumpridas. O direito sobre o corpo de um e do outro são iguais. Que nenhum dos dois deve negar a sua participação na atividade sexual. O esposo deve lembrar que a esposa não é sua escrava e tampouco existe somente para satisfazer seus desejos. O marido deve se colocar à disposição do prazer da sua esposa, assim como a esposa deve se colocar à disposição do prazer do marido.

b) A abstinência sexual. Somente por consentimento mútuo (1 Co 7.5) - O casal não deve privar um do outro da atividade sexual, a não ser que ambos estejam de acordo, por um tempo determinado, para se dedicarem a oração, terminando deve retornar a sua atividade sexual, para que não seja criado problemas de relacionamentos nesta área.

A LEI DO PERDÃO

· Entre o casal, precisa haver uma vida constante de oração e sobretudo de perdão. As dificuldades somente serão vencidas se o casal unidos orarem, intercedendo uns pelos outros. Quem perdoa desiste voluntariamente de certos direitos e não exige reparação pela mágoa que sofreu. A lei do perdão é clara, é preciso primeiro perdoar para poder obter o perdão ( Mt 6.14-15).

O que o perdão não é: Não é só esquecer. Não é deixar o tempo sarar. Não é o ofendido mudar de idéia. Não é simplesmente fazer-as-pazes. Não é simplesmente dizer: "eu o perdôo".

Como perdoar: Seja realista. Lembre-se que também foi perdoado. Abra mão dos seus direitos. Pronuncie o erro. Demonstre ação além das palavras - reparar o erro.

A condição para obtermos o perdão.

· A lei do perdão é clara, é preciso primeiro perdoar para poder obter o perdão. Se perdoarmos as ofensas do homem, receberemos perdão de Deus, se não perdoarmos as ofensas do homem, não receberemos o perdão de Deus. Perdoar e evitar a reconciliação conjugal é o mesmo que guardar vestígios de mágoa no coração, é abrigar amargura no coração.


..


terça-feira, 4 de maio de 2010




    O Propósito de Deus para a Família
    Dennis Allan

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).


Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?


.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


77 Decisões Importantes para Seu Casamento, à Luz da Bíblia


1. Aceite o seu cônjuge como ele é.
"Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Cor. 13:5)

2. O casamento tem três pilares de sustentação: fé, comunicação e sexo.
"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne." (Efésios 5:31)

3. Evite afirmativas que aumentem o conflito, como por exemplo "você sempre...", "todas as vezes...".
"Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde." (Prov. 12:18)

4. Para manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando estiver errado e cale-se quando estiver certo.
"Semelhante, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras;" (I Pedro 3:1)

5. Feche a porta do divórcio.
"Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais." (Malaquias 2:16)

6. O casamento é uma instituição sagrada para o Senhor.
"Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". (Mat.19: 6)

7. Siga o padrão de Deus para o seu lar.
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido." (Efésios 5:22,23,33)

8. Toda esposa necessita de gentileza no falar, no gesticular, no agir. Toda mulher necessita de um amigo.
"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo." (Efésios 5:28)

9. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: ouvir palavras que declarem seu valor e sua importância (palavras de afirmação), e/ou receber inteira atenção, sem dividi-la (qualidade de tempo).
"Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que também ouve em Cristo Jesus," (Filipenses 2:4,5)

10. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: receber expressões de serviços como doação do outro que a fará sentir-se importante e/ou receber presentes.
"Igualmente vós maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações." (I Pedro 3:7)

11. Existem pessoas que necessitam sentir-se lembradas, valorizadas. Para estas, receber presentes é uma expressão forte de amor.
"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade." (Provérbios 5:18)

12. Aprender a ouvir o cônjuge é muito parecido com o aprendizado de uma língua estrangeira. Persevere, vale à pena!
"Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1:19,20)

13. É sempre inteligente declarar sua apreciação pelas coisas boas que seu cônjuge faz, e com sinceridade.
"O amor não seja fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:9)

14. Fazer alguém feliz pode significar, às vezes, abrir mão do bem estar pessoal momentâneo, como por exemplo, comodismo, preguiça, egoísmo.
"Andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave." (Efésios 5:2)

15. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. Portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (Salmos 19:14)

16. Nos relacionamentos, a comunicação não deve ser soberba.
"Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." (Provérbios 13:10)

17. Ataque o problema, e não ao outro.
"Tem visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele." (Provérbios 29:20)

18. Os problemas não podem ser acumulados para depois descarregar sobre o outro. Enfrente e resolva-os com maturidade.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios." (Provérbios 4:23,24)

19. Expresse os sentimentos sem agredir o outro.
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouve." (Efésios 4:29)

20. Busque o melhor momento para se comunicar.
"O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua." (Prov. 18:13)

21. Aprenda a perdoar (esquecendo) para não criar raiz de amargura. Lembre-se de esquecer!
"Todos os dias dos aflitos são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo." (Prov. 15:15)

22. Um não deve atirar sentimentos no outro. Busque trazer soluções quando apresentar os problemas (apontar erros).
"O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!" (Prov. 15:22)

23. Cuidado quando for utilizar o humor para não aumentar a tensão. Utilize o humor só quando tiver convicção que vai aliviar a tensão.
"O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância as coisas más." (Prov. 15:28)

24. Se quiser manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, não utilize o sarcasmo um para com o outro.
"A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derramam a estultícia." (Prov. 15:2)

25. No casamento, a comunicação deve ser adequada. O amor faz solicitações e não imposições.
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Prov. 18:21)

26. Quando você e seu cônjuge experimentar das adversidades da vida, não comunique a Deus o tamanho delas, mas diga para as adversidades o tamanho do seu Deus.
"Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus." (Filipenses 4:6)

27. Escolha o momento certo e o local adequado para falar ao outro o que mais desagrada a você.
"A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer ofensas." (Provérbios 15:1; 19:11)

28. Concentre-se em resolver as incompatibilidades que geram tensões conjugais.
"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? ... tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisto pensai."
(Amós 3:3 / Filip. 4:8)

29. Uma pessoa não pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra de Deus.
"O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia." (Prov. 15:14)

30. Comunicação é um processo lento de maturidade de compreender e de se fazer compreendido.
"Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim." (Prov. 15:7)

31. As mulheres têm necessidades de conversar com seu companheiro e tê-lo como um grande amigo.
"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor." (Prov. 18:22)

32. O casal deve andar juntos, não só literalmente. O diálogo é fundamental para que haja compreensão.
"O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Oamor nunca falha;..." (I Coríntios 13: 6-8)

33. A cooperação também é importante para um casal que deseja andar, literalmente, juntos.
"E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles." (Jeremias 32:39)

34. Trate o seu arranhão hoje, para mais tarde não se tornar algo mais sério. Não deixe para tratar o pecado amanhã.
"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo." (Ef. 4:26,27)

35. Decida amar seu cônjuge na linguagem que ele consegue compreender: seja palavras de afirmação, qualidade de tempo, formas de servir, toque físico, ou mesmo presentes.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece." (I Coríntios 13:4)

36. Marido e esposa, a comunicação é a chave do casamento. Portanto, compartilhe ao outro a sua própria linguagem do amor.
"Como cerva amorosa, e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente." (Provérbios 5:19)

37. O objetivo do amor não é obter o que se deseja, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama.
"Portanto, cada um de nós, agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." (Romanos 15:1)

38. A fidelidade entre marido e esposa é fruto da relação de ambos com Deus.
"O que adultera é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará." (Provérbios 6:32,33)

39. "Achar tempo" é questão de prioridade. Se a linguagem do seu cônjuge é qualidade de tempo, comece a planejar, abra mão de algumas atividades particulares em prol do outro. Vai valer a pena, acredite!
"O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Coríntios 13:5)

40. Há várias formas de presentear. O mais importante é a mensagem nas entrelinhas que o presente trás. Use e abuse de sua criatividade.
"Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e modo." (Eclesiastes 8:5)

41. Presente X Dinheiro. Investir no amor do seu cônjuge é semelhante a aquisição das ações mais caras da bolsa de valores.
"As muitas águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-los; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam." (Cantares 8:7)

42. Para Adão, Deus não criou os amigos, mas uma esposa. A instituição sagrada chamada "Família" nasceu do coração de Deus, e Ele não comete erros.
"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem." (Hebreus 12:15)

43. Todas as tentações que um casal pode sofrer, também podem enfrentar e vencer.
"Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; bem-aventurado todo aquele que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." (Provérbios 1:2,12)

44. Por trás de um marido passivo há quase sempre uma esposa selvagem e/ou rixosa.
"É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça." (Provérbios 21:19)

45. Toda tribulação na vida de um casal cristão é passageira.
"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
...e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (João 16:33/ I João 5:4)

46. Os problemas internos ou externos podem turbar o espírito do casal, mas jamais destruí-los, quando Jesus Cristo é o alicerce da relação.
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." (Romanos 12:12)

47. Um lar tem início com um compromisso de amor e fidelidade, e Deus como o seu arquiteto.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1)

48. A jóia mais preciosa que um homem pode dar a sua esposa é amá-la incondicionalmente, sendo este também o presente mais almejado pelos filhos.
"Vós, maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela," (Efésios 5:25)

49. É possível o casal discordar sem brigar. Procure não exagerar nem se envolver em rixas.
"Toda a amargura, e ira, e cólera e gritaria, e blasfêmia e toda malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:31)

50. Procure se colocar na posição do seu cônjuge para entender melhor algumas de suas opiniões. Evite aborrecer um ao outro.
"...não amemos de palavras, nem de língua, mas por toda obra e em verdade." (I João 3:18)

51. Procure ser um bom ouvinte, mas não use do silêncio para representar ao cônjuge uma resposta negativa ou frustá-lo ao hesitar responder.
"Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos (grego = sustentando) uns aos outros emamor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." (Efésios 4:2,3)

52. É importante para o casal sempre escolher o melhor momento e hora para dialogar, definir as áreas de concordância e de discordância, e fazer uma alta análise de si mesmos.
"O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!" (Provérbios 15:23)

53. É importante para o casal identificar sua parcela de culpa nos conflitos, quando necessário mudar de atitudes ou comportamento, contribuindo assim, para a resolução dos mesmos. Orar juntos, pedindo a orientação e graça de Deus, nestes momentos é fundamental.
"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Rom. 13:10)

54. Esposa, procure ser sempre bondosa para com as virtudes do seu cônjuge e um pouco cega para as faltas do mesmo.
"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelos desejos da carne e engano; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade." (Ef. 4:22,24)

55. Palavras agradáveis, porém sinceras, solidificam a relação e produzem um eco verdadeiramente eterno.
"Favos de mel são as palavras agradáveis, doçura para a alma e saúde para os ossos." (Prov.16:24)

56. Alguns casais afim de se firmarem na vida, se esquecem de viver e de crescer espiritualmente.
"Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Pois que aproveita ao homem chamar o mundo inteiro e perder a sua alma?..." (Romanos 8:6/ Mateus16:26)

57. Um falar sem o alimento espiritual é um lar onde há o pão de cada dia para se alimentar o corpo, porém a alma nunca é suprida.
"Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)

58. Para perdoar seu cônjuge é necessário dar amor quando não existe motivo para dar. Para que ambos sejam felizes é indispensável que se tornem bons perdoadores.
"Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:32)

59. O amor faz o giro do mundo valer a pena. Ele é o produto do hábito e deve motivar o cônjuge levar sempre a sério o outro, ao invés de si mesmo em demasia.
"Completai a minha alegria, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:2,3)

60. O bom senso somado ao amor apagam a linha divisória entre o seu e o meu.
"Desposar-te-ei comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em benignidade e em misericórdia." (Oséias 2:19)

61. Deus nos criou sexuais não somente para a procriação, mas também para o prazer sexual do casal.
"O que acha uma esposa, acha uma coisa boa, e recebe o favor do Senhor. Goza a vida com a mulher que amas todos os dias da tua vaidade..." (Provérbios 18:22; Eclesiastes 9:9a)

62. Tanto o marido como a esposa têm direitos e deveres. Diante de Deus, cada um é responsável em colocar como prioridade, as necessidades sexuais e emocionais do outro.
"Como vós quereis que os homens façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também." (Lucas 6:31)

63. Limite não há para o prazer sexual, desde que o casal esteja dentro da vontade e princípios de Deus. E não há espaço para razões egoístas.
"Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas." (Provérbios 5:21)

64. Quando um casal sela um compromisso com Deus e a Sua palavra, não há limites para a satisfação sexual que podem experimentar.
"...Tornando-se uma só carne; o amor jamais acaba..." (Gênesis 2:24b/ I Coríntios 13:8a)

65. Criatividade, assim como a tomada de atitude dos cônjuges em relação à própria sexualidade, também se constitui no alicerce para o êxtase do prazer sexual.
"Desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor." (Cantares 2:3,4)

66. O prazer sexual deve basear-se tanto na aceitação da satisfação sexual do outro, como, principalmente, na aprovação de Deus.
"...Sabendo que nenhum sodomita herdará o reino de Deus; venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula..." (I Coríntios 6:9/ Hebreus 13:4a)

67. O stress de ordem financeira, na família, por vezes, é fruto da falta de discernimento em distinguir entre necessidades e desejos.
"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho...Vigiai e orai para que não entreis em tentação..." (Filipenses 4:11/ Marcos 14:38a)

68. O descontrole financeiro tem sido um forte adversário do amor entre marido e mulher. O casamento requer compromisso, da mesma forma, tudo que é bom.
"Ora, a perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não tendo falta de coisa alguma." (Tiago 1:4)

69. Um casal que se ama deve estar sempre pronto a ser flexível e ajustar-se a qualquer mudança radical, objetivando o ajuste financeiro.
"...Em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a Ter fome; tanto a Ter em abundância, como a padecer necessidades. Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Filip. 4:12,13)

70. Um casal deve aprender a fazer investimentos sábios para o Reino de Deus, com boa vontade e não por obrigação.
"Mas ajunteis tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam...Servo bom e fiel sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu Senhor..." (Mateus 6:19,20; 25:14-30)

71. Um casal sábio e temente jamais coloca "Deus na parede", financeiramente falando. Contudo, reconhece que Ele é capaz de suprir a falta de dinheiro quando ocorrer.
"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." (Filipenses 4:19)

72. O relacionamento sexual também é uma mistura de comunicação, unidade, prazer e entrega entre os cônjuges.
"O marido conceda à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa." (I Coríntios 7:3/ Filipenses 2:2)

73. No casamento não deve existir espaços para razões egoístas, pois quem ama não priva o outro do prazer sexual sem que haja concordância mútua.
"Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes para que Satanás não vos tente por causa da incontinência." (I Coríntios 7:5)

74. Toda esposa deseja se sentir amada e desejada. Toda esposa sábia é capaz de comunicar seus sentimentos.
"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua." (Provérbios 31:10, 26)

75. O tom de voz errado tem sido o grande vilão para os atritos da vida conjugal.
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3:14)

76. Compartilhar as tarefas domésticas também é uma prova de amor.
"E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção." (Filipenses 1:9)

77. O melhor de um casamento de muitos anos é apaixonar-se muitas vezes, sempre pela mesma pessoa.
"Agora permanecem estas três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. Portanto, cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade."
(I Cor 13:13/ Malaquias 2:15)


Nota: Este material foi elaborado baseado em palestras para casais promovidas por Jaime Kemp, assim como pelo Pr. Abraão da Silva.

Pesquisada: Klênea Souza do Amaral Costa
Revista e Corrigida: Azenete Barbosa Luna
Digitada e Diagramada: Annelise da C. L. F. Silva

.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


Recomendações de Deus para o Marido
Gilson Bifano

O objetivo número 1 da Bíblia é, sem dúvida, fazer conhecido ao homem o amor de Deus demontrado na cruz do Calvário, dando o Seu único Filho para morrer em nosso lugar (Jo 3.16), mas quando estudamos as Sagradas Escrituras encontramos um verdadeiro manual para vivermos bem em família.

Se maridos e esposas, pais e filhos, sogras e noras, lessem na Bíblia suas instruções, sem dúvida, teríamos famílias mais felizes, unidas e abençoadas.

Muitos divórcios não estariam acontecendo, e muitos casamentos toleráveis não estariam sendo vivenciados por milhares de casais ao redor do mundo se os cônjuges prestassem mais atenção o que diz a Bíblia sobre os deveres conjugais.

Se você é um marido que deseja fazer feliz sua esposa e agradar a Deus, preste atenção as recomendações abaixo:


1 – Ame sua esposa verdadeiramente

O apóstolo Paulo interessado no bem-estar dos casais fez uma recomendação muito sérias aos maridos, especialmente aos maridos cristãos: “Maridos, ame cada um a sua mulher”. Esse amor, segundo Paulo, deveria ser o do mesmo tipo de Cristo, “como Cristo amou a igreja” e da mesma maneira que o marido ama seu próprio corpo (Ef 5.25, 28). Como os maridos cristãos podem verificar que estão amando de fato suas esposas? Paulo dá algumas dicas:

Em primeiro lugar, um marido ama sua esposa quando se dá por inteiro ao casamento. Foi isso que Cristo fez por nós.

Em segundo lugar, um marido está amando de fato sua esposa, quando procura sua santificação (Ef 5.26,27). Um marido cristão, por exemplo, não leva pornografia para o leito conjugal, não ínsita sua esposa a se afastar de Deus.

Em terceiro lugar, um marido ama sua esposa quando procura o seu bem-estar em todos os aspectos: físico, emocional, social e espiritual. Leia Efésios 5.29. Você, sendo um marido cristão, cuida da sua esposa da mesma maneira que cuida do seu corpo? Você alimenta, ou satisfaz as necessidades emocionais de sua esposa.

Um marido que ama, alimenta a esposa, não somente do ponto de vista físico, mas emocional, social e espiritual. Um marido que deseja agradar a Deus nesse papel no lar, há de ser um marido que está sempre cuidando de sua esposa.

Não somente quando está com uma enfermidade física, mas também da alma, das emoções.

Há um ditado que diz: “quem ama cuida”. Olhe para si próprio e pergunte a si mesmo se você está fazendo isso no seu casamento. Faça esse inventário conjugal e procure amar sua esposa. Amar é uma decisão, um verbo a ser cultivado todos os dias da vida conjugal. Se pararmos de conjugá-lo, com certeza, iremos diminuir a intensidade do amor para com aquela que Deus nos deu para vivermos todos os dias de nossa existência.

2 – Marido, priorize, nas suas relações sociais, o seu casamento

Esse é um dever importante. Foi por isso que Paulo escreveu Efésios 5.31. Lembre, marido: Depois do seu relacionamento com Deus, o relacionamento mais importante não que com sua mãe, pai e amigo, é com sua esposa. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não priorizam, nos relacionamentos sociais, o relacionamento conjugal.

3 – Marido, lidere sua esposa em amor

O apóstolo Paulo afirma que o marido é o cabeça da mulher (Ef. 5.23). Embora seja um texto rejeitado por muitos hoje, é bíblico. Liderar a esposa em amor significa que os maridos não serão, de forma alguma, déspotas, tiranos.

Quando um marido cristão assume essa responsabilidade, cultiva na relação conjugal espaço para o diálogo, para ouvir a esposa e aceitar suas ponderações. Essa afirmação nos liga ao ponto seguinte.

4 – Marido, viva com entendimento com sua esposa

Foi isso que o apóstolo Pedro, que era casado, recomendou em 1 Pedro 3.7. Para um marido viver com entendimento com sua esposa é preciso compreendê-la como pessoa, como mulher.

Compreender suas necessidades. Ouví-la sempre. Alguém já disse que Deus deu à mulher uma anteninha que ao homem não foi dada. A mulher tem, muitas vezes, uma visão de uma situação que o homem não tem.

5 – Marido, valorize sua esposa

O apóstolo Pedro usa a expressão “com honra” (1Pd 3.7). Você, sabe, marido, o que é honrar? Honrar é valorizar, enaltecer. Um marido que ama a esposa está sempre expressando a si mesma, perante os filhos, parentes e amigos, o quanto ela é importante. Está sempre a cobrindo de elogios. Sempre enaltecendo os seus feitos.

6 – Marido, trate sua esposa com delicadeza

É o apóstolo Paulo quem diz mais uma vez aos maridos que não devem tratar suas esposas com amargura (Cl. 3.19). Não tratar com amargura significa ser cortês, bondoso e gentil. Suas palavras e gestos devem proporcionar à esposa o sentimento de que é amada. Você, marido cristão, se dirige á sua esposa com delicadeza ou é áspero em suas palavras? Você é um cavalheiro para com sua esposa?

Paulo escreveu essas palavras porque no seu tempo, na cultura grega, a mulher era tratada sem nenhum respeito ou consideração. O cristianismo veio impor uma nova conduta no relacionamento conjugal.

7 – Marido, satisfaça sua esposa sexualmente

Leia o que Paulo escreveu em 1 Coríntios 7.3. O que o apóstolo quis dizer quando usou a expressão “deveres conjugais”? Isso mesmo. A idéia é de que o marido não deve ser egoísta quando se trata de prazer sexual.

Um marido que deseja obedecer as recomendações bíblica está atento e procura, dentro dos limites do respeito e da ética cristã da sexualidade, satisfazer a mulher sexualmente. Toda esposa tem direito ao prazer sexual, ao orgasmo, à felicidade no leito conjugal.

8 – Marido, agrade sua esposa

Se você se casou, saiba que um dos deveres do marido é agradar à esposa (1 Co 7. 32,33).

Caso contrário, então permanecesse solteiro! Agora que está casado, procure agradar a Deus, em primeiro lugar. Um das maneiras de agradá-Lo é agradando sua esposa.


.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Família Equilibrada, Igreja Abençoada


Wanda de Assumpção



De pé, diante daquele mar de rostos femininos, eu me preparava para falar sobre família no I Encontro Nacional de Mulheres em Serra Negra. Embora tremendo diante de tamanha responsabilidade, eu sabia que estaria falando a ouvidos atentos, pois se há assunto que sempre interessa às mulheres, que as preocupa, é o da família. E hoje, mais do que nunca, temos razão em nos preocupar.

Tudo que ouvimos a respeito dos relacionamentos familiares nos pinta um quadro triste de famílias desestruturadas pela separação, pelos números cada vez mais elevados de divórcios, pelo grande número de adolescentes grávidas, por doenças sexualmente transmissíveis destruindo corpos jovens e vidas inocentes, pela violência que resulta de crianças sobrevivendo nas ruas, longe de qualquer cuidado e carinho, envolvidas com drogas, cigarro, bebidas.


Garanto que pelo menos um desses problemas já tocou sua vida, querida leitora. Já tocou a minha. Embora crentes, não estamos imunes aos estragos que vêm ocorrendo na família. Mas não precisamos nos desesperar, pois não estamos à mercê das circunstâncias em que vivemos. Deus, em Sua soberania e sabedoria, muitas vezes permite que passemos pelo sofrimento para aprendermos os Seus caminhos. Ele nos dá princípios sólidos e inabaláveis para nos dirigir, nos orientar e mostrar o que deseja para nós. Como criador amoroso do mundo em que vivemos, dos seres humanos e da família, Ele sabe do que precisamos para viver bem.


Quer ver um exemplo de como Deus planejou tudo para o nosso bem?


Vivemos num mundo governado por certas leis naturais, as leis da física. Mesmo que você não entenda nada de física, como eu, garanto que já ouviu falar na lei da gravidade. Essa é a lei que diz que, se cairmos de certa altura, há uma força que nos puxa para o chão e, portanto, inevitavelmente nos esborracharemos. Aprendemos essa lei desde os tombos que levamos quando começamos a trocar os primeiros passos e convivemos bem com ela respeitando-a e evitando situaçòes nas quais ela será exercida. Assim, é do nosso interesse respeitar e obedecer a lei da gravidade e outras como ela se quisermos viver bem e saudáveis.


São essas leis que mantêm em ordem toda a imensa estrutura do Universo. Elas não existem por capricho, pelo gosto de fazer as pessoas se esborracharem no chão quando caem de certa altura, mas para manter todo o Universo em existência. Se, por acaso, a alguém fosse concedido o poder de apertar um botão e desligar a gravidade, o Universo em si, na forma como o conhecemos e que permite a vida que temos, desapareceria no mesmo instante.


Da mesma forma que criou as leis físicas, Deus estabeleceu leis espirituais que têm suas funções definidas na boa ordem das coisas da alma e do espírito e as revelou em Sua Palavra, o nosso Manual do Fabricante. Para viver bem como pessoas e como famílias, precisamos respeitá-las e obedecê-las. São elas tão confiáveis, imutáveis e inabaláveis quanto a lei da gravidade e as outras leis naturais. Se quisermos famílias fortes e equilibradas, temos de buscar o que Deus diz ser bom e fazer o que Ele mandar.


Quando estudamos o plano de Deus para a família, vemos três momentos importantes: A. Como Ele estabeleceu o casamento; B. A triste descrição do que aconteceu quando nossos primeiros pais pecaram; e, C. O que precisamos fazer hoje para restabelecer a boa ordem da criação.


A. O projeto original

Quando Deus criou os seres humanos como homem e mulher, Ele os fez iguais em sua essência, mas diferentes em função, para viverem em comunhão perfeita com seu Criador. Eles viveriam num relacionamento de perfeita intimidade em todos os aspectos, sem nenhuma barreira, cimentado por uma visão comum dos objetivos de suas vidas, um vivendo para o outro como a melhor forma de desfrutar a felicidade de realizar-se totalmente como parceiros complementares. Alimentados continuamente pelo amor doador e gracioso de Deus, eles seriam vasos que, ao transbordar, derramariam esse mesmo amor doador e gracioso sobre o outro.


Deus fez primeiro o homem, e colocou-o no jardim do Éden “para o cultivar e guardar”. Ele seria o provedor e o protetor da criação. Depois, deu-lhe uma ordem: poderia se alimentar das frutas de toda árvore do jardim, mas não das da árvore do conhecimento do bem e do mal. A ordem representava uma prova da sua obediência, uma admissão da criatura sobre sua posição de ser criado diante do Criador, uma renúncia a qualquer vislumbre de autonomia.


Depois, Deus declarou não ser bom o homem estar só e disse como solucionaria aquele problema: “Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gen. 2:18). E tendo assim planejado, executou Seu plano, criando a mulher a partir de uma costela do homem e estabelecendo a família , pois abençoou os dois e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gen. 1:28).


Encontramos na Bíblia três afirmações referentes a cada elemento da família. São elas a forma como Deus nos revela Seu plano original para o relacionamentos entre marido e esposa, entre pais e filhos.


1. “O marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja” (Ef. 5:23).

2. A esposa é a ajudadora do seu marido (Gen. 2:18, 20b).

3. Os filhos são bênção e herança do Senhor Deus (Gen. 1:27-28; Sl 127:3).

Vamos examinar com mais detalhes essas afirmações.


1. O marido é o cabeça da mulher.

Quando o apóstolo Paulo escreveu essas palavras, usou a língua grega comum que as pessoas a quem sua carta era dirigida usavam no seu dia a dia. Segundo um estudioso , havia duas palavras que Paulo poderia ter usada. A primeira delas é a palavra arche (pronunciada “arque”), que é traduzida por “cabeça” no sentido de denotar anterioridade, autoridade, o primeiro em grandeza e que pode ser traduzida por magistrado, chefe, príncipe, governante, cabeceira de um rio, etc. Se ao usar a palavra cabeça Paulo quisesse indicar alguém com autoridade sobre a mulher, teria usado a palavra arche. Entretanto, ele usou outra palavra – kephalé -- que também é traduzida por cabeça.


Essa palavra, da qual vem a nossa palavra cefaléia para dor de cabeça, significa apenas cabeça, a parte do corpo humano. Kephalé também podia ser usada para se referir à parte mais proeminente, em termos de posição, mas nunca foi usada para significar "chefe ou mandatário". É também um termo militar que designa "o que lidera, o que vai à frente", embora não no sentido de dar ordens. Não é usada para o general, que dá ordens às tropas, mas, sim, para o batedor, o que vai à frente dos companheiros no campo de batalha, o que se expõe primeiro ao perigo a fim de proteger e orientar os que o seguem. A liderança do marido como cabeça vem de conhecer a vontade de Deus e segui-la.


Paulo conhecia bem as duas palavras e, inspirado pelo Espírito Santo, usou deliberadamente a segunda ao dizer que o marido é o cabeça da mulher, aquele que lidera indo à frente para proteger os seus, servindo-os e dando por eles a própria vida, como Cristo fez pela igreja.


Para que o homem possa desempenhar bem essa função, Deus o capacitou com mais força e energia físicas, mais agressividade, o que o torna mais competitivo, mais voltado para objetivos e idéias, mais lógico e racional, mais unilateral em seu modo de pensar. Quando todas essas qualidades são canalizadas em pról do bem da família, o homem se torna um líder extraordinário, um conquistador, um vencedor.


2. A esposa é a ajudadora do seu marido

Após haver criado o homem, Deus disse não ser bom que ele vivesse só. O próprio Criador lhe daria uma ajudadora que fosse da mesma essência e da mesma espécie que ele, mas diferente, para complementá-lo. Na essência, os dois seriam iguais. Na função, seriam diferentes, complementares.


Ao fazer a mulher, Deus usou um método diferente daquele usado para fazer o homem. Ela foi criada a partir de outro ser humano, estando assim ligada a ele de forma indestrutível. A palavra do original hebraico usada para descrever essa ajudadora é “ezer”, que significa a pessoa que está diante de outra, cercando, dando apoio, suporte. Ela é usada no capítulo 2 de Gênesis duas vezes para se referir à mulher, e em mais de cinqüenta vezes no restante do Antigo Testamento para se referir a Deus como o ajudador do Seu povo. Assim, a mulher, em sua maneira feminina de ser, reflete algumas das características do próprio Deus.


Para que ela pudesse ser uma ajudadora competente e fiel, Deus a capacitou física e emocionalmente para ministrar como especialista nos relacionamentos. Ela tem mais resistência física, é mais ligada aos sentimentos, mais comunicativa, mais intuitiva, mais relacional, mais ligada às pessoas e ao meio ambiente. O Dr. Paul Tournier, psiquiatra cristão suiço, que escreveu um livro só sobre as mulheres, diz que isso ocorre porque a mulher tem o sentido da pessoa. Por sua própria natureza, ela é mais sensível às necessidades das pessoas, aos seus sofrimentos, aos sentimentos. Essa é a essência da feminilidade.


3. Os filhos são bênção do Senhor

Os filhos fazem com que seus pais se tornem co-criadores com Deus. É através deles que um novo ser é formado, embora a vida em si venha diretamente das mãos de Deus. Eles são confiados aos pais durante um período breve da vida para serem por eles criados e nutridos até atingirem a idade em que podem assumir as responsabilidades da vida adulta.


Através do cuidado dos filhos, os pais aprendem sobre o amor e o cuidado de Deus e amadurecem como pessoas. Eles são a fonte de nossas maiores alegrias e de nossas maiores tristezas.


No plano original de Deus, a família estava assim constituída, em amor, harmonia e plena felicidade. Ela foi criada para o bem do ser humano e faz parte da graça comum de Deus para toda a humanidade. Infelizmente, porém, o pecado entrou no paraíso e distorceu o que Deus havia criado como bem. É por isso que a família hoje encontra tantos problemas e dificuldades. Apesar de o projeto original ter sido perfeito, ele é hoje vivido por seres imperfeitos. Entretanto, o plano não mudou e Deus mesmo já proveu uma forma de restauração, como veremos na continuação deste estudo.


Famílias desestruturadas não são coisa de hoje. A Palavra de Deus nos dá um retrato autêntico das dificuldades enfrentadas pelas famílias, começando com a de Adão e Eva. Imagine você criar dois filhos e depois um matar o outro! Que sofrimento pode ser maior do que esse para os pais?


Essa foi a realidade que a escolha dos dois primeiros seres humanos legaram a todos nós. Separados de Deus ao escolherem seu próprio caminho, eles logo entraram em conflito. A harmonia que haviam desfrutado até então evaporou-se ao calor das acusações, dos sentimentos de vergonha e culpa que os levaram a esconder suas diferenças um do outro e a esconder-se de Deus.


O pecado distorceu as características essenciais do homem e da mulher, transformando o que Deus criou para o bem em fonte de tensão e conflito. O homem, criado para ser o provedor, o protetor, tenderia agora a ser fisicamente dominador, emocionalmente omisso. A mulher, sentindo a tendência de fuga do marido, tentaria controlá-lo ativa ou passivamente, procurando modificá-lo para corresponder às suas expectativas ou assumindo uma postura sufocante de total dependência dele. E seus filhos já nasceriam com corações inclinados à rebeldia. Provérbios 22:15 nos diz que a estultícia, ou insensatez, está ligada ao coração da criança. Insensatez é o oposto da sabedoria que provém do temor ao Senhor. As crianças já nascem afastadas de Deus, sem conhecê-Lo e sem temê-Lo, e essa insensatez se reflete primeiro na rebeldia contra os pais.


O que Adão e Eva plantaram, todos os seres humanos colhem.


Entretanto, Deus não nos abandonou aos nossos próprios recursos. Ele nos chama à restauração do relacionamento consigo através de Jesus Cristo. Seu Espírito agora opera em nós, moldando-nos à imagem do Filho, usando para esse objetivo tudo o que nos permite acontecer: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:28-29).


Somos agora parte de uma família e, como tal, parecemo-nos uns com os outros porque temos a vida de Cristo em nós. Através da restauração de cada indivíduo, Deus quer restaurar as famílias à harmonia, crescimento e bênção que Ele planejou que ela oferecesse. E nos deu instruções do que é essencial fazermos para restabelecer o equilíbrio que foi perdido com o pecado.


O que Deus diz aos maridos.

Em Efésios 5:25-33, Ele diz em essência: “Maridos, amem suas esposas como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, e como vocês amam a si mesmos.”


O verbo amar, usada pelo apóstolo Paulo, vem do grego agapao que significa afeto benevolente, amor doador, sempre voltado para o bem da pessoa amada. É a mesma palavra usada para falar do amor altruísta de Deus, totalmente voltado para o ser amado, ao contrário do amor egoísta, que é voltado para a satisfação das próprias necessidades. Não é, portanto, um amor natural ao ser humano mas pode existir quando o amor de Deus encher o coração da pessoa. É o amor pelo qual todo coração de mulher anseia, em suas diversas facetas: Iniciativa, doação da própria vida se for preciso, dedicação, cuidado, proteção e mistério.


Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Ele tomou a iniciativa, amando, buscando, atraindo, oferecendo as condições de nós retribuirmos o Seu amor. É o retrato do varão buscando e cortejando a sua amada. O homem é mais agente, a mulher, reagente. Quando ele toma a iniciativa no processo do relacionamento com uma mulher, está oferecendo a ela as melhores condições de exercer sua feminilidade. Na oferta e manutenção do amor, principalmente, o marido estará provendo o ambiente propício para uma reação apropriada da esposa. É notório na passagem citada que o apóstolo Paulo não ordena às esposas amarem seus maridos. Nem precisa. É praticamente impossível à esposa que for amada com o amor agape deixar de retribuir ao amor do marido.


Outro aspecto importante do amor que o marido deve dedicar à esposa é o da doação. Cristo amou a igreja e se entregou por ela, dando a própria vida. Ninguém pode duvidar da extensão de um amor como esse. O marido dá a vida pela esposa, não em algum gesto grandiloqüente de alta coragem em circunstâncias perigosas, mas nas pequenas concessões, nos pequenos gestos, no cuidado que tem para com as necessidades dela, na maneira gentil e respeitosa como a trata em particular e na frente dos outros.


O amor do marido deve servir de cobertura, de proteção sobre a esposa. Essa é a figura que encontramos no Antigo Testamento, quando o noivo cobria a noiva com seu manto, oferecendo-lhe sua proteção. Coberta pela masculinidade do marido, a esposa pode ser livre para se realizar plenamente como mulher e como pessoa. Quando o marido ama a esposa, rejubila-se com seus dons e capacidades e promove seu crescimento e realização, nem que para isso seja preciso assumir algumas tarefas dentro de casa, permitindo-lhe tempo e liberdade para buscar interesses que lhe sejam particulares.


O amor de Jesus pela igreja visa a sua santificação e aperfeiçoamento, o que redunda em glória para Ele próprio. O amor do marido que é calcado nesse exemplo visa o aperfeiçoamento, o crescimento, o amadurecimento e a restauração da pessoa que sua esposa foi criada para ser, o que redundará em felicidade e gozo para ele próprio. O marido que trata a esposa como uma rainha terá uma rainha por esposa.


Esse é o mistério do amor no relacionamento conjugal. Simbolizado pela redondeza das alianças de ouro, ele dá início a um processo infindo de doação que constitui o paradoxo de que é dando que se recebe, é doando a si mesmo que se cresce, é libertando que se liberta.


O que Deus diz às esposas

“Esposas, sejam submissas a seus maridos no Senhor, respeitando-os” (Efésios 5:22-24,33).


Sei que muitas mulheres têm dificuldade em entender o conceito de submissão, mesmo mulheres crentes. Mas, quando entendemos o que Deus está nos dizendo, vemos que, em última instância, o que Ele está pedindo é que nos submetamos a Ele, à Sua sabedoria, e ao Seu propósito para nós pois só dentro dele seremos realmente felizes e realizadas.


A primeira coisa que precisamos entender a respeito da submissão de que trata a Bíblia é que a ordem foi dada a pessoas que devem estar cheias do Espírito Santo (Ef. 5:18-21). Trata-se, portanto, de uma questão espiritual.


Para entendermos exatamente o que Deus está pedindo de nós, é interessante notar a palavra original – hupotasso - que o apóstolo usou ao dirigir-se às esposas. É uma palavra que indica a atitude de colocar- se voluntariamente à disposição de alguém, alinhar- se com ele e ser sensível às suas necessidades. Como verbo reflexivo indica que o sujeito da ação é também o seu objeto. Somente a própria mulher pode se submeter ao marido. Ninguém pode obrigá-la a isso.


Quando escreveu essas palavras, Paulo se dirigia a mulheres que eram pouco mais do que escravas em suas próprias famílias, sem direito sobre suas vidas. E, no entanto, ele lhes disse que deviam ser submissas porque submissão é algo interior, é uma atitude do coração e não apenas uma condição externa.


A submissão que Deus ordena não é da mulher para o homem. É apenas da esposa para com o marido. Nos nossos dias, uma mulher pode exercer posição de autoridade e comandar até mesmo uma nação, mas dentro de seu lar, ela deve ser submissa à liderança de seu marido.


Submissão não é condicional. Não encontramos nessa passagem a palavrinha “se”: Se seu marido a amar como Deus ordena, então você deve se submeter a ele. Não! E aí reside nossa maior dificuldade – a de respeitar nosso marido mesmo que ele esteja longe de fazer o que Deus lhe ordena.


Submissão não é simples obediência, passividade, rendição, co-dependência, nem omissão. É uma atitude de entrega voluntária e verdadeira de nós mesmas, é a doação de tudo o que somos em favor do outro.


O maior exemplo que temos desse tipo de atitude foi a que Jesus teve quando renunciou a todos os seus direitos para nascer neste mundo como ser humano, assumindo a forma de servo e entregando Sua vida por nós. Ele é o exemplo dado aos maridos e às esposas e não está nos pedindo nada que Ele mesmo não tenha feito. Ainda assim, na maior parte do tempo é praticamente impossível fazer o que Ele nos diz por nossas próprias forças. E é nessas horas que Seu poder pode vencer nossa fraqueza e operar em nós apesar de nós mesmas (2 Cor. 12:9).


Ao tratar seu marido com respeito, a esposa está cooperando para que ele seja tudo aquilo que Deus o fez para ser, sendo, portanto, uma verdadeira ajudadora, uma verdadeira “ezer”.



Aos pais, Deus ordena que criem seus filhos com disciplina e lhes ensinem a obedecer, para o bem deles (Ef. 6:1-4).

A criança que é deixada por conta própria vem a envergonhar os pais (Prov. 29:15). Por quê? Embora seja difícil de acreditar isso quando vemos um bebezinho com aquele olhar e sorriso tão inocentes, ninguém é naturalmente bom. Nascemos biologicamente vivos mas espiritualmente mortos, afastados de Deus. Por isso, cada bebê que vem ao mundo precisa ser ensinado a andar nos caminhos do bem, obedecendo a seus pais, aprendendo a reconhecer os limites da sua vontade. E essa é a tarefa que Deus deu aos pais.


Cada criança que Deus põe no mundo tem um valor inimaginável. É obra das Suas mãos. Ele mesmo a entreteceu no ventre materno e lhe deu as características que desejou. Assim, os pais devem conviver com seus filhos e observá-los para descobrir quais as tendências boas que Deus colocou em cada um deles para favorecer o seu desenvolvimento, enquanto corrigem e disciplinam a tendência para a rebeldia que os afastará primeiro deles mesmos e, mais tarde, de Deus.


É no ambiente familiar, mesmo aquele nos quais as pessoas estão se esforçando para dar o melhor de si, que seus membros sentirão as maiores alegrias mas também suas maiores tristezas. Como seres essencialmente relacionais, é na área dos relacionamentos que mais nos sentimos vulneráveis. Mas Deus vem ao nosso encontro na nossa vulnerabilidade.


Ele tem poder para mudar qualquer circunstância de nossa vida num abrir e fechar de olhos. Quando oramos desesperadamente por mudanças, e elas não ocorrem, é porque Ele está mais interessado em mudar o nosso coração, em corrigir a nossa perspectiva. Diante de circunstâncias difíceis, indesejáveis, temos a escolha de brigar, manipular ou nos omitir, ou então, entregando-nos “nas mãos daquele que julga retamente” (1 Pe 2:23), permitir que Ele nos use como instrumentos Seus nessas mesmas circunstâncias até que Ele escolha mudá-las ou que nós tenhamos mudado.


Talvez, depois de ler tudo isto, você esteja pensando: Não posso, não consigo, é demais para mim. Sua vida familiar pode estar destroçada, seus relacionamentos com seu marido e filhos áridos e conturbados. Talvez você esteja pensando que é tarde demais para fazer alguma coisa e salvar seu casamento. Mas é nesse exato ponto que Deus vem ao seu encontro e diz: “Deixe por minha conta. Deixe que eu aja através de você, que eu ame através de você.”


Ele não promete restaurar todos os relacionamentos quebrados, mas promete que, quando Lhe abrimos a porta do nosso coração, Ele entrará e ficará conosco, sustentando-nos com Sua força e produzindo lindos frutos em nossa vida.


.