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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Esposo: O Cabeça da Família

 

 Marido, Profeta e Sacerdote

Edmilson Soares

O marido deve cuidar da manutenção da família (I Tm 5.8). Têm a responsabilidade de prover as necessidades da família. Foi destinado por Deus para ocupar a posição de autoridade e governo no casamento (Ef 5.23).

Como exercer a autoridade determinada por Deus

· Gritar, mandar, exigir obediência por imposição, não é autoridade; é ser ditador. Para exercer autoridade, requer-se: sabedoria, ou, não terá respeito da família.Exercer autoridade é tomar decisões sempre em conjunto com a esposa. Exercer autoridade é ter responsabilidade diante de Deus pela família. A autoridade do marido sobre a sua esposa e filhos é espiritual e lhe é conferida por Deus.

DEVERES DO MARIDO

O Marido têm o dever administrativo de governar bem a sua própria casa e criar os filhos "sob a disciplina, com todo o respeito" (I Tm 3.5-7). O marido têm o dever de buscar orientação do Senhor na administração do orçamento do lar (Sl 127.1).

O Marido deve ser o cabeça (Ef 5.23)

No exercício como cabeça, deve ter autoridade; ser o pastor da casa, o sacerdote maior da família; deve ser o cabeça, como Cristo o é da Igreja.

O Marido deve cuidar da vida espiritual da sua esposa

O Marido cristão deve ser o pastor de sua própria mulher. O marido cristão deve dar honra à sua mulher, como vaso mais fraco (1 Pe 3.7), procurando não tratá-la com amargura (Cl 3.19).

O Marido deve tratar a esposa com elegância e afabilidade ( Cl 3.19).

O marido não deve tratar a esposa com: aspereza, má vontade, rabugice. Deve tratá-la com dignidade. O Marido deve considerar a mulher a parte mais frágil. O marido não deve sobrecarregar a mulher nem física e nem emocionalmente.

A ESPOSA COMO AUXILIADORA (ADJUTORA)

A mulher é diferente. Foi criada com o propósito de completar afetuosamente alguém ( 1 Co 11.9). Para preencher o vazio, existente no íntimo do homem (Gn 2.20).

Deus criou a mulher para ser Auxiliadora de que ?

Auxiliadora no sentido afetivo. Auxiliadora no sentido social (conservar a imagem do marido, como homem diante da sociedade e da igreja). Auxiliadora no sentido profissional. Auxiliadora no sentido espiritual ( "Boa Samaritana").

A esposa e o seu relacionamento com o seu Esposo

Para ser companheira precisa estar enxertada em Jesus (Jo 15.5). A sua personalidade precisa ser controlada por Jesus. Precisa ser submissa primeiramente ao Senhor, para poder ser ao Esposo (Ef 5.22).

Note: Ser "submissa" é imperativo e não condicional (Veja 1 Co 11.3; Cl 3.18; Tt 2.5; 1 Pe 3.1).

DEVERES E RESPONSABILIDADE DA ESPOSA

Deve respeitar seu marido como líder, como o seu protetor e como o cabeça da família (Ef 5.33), com "obediência" e "sujeição".

Note: O Esposo têm a responsabilidade de amar e honrar a esposa como o vaso mais fraco (1 Pe 3.7).

Deve ser fiel a seu marido

Deve ser leal, firme nas afeições e sentimentos. Deve ser esposa de um único homem, o seu marido. Dever lembrar-se da promessa feita diante do altar de Deus: "até que a morte nos separe". Deve ser virtuosa ( Pv 31.10-31). Qualidades da mulher virtuosa. Ela é laboriosa (vv 13, 19, 24). É ajuizada (vv 16,18). É forte fisicamente (v. 17). É boa dona de casa (vv 15,21, 27). É sabia (v. 26). É boa mãe (v. 28). É boa esposa (vv 11, 12, 23, 28). É temente ao Senhor (v. 30).

A mulher virtuosa: conserva a roupa do seu marido bem cuidada; cumpre com todos os deveres diários; levanta cedo para servir o café ao marido que vai para o trabalho; a sua roupa revela sempre modéstia e submissão a Deus. A esposa como boa dona de casa, deve ter uma casa organizada. A esposa como dona de casa, deve ser boa administradora do lar.

DEVERES CONJUGAIS: CASAIS PAGANDO SUA DÍVIDAS

O sexo é santo dentro dos laços do matrimônio.

Quem deu a esposa ao homem foi o próprio Deus, com a finalidade de: complemento afetivo e ser instrumento de procriação. O sexo dentro do casamento não é pecaminoso, pois, Deus ordenou a Adão e Eva que tivessem filhos e enchessem a terra (Gn 1.27-28). O sexo quando corretamente praticado, não produz qualquer contaminação, mas, os que se ocupam de relações sexuais impróprias quer sejam casados ou solteiros, descobrirão que Deus está contra eles em julgamento. A relações sexuais devem serem regulares e contínuas. Não pode haver barganhas sexuais entre pessoas cristãs ( "não terei relações a menos que você ... ").

Fora do matrimônio o sexo é grave pecado

· Três palavras definem a prática do sexo fora do matrimônio (fornicação, adultério e prostituição).

a) Fornicação é a relação sexual entre os não casados ( 1 Co 5.1). (a maior incidência desse tipo de pecado é entre namorados).
b) Adultério é a prática do sexo por casados, com não cônjuges. O adultério lesa o direito do outro cônjuges.
c) Prostituição é a prática do sexo por dinheiro. Se a esposa se mostrar indisposta e o marido oferecer qualquer vantagem econômica financeiro à esposa, estará seduzindo-a à prostituição.

O sexo fora do normal é abominação

· O normal é o sexo entre o homem e mulher.

Deveres Conjugais

· Deveres conjugais abrangem os deveres sexuais, a prática sexual só é legitima e pura no matrimônio.

A vida sexual do casal têm que ser considerada a partir de pelo menos duas óticas:

a) Os cônjuges deve entender o direito do outro (1 Co 7.3-4) - As obrigações do casal relacionado ao corpo e ao sexo devem serem cumpridas. O direito sobre o corpo de um e do outro são iguais. Que nenhum dos dois deve negar a sua participação na atividade sexual. O esposo deve lembrar que a esposa não é sua escrava e tampouco existe somente para satisfazer seus desejos. O marido deve se colocar à disposição do prazer da sua esposa, assim como a esposa deve se colocar à disposição do prazer do marido.

b) A abstinência sexual. Somente por consentimento mútuo (1 Co 7.5) - O casal não deve privar um do outro da atividade sexual, a não ser que ambos estejam de acordo, por um tempo determinado, para se dedicarem a oração, terminando deve retornar a sua atividade sexual, para que não seja criado problemas de relacionamentos nesta área.

A LEI DO PERDÃO

· Entre o casal, precisa haver uma vida constante de oração e sobretudo de perdão. As dificuldades somente serão vencidas se o casal unidos orarem, intercedendo uns pelos outros. Quem perdoa desiste voluntariamente de certos direitos e não exige reparação pela mágoa que sofreu. A lei do perdão é clara, é preciso primeiro perdoar para poder obter o perdão ( Mt 6.14-15).

O que o perdão não é: Não é só esquecer. Não é deixar o tempo sarar. Não é o ofendido mudar de idéia. Não é simplesmente fazer-as-pazes. Não é simplesmente dizer: "eu o perdôo".

Como perdoar: Seja realista. Lembre-se que também foi perdoado. Abra mão dos seus direitos. Pronuncie o erro. Demonstre ação além das palavras - reparar o erro.

A condição para obtermos o perdão.

· A lei do perdão é clara, é preciso primeiro perdoar para poder obter o perdão. Se perdoarmos as ofensas do homem, receberemos perdão de Deus, se não perdoarmos as ofensas do homem, não receberemos o perdão de Deus. Perdoar e evitar a reconciliação conjugal é o mesmo que guardar vestígios de mágoa no coração, é abrigar amargura no coração.


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sábado, 23 de julho de 2011

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio


Rev. Gildásio Reis

"Não agüento mais viver com ele(a)!"

Em 16 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:

I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?



I - O que é o casamento?

Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:

O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
O casamento é um contrato entre duas partes.
O casamento é uma instituição.

O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.

Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.

O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.

O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.



II - O que Deus diz sobre o divórcio?

O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio...”.

Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido, mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?

Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.

O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que “... aquilo que Deus ajuntou não separe o homem”.

Ele permitiu, mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio, mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.



III - As causas do divórcio:

Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:

Descuido da vida cristã dos cônjuges
Ausência do perdão
Indisposição à mudanças necessárias
Ausência do amor

1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:
Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.

A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?

Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.

2 - Ausência de perdão:
Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.

Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento (Cl. 3:13).

3 - Indisposição à mudanças necessárias:
Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes, de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nós mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.

4 - Ausência de amor:
"Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.

O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.

Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:

"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba”.

A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas conseqüências.

Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.

Que o Deus da aliança abençoe seu casamento! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011


Conselhos para Quem Quer se Casar





Pr. Nélson R. Gouvêa

"Ao homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor. Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos; mas o Senhor pesa os espíritos. Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos. O coração do homem propõe o seu caminho; mas o Senhor lhe dirige os passos" Pv. 16: 1-3, 9.

Hoje eu quero passar algumas informações principalmente aos juvenis e jovens que pensam em se casar um dia e querem ser felizes e abençoados por Deus.

Em dias que os valores estão distorcidos, onde existe tanta irresponsabilidade na área de formação de famílias. Em dias em que a mídia sem escrúpulos coloca como atores principais adolescentes em cenas de nudez e perversão sexual, ou novelas do tipo Malhação, onde um tempo atrás uma médica aconselha a uma mãe a deixar que o filho transe com a namorada dentro de sua própria Casa.

Eu gostaria como prevenção aos nossos jovens e adolescentes apresentar uma seqüência de princípios que aos ajudarão refletir sobre os verdadeiros valores que valem realmente a pena serem observados e praticados.

1. JOVEM, NÃO SE PRECIPITE.
Deixe as coisas acontecerem naturalmente. Você é especial para Deus e Ele tem preparado aquele (a) que irá compartilhar com você os seus sonhos, os seus anseios.

Se você já está namorando alguém, deve lembrar que no período de namoro deve-se ter um comportamento Santo, evitando ao máximo as carnalidades, os contatos físicos, porque esta atitude está na contra mão da espiritualidade. Embora a idade da adolescência, da juventude a pessoa esteja biologicamente com a sua sexualidade a flor a da pele. Deve-se buscar em Deus o equilíbrio, o controle.

Eu fico estarrecido quando vejo na mídia, nas instituições religiosas e governamentais estimularem e orientarem os nossos jovens a praticarem o sexo com segurança; Isto é, usando preservativo como se o sexo livre fosse opcional. Else passam à mensagem de que você deve se soltar e só fazer sexo com alguém que você AMA para se sentir seguro (a). Etc. A Bíblia condena claramente a prática do sexo, for a do casamento. Definitivamente não existe sexo seguro for a do casamento. Não devemos esquecer que camisinhas furam. Por isso você jovem não deve se precipitar. Deixe o afã das carícias para ser desfrutado após o casamento.

Se você estiver namorando gaste tempo para conhecer esta pessoa que você diz amar. É bom tirar tempo no sentido de conversar sobre os gostos e o futuro de vocês evitando ao máximo contatos físicos.

Cultive um relacionamento de harmonia, de Paz e de autocontrole, de amor puro. Não façam nada que venham a se envergonhar mais tarde. Vale a pena esperar o casamento. Vocês terão muito tempo, uma vida inteira para se relacionarem sexualmente

2. ESTEJA SEMPRE DEBAIXO DAS ORIENTAÇÕES DE SEUS PAIS

Há uma tendência e prática no meio da juventude de pensar que já são livres em suas ações e que os pais não devem se intrometer. A obediência às determinações dos pais com certeza é o fundamento básico para a benção enquanto estão juntos a else e obedecendo-os com certeza estarão sendo preparados para que no futuro saibam administrar a sua própria família. O quinto mandamento com promessa deixa bem claro: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem à terra que o Senhor teu Deus te dá”. (Dt. 5:16).

Com certeza os seus pais querem o melhor pra você e a interferência deles é sem dúvida nenhuma saudável e necessária para as devidas correções de rumo em sua vida.

Leve a sério as sua orientações, observações e conselhos. Siga sempre os horários pré–estabelecidos. Conviva somente com amizades reconhecidas pela sua família.

Infelizmente, quero destacar que existem modelos de pais por aí que, muitas vezes não correspondem com uma realidade cristã e, por conseguinte deixam a desejar no que diz respeito na formação de caráter de seus filhos, porém mesmo assim a sua atitude para com else deve ser de testemunho bom e saudável. Busque em Deus e na sua Palavra às orientações seguras. O seu pastor poderá ajudá-lo (a) nestas horas de conflito, para que o seu futuro não esteja comprometido e você esteja fazendo exatamente a vontade de Deus.

3. LEMBRE-SE: QUANDO ESCOLHER ALGUÉM PARA NAMORAR, ESTA PESSOA DEVE SER UM CRISTÃO LEGITIMO.
A Bíblia diz: “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo”. (Am. 3:3).

A Bíblia também fala em II Co. 6:14 sobre o jugo desigual. “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas”?

Imagine você já casado (a) e o seu cônjuge começar a pensar e agir totalmente contrário aos princípios bíblicos. Você vai querer ir à Igreja no Domingo na Escola Dominical – Ele (a) vai querer ir ao clube e ainda por cima levar as crianças.

Você como um bom cristão que ama Deus não vai querer bebida alcoólica dentro de casa. Ele (a) além de trazer bebida pra casa, ainda vai trazer os amigos inconvenientes. Estes e tantos outros motivos são fatores pelos quais os casamentos se desfazem. Com certeza muitas pessoas ignoram em tempos de namoro estes pequenos porem importantes detalhes e por isso passam por situações muitas vezes constrangedoras

O bom mesmo, para um relacionamento ser estável é começar certo. O bom é que ambos sejam cristãos genuínos, nascidos de novo, conhecerem verdadeiramente Jesus Cristo, ter uma experiência com um poder restaurador de Deus.

4. ANTES DE SE ENVOLVER EMOCIONALMENTE COM ALGUÉM NO NAMORO, SE ENVOLVA ESPIRITUALMENTE COM CRISTO JESUS.
Jesus Cristo deve ser a prioridade de sua vida. A Bíblia diz que você deve buscar a Deus em primeiro lugar e a sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas por Ele em sua vida. (Mt. 6:33).

Gaste tempo, tendo prioridade na leitura, estudo da Bíblia e na oração.

Leve a sério à vida cristã. Tenha compromisso com a sua igreja local. Não fique pulando de Igreja em Igreja. Se identifique com os projetos de sua Igreja local.

Ame o seu pastor, as lideranças que Deus tem colocado sobre a sua vida.

5. NÃO NEGLIGENCIE NOS ESTUDOS SECULARES
Estude e estude muito. Há um conceito errado que têm se formado no meio de jovens cristãos, que Jesus está voltando e por isso não se precisam de ensinos seculares somente os que a Bíblia ensina. Muitos jovens abandonam os estudos para ir para Seminário. Eu creio que esta não é a vontade de Deus. Todas as coisas têm o seu tempo certo. A um tempo de estudar e se preparar e usar a própria profissão no futuro em função do Reino de Deus.

Moças e rapazes se envolvem emocionalmente em namoros e antes do termino dos estudos resolvem se casar. Comprovadamente é um transtorno, pois não estão preparados ainda para este tipo de desafio. Se a pessoa que você está namorando te respeita e te ama verdadeiramente saberá esperar o tempo certo.

6. NAMORO É COMPROMISSO
Nada de ficar. Respeite você próprio. Respeite o seu corpo. Sua família. Estes relacionamentos de paixão, superficial e ligeiro trocando de parceiro sempre que se tem vontade pode trazer sérios problemas de desvio emocional e de afirmação em sua vida, além de trazer conseqüências terríveis na formação de caráter. A sua auto-imagem com certeza vai ficar comprometida. No futuro, quando você estiver por dentro de casamento precisará afirmar-se e você pode ter problemas de relacionamento com seu marido ou esposa. Além de tudo isso deve ser terrível, passar a ter sentimentos de rejeição e de frustração, quando você for alvo de piadas, comentários e fofocas feitas por pessoas do seu relacionamento.

Se pretenderem se casar, antes analisem bem a situação financeira. Há um ditado que diz: “Quem casa quer casa” A Bíblia diz: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e será os dois uma só carne”. (Gn. 2:24)

Este negócio de casar e morar com os pais não funciona, por melhor que eles sejam. Quando você faz isto, quebra-se um princípio da Palavra. Você deve deixar a casa paterna e este Deixar significa em todos os sentidos: Financeiro, geográfico, emocional, íntimo, etc. Isto não quer dizer que você deixará de amar, de honrar os seus pais. Apenas se afastarão para a formação de uma nova família e a farão com a benção deles.

Por parte dos pais deve haver esta compreensão, ou seja, o de liberar os filhos para serem felizes. A função dos pais após o casamento dos filhos é de intercessão, é estar presente quando convocado pelos filhos. Estarão sempre prontos para oferecerem conselhos com discernimento e sabedoria.

Bom eu quero orar por você juvenil ou jovem que acabou de ler estas considerações nesta oportunidade. Eu não conheço você, nem os seus problemas. Mas conheço Jesus que pode solucionar as suas dificuldades. Deus entende você. Quem sabe você está frustrado (a) chateado (a). Quem sabe aquele namoro que não deu certo, porque você quebrou princípios que não poderia ter quebrado. Eu quero lhe dizer que Deus lhe ama e se preocupa com a sua felicidade.

Oração: Deus e Pai. Tu conheces este jovem, esta jovem, e pode com certeza avaliar melhor do que ninguém suas reais preocupações nesta fase de sua vida. Tenho certeza que o Senhor o (a) ama e quer vê-lo (a) feliz e abençoado. Coloque em seu coração vontade de conhecê-lo melhor. Mesmo que este mundo esteja cheio de opções contrarias a sua vontade, trabalhe em sua vida diariamente fortalecendo o seu coração e indicando o caminho que ele (a) deve seguir. Resolva os seus problemas diários, o seu relacionamento com seus pais e abençoa-o (a) com toda sorte de bênçãos espirituais. Faço esta oração em Nome de Jesus Cristo a quem dou toda a honra e Glória, hoje e sempre, Amém.



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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

 
Lar Doce Lar
 
O VERDADEIRO AMOR DEVE SER PRÁTICO
 
 

Pr.Nélson R. Gouvêa

E por se multiplicar a iniqüidade, o amor de quase todos esfriará... (Mt. 24:12)

Por que será que observamos através dos tempos cada vez mais a falência do amor? Estou me referindo a um amor prático, ao amor de compromisso, a um amor de fidelidade, de cumplicidade. Um amor que resiste a idade, os problemas de doenças, tentações, que segundo as declarações do apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, “Um amor que não se porta inconvenientemente, que não busca os seus próprios interesses, que não se irrita, que não suspeita mal”, ou seja, “Um amor confiável, um amor que é justo, que se regozija com a verdade. Que sofre, que crê, que espera e que suporta tudo”. Será que é possível vivenciar esse tipo de amor em nossos dias? Não um amor platônico ou aquele amor doentio que traz mais insegurança do que estabilidade nos relacionamentos. 
 
Quando penso no amor, a minha mente têm dificuldade em absorver o envolvimento pré-nupcial, onde o amor torna-se sinônimo de relacionamento sexual. Quando penso no amor entre duas pessoas fica difícil imaginar um relacionamento entre homossexuais onde a cumplicidade desenvolve-se no campo da malignidade e na falta do temor a Deus cometendo torpezas com seus próprios corpos, onde não somente estão absorvendo imundícies, como sua alma e seu espírito. 
 
Os poetas, os compositores ou pintores em todas as épocas, tentam de todas as formas passar para o papel relacionamentos entre pessoas, retratando com muita propriedade sentimentos negativos ou positivos; porém amar e ser amado só podem ser vivenciados porque quem consegue transformar os seus sonhos em realidade. Isto porque não vivemos somente de emoções. Temos que ser práticos. 
 
O amor de um casal legitimado pela benção do Senhor, pelos laços do matrimônio e testemunhado pela sociedade, pode e deve passar na prova do tempo. Infelizmente a durabilidade de um relacionamento conjugal hoje em dia está deixando e muito a desejar. A qualidade, a essência do verdadeiro amor não está sendo cultivada pelos casais. O romantismo é o elo de felicidade de ambos e é sumariamente colocado à prova todos os dias.  
 
Outro fator também que devemos considerar é a auto-suficiência que encontramos na vida de muitos casais que chegam a pensar que podem ficar distanciados de Deus. Jesus Cristo não faz parte de suas vidas. De fato o Senhor Jesus é convocado apenas, quando vez ou outra o casamento está por um fio. Logo os conselheiros entram em ação, os pastores são procurados para oração, as reuniões na Igreja passam a ser mais visitadas. Já no tempo do apóstolo Paulo, ele conseguiu detectar estas anomalias, isto é: desvios que têm sido cometidos nos relacionamentos quando se referem ao amor. E com simplicidade, deixa-nos um capitulo inteiro, o capitulo 13 de I Coríntios instruindo-nos com sérias revelações do que é a prática do verdadeiro amor. 
 
Gostaria de deixar com você duas histórias que eu e minha esposa Solange ouvimos no Seminário Betânia à alguns anos atrás, quando ainda estávamos nos preparando para o Ministério. Esta história foi contada pelo professor Patric Dugan. São verídicas e ajuda-nos a compreender o que é o amor, quando procuramos fazer o melhor para Deus e para o nosso próximo. 
 
A primeira história é sobre um casal, com aproximadamente dois anos de vida conjugal que foram passar um período de férias numa fazenda e entre as opções de lazer resolveram cavalgar. Tudo ia bem, até que o cavalo tropeçou e o rapaz caiu e bateu a cabeça numa pedra. Levado ao hospital, veio a notícia. Ele ficaria tetraplégico. Logo aquela jovem começou a ponderar os anos de vida que teria ao lado de um rapaz inválido. Afinal, ele não tinha mais nada para oferecer-lhe, a não ser trabalho e trabalho. Ela, jovem, fez a sua opção de separar-se dele deixando-o aos cuidados de seus familiares. Felizmente esta primeira história teve um final feliz, pois um tempo se passou e um milagre restaurou aquela vida. Aquele rapaz foi totalmente curado por um verdadeiro milagre de Deus e ficou sem seqüelas. Como podemos ver, era só uma questão de tempo, infelizmente a sua esposa não soube esperar.
 
A segunda história é também sobre outro casal. Eles já eram mais idosos, porém o marido havia contraído uma doença incurável de degeneração dos ossos e estava sendo tratado clinicamente em casa. Um leito hospitalar foi instalado na residência do casal. Era um compositor e compunha hinos sacros. Alguns deles fazem parte da coletânea de nossos hinários evangélicos. Ele compunha suas canções através de um gravador onde dizia as notas. Sua esposa do seu lado, cuidando dele com muito carinho e amor. Há cada duas horas sua cama tinha que ser virada para amenizar o seu sofrimento durante os anos. Ela ali do seu lado amando-o, sem receber nada em troca até o seu falecimento. 
 
Queridos, que tipo de amor você tem vivenciado em seu casamento? O Amor na base do troca-troca ou o amor na base do comprometimento, do compromisso e da fidelidade? O que você têm feito para manter a chama acesa do amor por seu cônjuge? 
 
Lembre-se: 
O amor é paciente é benigno;
 
Não é invejoso;
 
Não se vangloria;
 
Não se ensoberbece;
 
Não se porta inconvenientemente;
 
Não busca seus próprios interesses;
 
Não se irrita;
 
Não suspeita mal;
 
O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
 
Tudo sofre;
 
Tudo crê;
 
Tudo espera;
 
Tudo suporta;
 
O amor jamais acaba. 
 
Estas são as características do verdadeiro amor que você tem por seu cônjuge?
 Se não está praticando, que tal começar a partir de agora...
 
 
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domingo, 5 de setembro de 2010

A justiça começa em casa... na cama!


Hermes C. Fernandes

A justiça começa em casa! Cresci ouvindo isso dos lábios de meu pai. Nossa família deveria ser modelo para as demais famílias da igreja. Ser filho de pastor não era apenas um privilégio, mas uma responsabilidade.

Deus tem interesse de que a justiça do Seu reino seja implantada neste mundo,e que Sua vontade seja feita aqui na terra como no céu.

Porém, há um caminho que esta justiça tem que percorrer até que o mundo seja inteiramente tomado por ela.
Este caminho tem vários estágios, e os primeiros deles passam pela família.

Resumindo, a justiça começa sua jornada em casa, nos relacionamentos familiares, depois adentra a igreja, e desta para as nações.

Usando a metáfora bíblica, a justiça é como um rio, cuja nascente é o coração de Deus, que jorra inicialmente no coração do homem que se torna nova criatura, afetando todos os seus relacionamentos, a começar pelos familiares. “Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como ribeiro perene” (Amós 5:24). À medida em que este rio avança, sua calha fica mais profunda e larga (Ez.47).

Muitos cristãos sinceros aguardam por uma intervenção divina que porá fim às injustiças no mundo. Porém, esta intervenção já se deu, quando fomos visitados pelo “sol da justiça” (Ml.4:2; Lc.1:78-79).

Se quisermos compreender a trajetória da justiça do Reino na História, até o seu estabelecimento pleno, basta investigarmos a trajetória feita pelo sol.

O astro rei nasce no Oriente, discretamente, e aos poucos, seus raios vão dissipando as trevas, até que seja dia perfeito. Deus Se compromete através dos lábios de Malaquias: “Desde o nascente do sol até o poente o meu nome será grande entre as nações” (Ml.1:11a). Não significa que o sol da justiça irá se pôr um dia, mas que a justiça de Deus abarcará toda a extensão da terra, do Oriente ao Ocidente.

Cristo é o Sol da Justiça, e veio ao mundo discretamente, nascendo num lar pobre do Oriente Médio.

É no contexto familiar que a justiça encontra seu berço. Toda a injustiça prevalecente no mundo, e que tanto nos enoja, parte do ambiente doméstico. É ali que ela é engendrada.

O político corrupto, o traficante sanguinário, o empresário ganancioso, são todos frutos da mesma árvore. Se não estancarmos esta hemorragia moral e ética, a sociedade humana perderá totalmente seu brio.

Jamais lograremos mudar as instituições, se não começarmos esta mudança pela mãe de todas elas, a família.
Portanto, é correto o adágio que diz que a justiça começa em casa.

Poderíamos localizar com mais precisão o lugar de onde ela deveria jorrar? Em que lugar da casa a justiça deveria ter seu ponto de partida?

Eu diria, sem medo errar: a justiça começa na cama.

Antes de justificar o que acabo de afirmar, permita-me uma rápida digressão.

O que é justiça, afinal? Qual o conceito bíblico de justiça?

Justiça é dar a cada um o que lhe é de direito.

Paulo nos apresenta este conceito na passagem em que fala de nossa relação com as autoridades constituídas:
“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm.13:7).

Quando se fala de tributos e impostos, o foco recai em nossa relação com o Estado. Sonegar equivaleria a privar o Estado de algo que lhe é de direito. Portanto, trata-se de uma injustiça.

Quando se fala de temor, o escopo é mais abrangente, e se estende à nossa relação com Deus. Deixar de temê-lO também é um ato de injustiça.

Em Apocalipse encontramos um dos mais lindos hinos já compostos:
“Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, pois os teus juízos são manifestos” (Ap.15:3b-4).

Quando a justiça de Deus encher toda a terra, todo homem O temerá, todo joelho se dobrará e toda língua confessará Sua soberania. Ele finalmente será temido em todas as nações.

Deixando um pouco o Apocalipse, voltemos pra cama do casal…

Paulo fala de tributos, impostos, temor e… honra!

E o que isso tem a ver com a cama?

Leia o que diz o escritor sagrado acerca da cama do casal:
Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb.13:4).

O tradutor usa a palavra “leito”, que é sinônimo de “cama”; talvez por ser uma palavra mais elegante. Porém, o texto original usa o vocábulo grego “koité”, de onde vem a palavra “coito”. Portanto, tanto o matrimônio quanto o coito (o ato sexual em si) devem ser igualmente honrados.

É aí que começa o percurso da justiça no mundo, até alcançar as nações. Parece bobagem? Mas não é!

Nossa sociedade tem transformado o sexo numa coisa suja, banalizando-o, coisificando-o. Rita Lee retrata isso em uma de suas composições, em que diz que o amor é cristão, mas o sexo é pagão.

A pornografia nada mais é do que a vulgarização de algo sagrado, a perversão da justiça.

Como deixamos de honrar o matrimônio e o ato sexual?

Deixemos que Paulo nos diga:
“O marido pague à mulher o que lhe é devido, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outra, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Co.7:3-5).

Pode parecer que Paulo esteja sendo rude. Como reduzir a relação sexual a um pagamento? Porém, não é esta a intenção do apóstolo. Ele está pensando em termos de justiça, o que implica em deveres e direitos.
Não me venha com essa de que Paulo era machista. Tanto o homem quanto a mulher tem os mesmos direitos e deveres.

O corpo do homem já não lhe pertence mais. Tão-pouco o corpo da mulher.

Imaginemos a cama como um altar. Ela não apenas tem a forma de uma altar (lugar alto, acima do nível do chão, em formato retangular), como também o que ali é feito (além de dormir, é claro…) tem o caráter de oferta.

Assim como devemos oferecer nossos corpos em sacrifício santo e agradável a Deus (Rm.12:1), devemos também oferecer nossos corpos em oferta de amor ao nosso cônjuge.

Nosso corpo é um direito que nosso cônjuge tem. Nosso dever é mantê-lo disponível. E isso vale para os dois. Privar o outro disso equivale a defraudar, isto é, cometer uma injustiça. A única excessão à regra é quando um dos cônjuges pretende dedicar-se por um tempo à oração. Mesmo assim, tem que ter o aval do outro. E tão logo termine o período de oração, devem disponibilizar-se mutuamente. E isso, segundo Paulo, para que Satanás não se aproveite de nossa fraqueza.

Engana-se quem pensa que Paulo legislou em causa própria, pois sequer era casado. Muito antes dele, o sábio Salomão escreveu:
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade. Porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol” (Ec.9:9).

Nossa porção está nas mãos de quem amamos. Ninguém tem o direito de reter a porção pertencente ao outro. E se possível (caso haja disposição pra isso), todos os dias de sua vaidade. rs

Claro que ninguém é de ferro. Porém, o casal deve buscar manter certa sincronia, em que o desejo de um coincida com o desejo do outro. Isso será conquistado à medida que estreitarem sua comunhão e intimidade. Quanto mais conhecemos a pessoa amada, mais nos adequamos a ela.

Uma vida sexual descompensada nos afeta em todas as áreas, inclusive nosso relacionamento com Deus e com os demais.

Veja o que Pedro diz:
“Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe.3:7).

Deus Se recusa a ouvir e atender a oração de maridos que abusem da fragilidade de suas esposas. Não há maior castigo do que este. Em matéria de sexo, a mulher é a parte mais frágil e vulnerável. Portanto, cabe a ela a honra de estabelecer quais são os limites a serem respeitados pelo marido.

Nesta questão, a mulher deve ter primazia. Este princípio pode ser observado em outra passagem, em que Paulo fala do relacionamento entre os membros do Corpo de Cristo: “Antes, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários, e os que nos parecem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais…” (1 Co.12:22-23a).

Se alguém me pergunta o que vale e o que não vale entre quatro paredes, minha resposta é: pergunte à sua mulher.

O problema é que muitos não sabem respeitar e honra seus próprios corpos, como poderão respeitar e honrar o corpo de seu cônjuge?

A recomendação de Paulo é clara:
“Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém oprima ou engane a seu irmão. O Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos” (1 Ts.4:4-6).

Ninguém tem o direito de transformar o sexo numa arma para dominar o outro a seu bel-prazer. Nem usá-lo como chantagem para tirar do outro o que quiser.

É lógico que entre o casal deve haver desejo, cumplicidade, ou como diriam alguns, tesão. O que Paulo chama de lascívia é o que hoje chamaríamos de tara, perversão. Nossas fantasias sexuais devem manter-se no terreno da sanidade.

O homem tem que entender que sua mulher, além de mãe dos seus filhos, é herdeira da mesma graça da vida. Não é um objeto, uma atriz pornô ou uma garota de programa. Por isso, seus escrúpulos têm que ser considerados, e seus limites respeitados.

Só pode haver uma entrega total onde haja confiança total. Parafraseando o salmista, “entregue seu corpo ao seu cônjuge, confia nele, e o mais ele fará…” Porém, confiança se conquista com o tempo. Mulheres que sofreram abusos de seus maridos, terão dificuldade em voltar a confiar. Estarão sempre com um pé atrás.

A mulher necessita sentir-se amada, e não usada. Já o homem necessita sentir-se desejado, e não apenas estimado. Se ambos compreenderem os desejos e os limites do outro, tudo fluirá sem dificuldade.

Em vez de encarar a relação sexual apenas como um dever, que tal encará-la como um direito a ser usufruído e compartilhado com quem se ama?


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sábado, 13 de março de 2010


10 Dicas para Melhorar Seu Casamento

Pr. Josué Gonçalves

Se você deseja melhorar o seu casamento, diariamente precisa tomar atitudes nesse sentido. Veja algumas atitudes que você poderia tomar a partir de hoje no seu casamento. Se cada cônjuge fizer a sua parte, ambos experimentarão uma relação conjugal bem melhor.

1.TRATE O SEU CASAMENTO DE FORMA SINGULAR.

Não existe nenhum outro igual ao seu. É preciso, porém, determinar o que é o casamento e o que queremos do casamento.

2.JOGUE FORA, DE VEZ EM QUANDO, O RESTO DE LIXO DO SEU CASAMENTO.

Nosso problema nesse sentido consiste em juntar até não caber mais, queixas, mágoas, até se tornar insuportável. Viva o seu presente.

3.AJUSTE AS FINANÇAS COMO UM BEM COMUM.

Aprenda a manusear o dinheiro como sendo da família, e não de um em particular. Cuidado com as ambições e o secularismo. Ponha Deus em primeiro lugar nas suas finanças.

4.REVIGORE A COMUNICAÇÃO FAMILIAR.

Desenvolva o senso de humor como uma necessidade diária. Relembre o seu estilo galanteador, e renove a alegria da sua casa todas as manhãs. Cuidado com o 'nunca' e 'sempre'.

5.DESCUBRA A ALEGRIA DO LAZER FAMILIAR.

Trabalhar é importante, mas não se esqueça do lazer. Passeio com o seu cônjuge ou com sua família. Faça aquele passeio que há muito tempo estão planejando. Descubra formas criativas de lazer na sua própria casa ou na sua cidade.

6.EXERCITE O DIÁLOGO CONJUGAL ATÉ O FIM.

Evite o desabafo com vizinhos e colegas. Faça tudo que puder porque o divórcio é muito 'caro'.

7.REALIZEM NOVAS LUAS DE MEL SEM OS FILHOS

Use a sua imaginação indo a um lugar próximo ou a um hotel mais barato ou por poucos dias. Desvencilhe-se do excesso de apego aos filhos. Mantenha sempre a diferença entre a relação paterno-filial.

8.APRESENTE A SUA VOLUNTARIEDADE NOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS

Antes de pensar que é o homem ou a mulher, lembre-se que são uma só carne. Descubra o prazer da ajuda mútua. Isto equilibra as forças de poder e mando e as relações afetivas.

9.CONTINUE INCENTIVANDO SUA RELAÇÃO AFETIVO-SEXUAL.

A relação sexual está para o casamento como a calda de ameixa está para o pudim. Em muitos lares é como se o fogo da paixão afetiva já estivesse apagado. Lembre-se dos dias do fogão a lenha, um abano mantinha o fogo aceso e portanto a chama mais duradoura. Contudo a relação sexual depende da felicidade da relação afetiva e permanente.

10.PARTILHE COM O CÔNJUGE E SEUS FILHOS TODA EXPERIÊNCIA DO SEU CRESCIMENTO ESPIRITUAL BÍBLICO.

Relembre a decisão de Josué e o testemunho de Noé e ponha Deus em primeiro lugar na sua família. Seja um sacerdote como Jó que apresentava seus filhos em oração a Deus porque podiam ter pecado (Jó 1:5). Relembre Deuteronômio 6 e ensine e pratique a vontade de Deus na sua palavra, sem materialismo, farisaismo, hipocrisia ou fanatismo, mas a palavra pura e simples, de Deus.


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


77 Decisões Importantes para Seu Casamento, à Luz da Bíblia


1. Aceite o seu cônjuge como ele é.
"Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Cor. 13:5)

2. O casamento tem três pilares de sustentação: fé, comunicação e sexo.
"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne." (Efésios 5:31)

3. Evite afirmativas que aumentem o conflito, como por exemplo "você sempre...", "todas as vezes...".
"Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde." (Prov. 12:18)

4. Para manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando estiver errado e cale-se quando estiver certo.
"Semelhante, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras;" (I Pedro 3:1)

5. Feche a porta do divórcio.
"Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais." (Malaquias 2:16)

6. O casamento é uma instituição sagrada para o Senhor.
"Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". (Mat.19: 6)

7. Siga o padrão de Deus para o seu lar.
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido." (Efésios 5:22,23,33)

8. Toda esposa necessita de gentileza no falar, no gesticular, no agir. Toda mulher necessita de um amigo.
"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo." (Efésios 5:28)

9. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: ouvir palavras que declarem seu valor e sua importância (palavras de afirmação), e/ou receber inteira atenção, sem dividi-la (qualidade de tempo).
"Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que também ouve em Cristo Jesus," (Filipenses 2:4,5)

10. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: receber expressões de serviços como doação do outro que a fará sentir-se importante e/ou receber presentes.
"Igualmente vós maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações." (I Pedro 3:7)

11. Existem pessoas que necessitam sentir-se lembradas, valorizadas. Para estas, receber presentes é uma expressão forte de amor.
"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade." (Provérbios 5:18)

12. Aprender a ouvir o cônjuge é muito parecido com o aprendizado de uma língua estrangeira. Persevere, vale à pena!
"Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1:19,20)

13. É sempre inteligente declarar sua apreciação pelas coisas boas que seu cônjuge faz, e com sinceridade.
"O amor não seja fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:9)

14. Fazer alguém feliz pode significar, às vezes, abrir mão do bem estar pessoal momentâneo, como por exemplo, comodismo, preguiça, egoísmo.
"Andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave." (Efésios 5:2)

15. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. Portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (Salmos 19:14)

16. Nos relacionamentos, a comunicação não deve ser soberba.
"Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." (Provérbios 13:10)

17. Ataque o problema, e não ao outro.
"Tem visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele." (Provérbios 29:20)

18. Os problemas não podem ser acumulados para depois descarregar sobre o outro. Enfrente e resolva-os com maturidade.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios." (Provérbios 4:23,24)

19. Expresse os sentimentos sem agredir o outro.
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouve." (Efésios 4:29)

20. Busque o melhor momento para se comunicar.
"O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua." (Prov. 18:13)

21. Aprenda a perdoar (esquecendo) para não criar raiz de amargura. Lembre-se de esquecer!
"Todos os dias dos aflitos são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo." (Prov. 15:15)

22. Um não deve atirar sentimentos no outro. Busque trazer soluções quando apresentar os problemas (apontar erros).
"O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!" (Prov. 15:22)

23. Cuidado quando for utilizar o humor para não aumentar a tensão. Utilize o humor só quando tiver convicção que vai aliviar a tensão.
"O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância as coisas más." (Prov. 15:28)

24. Se quiser manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, não utilize o sarcasmo um para com o outro.
"A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derramam a estultícia." (Prov. 15:2)

25. No casamento, a comunicação deve ser adequada. O amor faz solicitações e não imposições.
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Prov. 18:21)

26. Quando você e seu cônjuge experimentar das adversidades da vida, não comunique a Deus o tamanho delas, mas diga para as adversidades o tamanho do seu Deus.
"Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus." (Filipenses 4:6)

27. Escolha o momento certo e o local adequado para falar ao outro o que mais desagrada a você.
"A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer ofensas." (Provérbios 15:1; 19:11)

28. Concentre-se em resolver as incompatibilidades que geram tensões conjugais.
"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? ... tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisto pensai."
(Amós 3:3 / Filip. 4:8)

29. Uma pessoa não pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra de Deus.
"O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia." (Prov. 15:14)

30. Comunicação é um processo lento de maturidade de compreender e de se fazer compreendido.
"Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim." (Prov. 15:7)

31. As mulheres têm necessidades de conversar com seu companheiro e tê-lo como um grande amigo.
"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor." (Prov. 18:22)

32. O casal deve andar juntos, não só literalmente. O diálogo é fundamental para que haja compreensão.
"O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Oamor nunca falha;..." (I Coríntios 13: 6-8)

33. A cooperação também é importante para um casal que deseja andar, literalmente, juntos.
"E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles." (Jeremias 32:39)

34. Trate o seu arranhão hoje, para mais tarde não se tornar algo mais sério. Não deixe para tratar o pecado amanhã.
"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo." (Ef. 4:26,27)

35. Decida amar seu cônjuge na linguagem que ele consegue compreender: seja palavras de afirmação, qualidade de tempo, formas de servir, toque físico, ou mesmo presentes.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece." (I Coríntios 13:4)

36. Marido e esposa, a comunicação é a chave do casamento. Portanto, compartilhe ao outro a sua própria linguagem do amor.
"Como cerva amorosa, e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente." (Provérbios 5:19)

37. O objetivo do amor não é obter o que se deseja, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama.
"Portanto, cada um de nós, agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." (Romanos 15:1)

38. A fidelidade entre marido e esposa é fruto da relação de ambos com Deus.
"O que adultera é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará." (Provérbios 6:32,33)

39. "Achar tempo" é questão de prioridade. Se a linguagem do seu cônjuge é qualidade de tempo, comece a planejar, abra mão de algumas atividades particulares em prol do outro. Vai valer a pena, acredite!
"O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Coríntios 13:5)

40. Há várias formas de presentear. O mais importante é a mensagem nas entrelinhas que o presente trás. Use e abuse de sua criatividade.
"Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e modo." (Eclesiastes 8:5)

41. Presente X Dinheiro. Investir no amor do seu cônjuge é semelhante a aquisição das ações mais caras da bolsa de valores.
"As muitas águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-los; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam." (Cantares 8:7)

42. Para Adão, Deus não criou os amigos, mas uma esposa. A instituição sagrada chamada "Família" nasceu do coração de Deus, e Ele não comete erros.
"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem." (Hebreus 12:15)

43. Todas as tentações que um casal pode sofrer, também podem enfrentar e vencer.
"Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; bem-aventurado todo aquele que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." (Provérbios 1:2,12)

44. Por trás de um marido passivo há quase sempre uma esposa selvagem e/ou rixosa.
"É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça." (Provérbios 21:19)

45. Toda tribulação na vida de um casal cristão é passageira.
"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
...e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (João 16:33/ I João 5:4)

46. Os problemas internos ou externos podem turbar o espírito do casal, mas jamais destruí-los, quando Jesus Cristo é o alicerce da relação.
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." (Romanos 12:12)

47. Um lar tem início com um compromisso de amor e fidelidade, e Deus como o seu arquiteto.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1)

48. A jóia mais preciosa que um homem pode dar a sua esposa é amá-la incondicionalmente, sendo este também o presente mais almejado pelos filhos.
"Vós, maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela," (Efésios 5:25)

49. É possível o casal discordar sem brigar. Procure não exagerar nem se envolver em rixas.
"Toda a amargura, e ira, e cólera e gritaria, e blasfêmia e toda malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:31)

50. Procure se colocar na posição do seu cônjuge para entender melhor algumas de suas opiniões. Evite aborrecer um ao outro.
"...não amemos de palavras, nem de língua, mas por toda obra e em verdade." (I João 3:18)

51. Procure ser um bom ouvinte, mas não use do silêncio para representar ao cônjuge uma resposta negativa ou frustá-lo ao hesitar responder.
"Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos (grego = sustentando) uns aos outros emamor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." (Efésios 4:2,3)

52. É importante para o casal sempre escolher o melhor momento e hora para dialogar, definir as áreas de concordância e de discordância, e fazer uma alta análise de si mesmos.
"O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!" (Provérbios 15:23)

53. É importante para o casal identificar sua parcela de culpa nos conflitos, quando necessário mudar de atitudes ou comportamento, contribuindo assim, para a resolução dos mesmos. Orar juntos, pedindo a orientação e graça de Deus, nestes momentos é fundamental.
"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Rom. 13:10)

54. Esposa, procure ser sempre bondosa para com as virtudes do seu cônjuge e um pouco cega para as faltas do mesmo.
"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelos desejos da carne e engano; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade." (Ef. 4:22,24)

55. Palavras agradáveis, porém sinceras, solidificam a relação e produzem um eco verdadeiramente eterno.
"Favos de mel são as palavras agradáveis, doçura para a alma e saúde para os ossos." (Prov.16:24)

56. Alguns casais afim de se firmarem na vida, se esquecem de viver e de crescer espiritualmente.
"Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Pois que aproveita ao homem chamar o mundo inteiro e perder a sua alma?..." (Romanos 8:6/ Mateus16:26)

57. Um falar sem o alimento espiritual é um lar onde há o pão de cada dia para se alimentar o corpo, porém a alma nunca é suprida.
"Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)

58. Para perdoar seu cônjuge é necessário dar amor quando não existe motivo para dar. Para que ambos sejam felizes é indispensável que se tornem bons perdoadores.
"Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:32)

59. O amor faz o giro do mundo valer a pena. Ele é o produto do hábito e deve motivar o cônjuge levar sempre a sério o outro, ao invés de si mesmo em demasia.
"Completai a minha alegria, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:2,3)

60. O bom senso somado ao amor apagam a linha divisória entre o seu e o meu.
"Desposar-te-ei comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em benignidade e em misericórdia." (Oséias 2:19)

61. Deus nos criou sexuais não somente para a procriação, mas também para o prazer sexual do casal.
"O que acha uma esposa, acha uma coisa boa, e recebe o favor do Senhor. Goza a vida com a mulher que amas todos os dias da tua vaidade..." (Provérbios 18:22; Eclesiastes 9:9a)

62. Tanto o marido como a esposa têm direitos e deveres. Diante de Deus, cada um é responsável em colocar como prioridade, as necessidades sexuais e emocionais do outro.
"Como vós quereis que os homens façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também." (Lucas 6:31)

63. Limite não há para o prazer sexual, desde que o casal esteja dentro da vontade e princípios de Deus. E não há espaço para razões egoístas.
"Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas." (Provérbios 5:21)

64. Quando um casal sela um compromisso com Deus e a Sua palavra, não há limites para a satisfação sexual que podem experimentar.
"...Tornando-se uma só carne; o amor jamais acaba..." (Gênesis 2:24b/ I Coríntios 13:8a)

65. Criatividade, assim como a tomada de atitude dos cônjuges em relação à própria sexualidade, também se constitui no alicerce para o êxtase do prazer sexual.
"Desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor." (Cantares 2:3,4)

66. O prazer sexual deve basear-se tanto na aceitação da satisfação sexual do outro, como, principalmente, na aprovação de Deus.
"...Sabendo que nenhum sodomita herdará o reino de Deus; venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula..." (I Coríntios 6:9/ Hebreus 13:4a)

67. O stress de ordem financeira, na família, por vezes, é fruto da falta de discernimento em distinguir entre necessidades e desejos.
"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho...Vigiai e orai para que não entreis em tentação..." (Filipenses 4:11/ Marcos 14:38a)

68. O descontrole financeiro tem sido um forte adversário do amor entre marido e mulher. O casamento requer compromisso, da mesma forma, tudo que é bom.
"Ora, a perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não tendo falta de coisa alguma." (Tiago 1:4)

69. Um casal que se ama deve estar sempre pronto a ser flexível e ajustar-se a qualquer mudança radical, objetivando o ajuste financeiro.
"...Em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a Ter fome; tanto a Ter em abundância, como a padecer necessidades. Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Filip. 4:12,13)

70. Um casal deve aprender a fazer investimentos sábios para o Reino de Deus, com boa vontade e não por obrigação.
"Mas ajunteis tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam...Servo bom e fiel sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu Senhor..." (Mateus 6:19,20; 25:14-30)

71. Um casal sábio e temente jamais coloca "Deus na parede", financeiramente falando. Contudo, reconhece que Ele é capaz de suprir a falta de dinheiro quando ocorrer.
"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." (Filipenses 4:19)

72. O relacionamento sexual também é uma mistura de comunicação, unidade, prazer e entrega entre os cônjuges.
"O marido conceda à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa." (I Coríntios 7:3/ Filipenses 2:2)

73. No casamento não deve existir espaços para razões egoístas, pois quem ama não priva o outro do prazer sexual sem que haja concordância mútua.
"Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes para que Satanás não vos tente por causa da incontinência." (I Coríntios 7:5)

74. Toda esposa deseja se sentir amada e desejada. Toda esposa sábia é capaz de comunicar seus sentimentos.
"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua." (Provérbios 31:10, 26)

75. O tom de voz errado tem sido o grande vilão para os atritos da vida conjugal.
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3:14)

76. Compartilhar as tarefas domésticas também é uma prova de amor.
"E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção." (Filipenses 1:9)

77. O melhor de um casamento de muitos anos é apaixonar-se muitas vezes, sempre pela mesma pessoa.
"Agora permanecem estas três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. Portanto, cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade."
(I Cor 13:13/ Malaquias 2:15)


Nota: Este material foi elaborado baseado em palestras para casais promovidas por Jaime Kemp, assim como pelo Pr. Abraão da Silva.

Pesquisada: Klênea Souza do Amaral Costa
Revista e Corrigida: Azenete Barbosa Luna
Digitada e Diagramada: Annelise da C. L. F. Silva

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