sábado, 13 de junho de 2009


A Justiça do Cristão:

Fidelidade no Casamento

Mateus 5:31-32

John Stott



A terceira antítese (sobre o divórcio) é uma seqüência natural da segunda (sobre o adultério). Pois, em determinadas circunstâncias, Jesus diz agora, um novo casamento de uma pessoa divorciada, ou com uma pessoa divorciada, é equivalente a adultério. Esta terceira antítese é essencialmente um chamamento à fidelidade matrimonial.

Confesso minha relutância básica em tentar fazer a exposição destes versículos. Parcialmente porque o divórcio é um assunto complexo e controvertido, mas muito mais porque é um assunto que afeta profundamente as emoções das pessoas. Pode­se dizer que talvez não haja infelicidade tão pungente quanto a de um casamento infeliz. Talvez não haja tragédia maior que a degeneração, numa separação de amargura, discórdia e desespero, do relacionamento que Deus pretendia que fosse cheio de amor e satisfação. Embora eu creia que o caminho divino, em muitos casos, não é o divórcio, espero escrever com sensibilidade, pois conheço a dor de muitos e não desejo contribuir ainda para o seu desespero. Mas, como estou convencido de que o ensinamento de Jesus sobre este assunto, como sobre qualquer outro, é bom, intrinsecamente bom, tanto para cada indivíduo como para a sociedade, encho-me de coragem para escrever.


A fidelidade no casamento (vs. 31, 32)

Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe Carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério.

Estes dois versículos dificilmente poderiam ser considerados como a totalidade das instruções dadas por nosso Senhor a respeito do divórcio, Ali no Monte. Parece serem um sumário abreviado dos seus ensinamentos, dos quais Mateus registra uma versão mais completa no capítulo 19. É melhor reunir as duas passagens para interpretar a mais curta à luz da mais longa. Foi assim que, mais tarde, aconteceu o debate de Cristo com os fariseus:

19:3-9 Vieram a ele alguns fariseus, e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem é mulher, é que disse: Por esta causa deixará o homem pai é mãe, é sé unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou então Moisés Dar Carta de divórcio é repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, é casar com outra, comete adultério.

Sabemos que havia uma controvérsia sobre o divórcio entre as duas escolas rabínicas rivais de Hillel e de Shammai. O Rabi Shammai adotava uma linha rigorosa e ensinava, com base em Deuteronômio 24:1, que a única base para o divórcio era grave ofensa matrimonial, algo evidentemente “impróprio” ou “indecente”. O Rabi Hillel, por outro lado, defendia um ponto de vista muito relaxado. Se é que podemos confiar no historiador judeu Josefo, esta era a atitude comum, pois ele aplicava a provisão mosaica a um homem que “deseja divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo”.[1] Do mesmo modo, Hillel, argumentando que a base para o divórcio era alguma coisa “imprópria”, interpretava este termo da maneira mais ampla possível para incluir as mais triviais ofensas de uma esposa. Se ela se mostrasse uma cozinheira incompetente e queimasse o jantar do marido, ou se ele perdesse o interesse nela por causa da sua falta de atrativos ou porque se apaixonasse por alguma outra mulher mais bonita, estas coisas eram “impróprias” e justificavam o seu divórcio. Parece que os fariseus se sentiam atraídos pela frouxidão do Rabi Hillel, o que explica a forma de sua pergunta: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo?” [2] Em outras palavras, queriam saber de que lado Jesus se punha nessa questão contemporânea, e se ele pertencia à escola do rigor ou à da frouxidão.

A resposta de nosso Senhor a essa pergunta foi dada em três partes. Convém considerá-Las separadamente e na ordem em que ele as enunciou. Em cada uma delas discordou dos fariseus:


a. Os fariseus estavam preocupados com os motivos para o divórcio; Jesus, com a instituição do casamento.

A pergunta deles foi estruturada de tal forma a induzir Jesus a declarar o que ele considerava ser motivo justo para o divórcio. Por quais motivos poderia um homem divorciar-se de sua esposa? Por um só motivo, por diversos motivos, ou por nenhum motivo?

A resposta de Jesus não foi uma resposta. Ele recusou-se a responder à pergunta deles. Em lugar disso, fez uma contra­pergunta sobre o que tinham lido nas Escrituras. Ele reportou-os ao livro de Gênesis, tanto à criação do homem, feito macho e fêmea (no capítulo 1) como também à instituição do casamento (no capítulo 2), através do qual o homem deixa seus pais e se une à sua esposa para se tornarem um só. Esta definição bíblica implica em dizer que o casamento é exclusivo (“o homem...sua mulher”) e permanente (“se unirá” à sua mulher). Foram estes dois aspectos do casamento que Jesus selecionou para enfatizar em seu comentário (v. 6). Primeiro, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne” e, em segundo lugar, “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Assim, o casamento, segundo a exposição que nosso Senhor fez de suas origens, é uma instituição divina, pela qual Deus transforma permanentemente, em uma, duas pessoas que decidida e publicamente tenham deixado os seus pais a fim de formar uma nova célula da sociedade; então, tornam-se “uma só carne”.

b. Os fariseus diziam que a provisão de Moisés para o divórcio era um mandamento; Jesus chamou-o de concessão à dureza dos corações humanos

Os fariseus responderam à exposição de Jesus sobre a instituição do casamento e sua permanência com a pergunta: “Por que mandou então Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” [3] A citação que Jesus fez dos ensinos dos escribas no Sermão do Monte foi semelhante: “Também foi dito: Qualquer que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”. [4]

Ambas eram versões truncadas da provisão mosaica, descaso típico dos fariseus pelo que as Escrituras realmente diziam e seu significado. Eles enfatizavam a concessão de um certificado de divórcio, como se essa fosse a parte mais importante da provisão mosaica, e então se referiam a ambos, o certificado e o divórcio, como “mandamentos” de Moisés.

Uma leitura cuidadosa de Deuteronônio 24:1-4 revela algo bem diferente. Para começar, todo o parágrafo dependia de uma longa série de cláusulas condicionais. Isto fica explícito na seguinte paráfrase: “Depois que um homem se casar com uma mulher, se ele descobrir nela algo indecente, e se ele lhe der um certificado de divórcio e divorciar-se dela e ela for embora, e se ela casar-se novamente, e se o seu segundo marido também lhe der uma certidão de divórcio e divorciar-se dela, ou se o seu segundo marido morrer, então o seu primeiro marido que se divorciou dela fica proibido de casar-se novamente com ela ...”. A força da passagem está na proibição do novo casamento com a companheira da qual alguém se divorciou. O motivo deste regulamento é obscuro. Talvez seja porque se a “indecência” dela era tão “desonrosa” que constituiu motivo suficiente para o divórcio, também seria motivo suficiente para não aceitá-la de volta. Também pode ter a intenção de advertir o marido contra uma decisão apressada, pois uma vez tomada não pode ser rescindida, e assim proteger a esposa contra explorações. Para nosso propósito, basta observar que esta proibição é a única ordem de toda a passagem; naturalmente não há ordem alguma para o marido divorciar-se de sua esposa, nem qualquer incentivo para que o faça. Tudo o que temos, por outro lado, é uma referência a certos procedimentos necessários se o divórcio acontecer; e, conseqüentemente, uma permissão muito relutante fica implícita e uma prática costumeira é tolerada.

Como, então, Jesus respondeu à pergunta dos fariseus sobre a regulamentação de Moisés? Ele a atribuiu à dureza dos corações das pessoas. Fazendo assim, não negou que a regulamentação vinha de Deus. Deu a entender, entretanto, que não era uma instrução divina, mas apenas uma concessão de Deus por causa da fraqueza humana. Foi por isso que “Moisés vos permitiu repudiar...”, disse ele (v. 8). Mas, então, imediatamente referiu-se de novo ao propósito original de Deus, dizendo: “Entretanto, não foi assim desde o princípio”. Assim, até mesmo a própria concessão divina era, em princípio, incoerente com a divina instituição.


c. Os fariseus tratavam o divórcio com leviandade; Jesus o considerou tão seriamente que, com uma única exceção, chamou a todo novo casamento depois do divórcio de adultério

Esta foi a conclusão da sua discussão com os fariseus, e isto é o que se registrou no Sermão do Monte. Talvez seja conveniente ver os seus dois argumentos conjuntamente.

5:32 Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério.
19:9 Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério.

Parece que se presume que o divórcio levava ao novo casamento das partes divorciadas. Só esta presunção explica a declaração de que um homem que se divorcia de sua esposa sem motivo “a expõe a tornar-se adúltera”. Sua ação teria tal resultado apenas se ela se casasse novamente. Além disso, uma separação sem divórcio - em termos legais, a mensa et toro (de mesa e cama) mas não a vinculo (dos laços matrimoniais) - é um arranjo moderno desconhecido no mundo antigo.

Considerando que Deus instituiu o casamento como uma união exclusiva e permanente, uma união que ele faz e que o homem não deve quebrar, Jesus chega à inevitável conclusão de que divorciar-se de um parceiro e casar-se com outro, ou casar-se com uma pessoa divorciada, é assumir um relacionamento proibido, adúltero, pois a pessoa, que conseguiu um divórcio aos olhos da lei humana, ainda está casada, aos olhos de Deus, com o seu primeiro parceiro.

Apenas uma única exceção foi feita a este princípio: exceto em caso de relações sexuais ilícitas (5:32) ou sendo por causa de relações sexuais ilícitas (19:9). A chamada “cláusula de exceção” é um enigma muito conhecido. Os comentaristas não são unânimes quanto à sua autenticidade ou quanto ao seu significado.

Em primeiro lugar, esta cláusula é autêntica. Eu gostaria de argumentar, como o fazem quase todos os comentaristas conservadores, que temos de aceitar esta cláusula não só como parte genuína do Evangelho de Mateus (pois nenhum manuscrito a omite), mas também como palavra autêntica de Jesus. O motivo por que muitos a rejeitaram, considerando-a como uma interpolação de Mateus, é que está ausente de passagens paralelas nos evangelhos de Marcos e Lucas. Mas Plummer estava certo quando taxou de “hipótese violenta” [5] essa rejeição apressada da cláusula de exceção, considerando-a um acréscimo editorial. Parece muito mais provável que a sua ausência em Marcos e Lucas deve-se não à ignorância deles, mas por pressuporem que esta cláusula fosse assunto do conhecimento de todos. Afinal de contas, sob a lei mosaica o adultério era punido com a morte (embora a pena de morte para esta transgressão possivelmente tenha caído em desuso no tempo de Jesus)[6]; portanto, ninguém teria duvidado que a infidelidade conjugal fosse motivo para o divórcio. Até mesmo os rabinos rivais, Shammai e Hillel, concordavam com isso. Só discordavam quanto à amplitude com que esta expressão “alguma coisa indecente” em Deuteronômio 24:1 poderia ser interpretada.

A segunda dúvida sobre a cláusula de exceção refere-se ao que significa por causa de relações sexuais ilícitas, conforme traduz a Edição Revista e Atualizada. A palavra grega é porneia. Normalmente é traduzida por “fornicação”, indicando a imoralidade dos que não são casados, e freqüentemente distingue-se de moicheia (“adultério”), a imoralidade dos casados. Por causa disto, alguns têm argumentado que a cláusula de exceção permite o divórcio no caso de descobrir-se algum pecado sexual pré-marital. Alguns acham que “a coisa indecente” de Deuteronômio 24:1 tem o mesmo significado. Mas a palavra grega não é bastante precisa para ficar assim limitada. Porneia deriva de porne, prostituta, sem especificar se esta é casada ou solteira. Também não especifica o estado civil do seu cliente. Mais ainda, foi usada na Septuaginta referindo-se à infidelidade de Israel, a esposa de Jeová, conforme exemplificado em Gomer, esposa de Oséias. [7] Devemos, então, concordar com R. V. G. Tasker, que concluiu que porneia é um “termo abrangente, incluindo adultério, fornicação e perversão sexual”. [8] Ao mesmo tempo, não temos liberdade de cair no extremo oposto e argumentar que porneia abranja toda e qualquer ofensa que tenha de alguma forma até mesmo vaga, qualquer coisa a ver com o sexo. Isto seria praticamente o mesmo que igualar porneia com “incompatibilidade”, e não temos apoio etimológico para isso. Não; porneia significa “falta de castidade”, algum ato de imoralidade sexual física.

O que, então, Jesus ensinou? N. B. Stonehouse oferece uma boa paráfrase da primeira parte da antítese do Sermão do Monte: “Vocês ouviram a apelação dos mestres judeus sobre Deuteronômio 24:1, com a intenção de consubstanciar uma prática que permita aos maridos divorciar-se, livremente e a seu bel-prazer, de suas esposas, fornecendo-lhes simplesmente um estúpido documento legal de transação”. [9] “Mas eu digo a vocês”, continuou Jesus, que tal comportamento irresponsável da parte do marido fará com que ele, sua esposa e os novos parceiros tenham uniões que não constituem casamentos, mas adultérios. Neste princípio geral, temos uma exceção. A única situação em que o divórcio e o novo casamento são possíveis sem transgredir o sétimo mandamento é quando o casamento já foi quebrado por algum sério pecado sexual. Neste caso, e só neste caso, Jesus parece ter ensinado que o divórcio seria permissível, ou pelo menos poderia ser obtido sem que a parte inocente adquirisse mais tarde o estigma do adultério. A tendência moderna dos países ocidentais de estruturar a legislação para o divórcio com base, antes, na “separação irrecuperável” ou “morte” do casamento e não na “ofensa matrimonial” precisa de leis melhores e mais justas; não se pode dizer que seja compatível com os ensinamentos de Jesus.

Não obstante, o assunto não pode ser abandonado aqui, pois esta relutante permissão de Jesus continua precisando ser considerada pelo que é, a saber, uma acomodação sustentada por causa da dureza dos corações humanos. Além disso, deve-se sempre ler no contexto imediato (o endosso enfático de Cristo à permanência do casamento no propósito de Deus) e também no contexto mais amplo do Sermão do Monte e de toda a Bíblia, que proclama um evangelho de reconciliação. Não significa muito o fato de que o Amante Divino estivesse sempre pronto a atrair novamente Israel, sua esposa adúltera? [10] Portanto, que ninguém comece uma discussão sobre este assunto, indagando sobre a legitimidade do divórcio. Estar preocupado com os motivos para o divórcio é ser culpado daquele mesmo farisaísmo que Jesus condenou. Toda a sua ênfase na discussão com os rabinos foi positiva, isto é, foi colocada sobre a instituição original divina do casamento como um relacionamento exclusivo e permanente, no qual Deus junta duas pessoas numa união que nenhum homem pode interromper; e (é preciso acrescentar) ele enfatizou a sua ordem dada a seus seguidores para amarem-se e se perdoarem uns aos outros, e para serem pacificadores em cada situação de luta e discórdia. Crisóstomo reuniu, adequadamente, esta passagem às bem-aventuranças e comentou em sua homilia: “Pois aquele que é manso, pacificador, humilde de espírito e misericordioso, como poderia repudiar sua esposa? Aquele que está acostumado a reconciliar os outros, como poderia discordar daquela que é a sua própria carne?” [11] Com este ideal, propósito e chamamento divinos, o divórcio só pode ser considerado uma trágica deterioração.

Portanto, falando pessoalmente como pastor cristão, sempre que alguém me pede para conversar sobre o divórcio, já há alguns anos me recuso firmemente a fazê-lo. Adotei como regra não falar com ninguém sobre o divórcio, sem antes falar sobre dois outros assuntos, isto é, casamento e reconciliação. Às vezes, uma discussão destes tópicos torna desnecessária a outra. Finalmente, apenas depois de se ter compreendido e aceitado o ponto de vista divino do casamento e o chamamento divino à reconciliação, é que há a possibilidade de se criar um contexto dentro do qual se possa falar com pesar sobre o divórcio. Acho que este princípio de prioridades pastorais é coerente com os ensinamentos de Jesus. [12]


NOTAS:

[1] - Antiquities IV. viii. 23.
[2] - 19:3.
[3] - 19:7.
[4] - 5:31.
[5] - p. 82.

[6] - Dt 22:22; Jo 8:1-11. G. E. Ladd escreve: “O Velho Testamento condenou o adultério com a penalidade de morte. O Novo Testamento diz que um adúltero deve ser considerado como morto, e a parte inocente fica livre dos seus votos matrimoniais como se o seu cônjuge estivesse morto” - The Gospel of lhe Kingdom, (Eerdmans, 1959) p. 85.

[7] - Os 1:2,3; 2:2,4.

[8] - p. 146.

[9] - p. 203.

[10] - Jr 2:1; 3:1; 4:1; Os 2:1-23.

[11] - p. 260.

[12] - Para informações mais completas sobre o material bíblico veja Divorce: The Biblical Teaching. (Falcom, 1972).



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terça-feira, 9 de junho de 2009


CONSELHOS PARA QUEM QUER SE CASAR

Pr. Nélson R. Gouvêa

"Ao homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor. Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos; mas o Senhor pesa os espíritos. Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos. O coração do homem propõe o seu caminho; mas o Senhor lhe dirige os passos" Pv. 16: 1-3, 9.

Hoje eu quero passar algumas informações principalmente aos juvenis e jovens que pensam em se casar um dia e querem ser felizes e abençoados por Deus.

Em dias que os valores estão distorcidos, onde existe tanta irresponsabilidade na área de formação de famílias. Em dias em que a mídia sem escrúpulos coloca como atores principais adolescentes em cenas de nudez e perversão sexual, ou novelas do tipo Malhação, onde um tempo atrás uma médica aconselha a uma mãe a deixar que o filho transe com a namorada dentro de sua própria Casa.

Eu gostaria como prevenção aos nossos jovens e adolescentes apresentar uma seqüência de princípios que aos ajudarão refletir sobre os verdadeiros valores que valem realmente a pena serem observados e praticados.

1. JOVEM, NÃO SE PRECIPITE.

Deixe as coisas acontecerem naturalmente. Você é especial para Deus e Ele tem preparado aquele (a) que irá compartilhar com você os seus sonhos, os seus anseios.

Se você já está namorando alguém, deve lembrar que no período de namoro deve-se ter um comportamento Santo, evitando ao máximo as carnalidades, os contatos físicos, porque esta atitude está na contra mão da espiritualidade. Embora a idade da adolescência, da juventude a pessoa esteja biologicamente com a sua sexualidade a flor a da pele. Deve-se buscar em Deus o equilíbrio, o controle.

Eu fico estarrecido quando vejo na mídia, nas instituições religiosas e governamentais estimularem e orientarem os nossos jovens a praticarem o sexo com segurança; Isto é, usando preservativo como se o sexo livre fosse opcional. Else passam à mensagem de que você deve se soltar e só fazer sexo com alguém que você AMA para se sentir seguro (a). Etc. A Bíblia condena claramente a prática do sexo, for a do casamento. Definitivamente não existe sexo seguro for a do casamento. Não devemos esquecer que camisinhas furam. Por isso você jovem não deve se precipitar. Deixe o afã das carícias para ser desfrutado após o casamento.

Se você estiver namorando gaste tempo para conhecer esta pessoa que você diz amar. É bom tirar tempo no sentido de conversar sobre os gostos e o futuro de vocês evitando ao máximo contatos físicos.

Cultive um relacionamento de harmonia, de Paz e de autocontrole, de amor puro. Não façam nada que venham a se envergonhar mais tarde. Vale a pena esperar o casamento. Vocês terão muito tempo, uma vida inteira para se relacionarem sexualmente

2. ESTEJA SEMPRE DEBAIXO DAS ORIENTAÇÕES DE SEUS PAIS

Há uma tendência e prática no meio da juventude de pensar que já são livres em suas ações e que os pais não devem se intrometer. A obediência às determinações dos pais com certeza é o fundamento básico para a benção enquanto estão juntos a else e obedecendo-os com certeza estarão sendo preparados para que no futuro saibam administrar a sua própria família. O quinto mandamento com promessa deixa bem claro: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem à terra que o Senhor teu Deus te dá”. (Dt. 5:16).


Com certeza os seus pais querem o melhor pra você e a interferência deles é sem dúvida nenhuma saudável e necessária para as devidas correções de rumo em sua vida.

Leve a sério as sua orientações, observações e conselhos. Siga sempre os horários pré–estabelecidos. Conviva somente com amizades reconhecidas pela sua família.

Infelizmente, quero destacar que existem modelos de pais por aí que, muitas vezes não correspondem com uma realidade cristã e, por conseguinte deixam a desejar no que diz respeito na formação de caráter de seus filhos, porém mesmo assim a sua atitude para com else deve ser de testemunho bom e saudável. Busque em Deus e na sua Palavra às orientações seguras. O seu pastor poderá ajudá-lo (a) nestas horas de conflito, para que o seu futuro não esteja comprometido e você esteja fazendo exatamente a vontade de Deus.

3. LEMBRE-SE: QUANDO ESCOLHER ALGUÉM PARA NAMORAR, ESTA PESSOA DEVE SER UM CRISTÃO LEGITIMO.

A Bíblia diz: “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo”. (Am. 3:3).

A Bíblia também fala em II Co. 6:14 sobre o jugo desigual. “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas”?

Imagine você já casado (a) e o seu cônjuge começar a pensar e agir totalmente contrário aos princípios bíblicos. Você vai querer ir à Igreja no Domingo na Escola Dominical – Ele (a) vai querer ir ao clube e ainda por cima levar as crianças.

Você como um bom cristão que ama Deus não vai querer bebida alcoólica dentro de casa. Ele (a) além de trazer bebida pra casa, ainda vai trazer os amigos inconvenientes. Estes e tantos outros motivos são fatores pelos quais os casamentos se desfazem. Com certeza muitas pessoas ignoram em tempos de namoro estes pequenos porem importantes detalhes e por isso passam por situações muitas vezes constrangedoras

O bom mesmo, para um relacionamento ser estável é começar certo. O bom é que ambos sejam cristãos genuínos, nascidos de novo, conhecerem verdadeiramente Jesus Cristo, ter uma experiência com um poder restaurador de Deus.

4. ANTES DE SE ENVOLVER EMOCIONALMENTE COM ALGUÉM NO NAMORO, SE ENVOLVA ESPIRITUALMENTE COM CRISTO JESUS.

Jesus Cristo deve ser a prioridade de sua vida. A Bíblia diz que você deve buscar a Deus em primeiro lugar e a sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas por Ele em sua vida. (Mt. 6:33).


Gaste tempo, tendo prioridade na leitura, estudo da Bíblia e na oração.


Leve a sério à vida cristã. Tenha compromisso com a sua igreja local. Não fique pulando de Igreja em Igreja. Se identifique com os projetos de sua Igreja local.


Ame o seu pastor, as lideranças que Deus tem colocado sobre a sua vida.


5. NÃO NEGLIGENCIE NOS ESTUDOS SECULARES

Estude e estude muito. Há um conceito errado que têm se formado no meio de jovens cristãos, que Jesus está voltando e por isso não se precisam de ensinos seculares somente os que a Bíblia ensina. Muitos jovens abandonam os estudos para ir para Seminário. Eu creio que esta não é a vontade de Deus. Todas as coisas têm o seu tempo certo. A um tempo de estudar e se preparar e usar a própria profissão no futuro em função do Reino de Deus.

Moças e rapazes se envolvem emocionalmente em namoros e antes do termino dos estudos resolvem se casar. Comprovadamente é um transtorno, pois não estão preparados ainda para este tipo de desafio. Se a pessoa que você está namorando te respeita e te ama verdadeiramente saberá esperar o tempo certo.

6. NAMORO É COMPROMISSO

Nada de ficar. Respeite você próprio. Respeite o seu corpo. Sua família. Estes relacionamentos de paixão, superficial e ligeiro trocando de parceiro sempre que se tem vontade pode trazer sérios problemas de desvio emocional e de afirmação em sua vida, além de trazer conseqüências terríveis na formação de caráter. A sua auto-imagem com certeza vai ficar comprometida. No futuro, quando você estiver por dentro de casamento precisará afirmar-se e você pode ter problemas de relacionamento com seu marido ou esposa. Além de tudo isso deve ser terrível, passar a ter sentimentos de rejeição e de frustração, quando você for alvo de piadas, comentários e fofocas feitas por pessoas do seu relacionamento.

Se pretenderem se casar, antes analisem bem a situação financeira. Há um ditado que diz: “Quem casa quer casa” A Bíblia diz: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e será os dois uma só carne”. (Gn. 2:24)

Este negócio de casar e morar com os pais não funciona, por melhor que eles sejam. Quando você faz isto, quebra-se um princípio da Palavra. Você deve deixar a casa paterna e este Deixar significa em todos os sentidos: Financeiro, geográfico, emocional, íntimo, etc. Isto não quer dizer que você deixará de amar, de honrar os seus pais. Apenas se afastarão para a formação de uma nova família e a farão com a benção deles.

Por parte dos pais deve haver esta compreensão, ou seja, o de liberar os filhos para serem felizes. A função dos pais após o casamento dos filhos é de intercessão, é estar presente quando convocado pelos filhos. Estarão sempre prontos para oferecerem conselhos com discernimento e sabedoria.

Bom eu quero orar por você juvenil ou jovem que acabou de ler estas considerações nesta oportunidade. Eu não conheço você, nem os seus problemas. Mas conheço Jesus que pode solucionar as suas dificuldades. Deus entende você. Quem sabe você está frustrado (a) chateado (a). Quem sabe aquele namoro que não deu certo, porque você quebrou princípios que não poderia ter quebrado. Eu quero lhe dizer que Deus lhe ama e se preocupa com a sua felicidade.

Oração: Deus e Pai. Tu conheces este jovem, esta jovem, e pode com certeza avaliar melhor do que ninguém suas reais preocupações nesta fase de sua vida. Tenho certeza que o Senhor o (a) ama e quer vê-lo (a) feliz e abençoado. Coloque em seu coração vontade de conhecê-lo melhor. Mesmo que este mundo esteja cheio de opções contrarias a sua vontade, trabalhe em sua vida diariamente fortalecendo o seu coração e indicando o caminho que ele (a) deve seguir. Resolva os seus problemas diários, o seu relacionamento com seus pais e abençoa-o (a) com toda sorte de bênçãos espirituais. Faço esta oração em Nome de Jesus Cristo a quem dou toda a honra e Glória, hoje e sempre, Amém.


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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Namoro e a Vontade de Deus

Pr. Walter Santos Baptista


"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

A vida cristã é fundamentalmente um relacionamento com o Criador. Nesse relacionamento, através de Jesus Cristo, Deus nos dá abundante vida. Nesse relacionamento, ainda, o cristão é dependente de Deus, feito uma nova criatura, e se torna servo para atualizar a vontade de Deus em sua vida. E como o princípio básico é o serviço, Deus expressa a Sua vontade, e o faz soberanamente, e nós buscamos cumpri-la,. Para nós, portanto, é uma prioridade. Assim, a Escritura Sagrada o declara: "aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" . Isso nos traz a realização de uma promessa que se encontra em Hebreus 10.36: "Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa". Então, onde entra a família, ou o crente em vias de formar a sua família, o seu lar, em termos de preparo para o casamento, e de realizar a vontade divina no namoro, e no noivado, e no seu próprio casamento, tenha ele um, dois anos, alguns meses apenas, ou muito tempo de casado?

BUSCANDO A VONTADE DE DEUS NO NAMORO (Sl 37.4)
Namoro é coisa moderna. No passado não era assim, em algumas culturas, ainda hoje, também não é assim; não havia nem há namoro. O casamento era arranjado pelos pais, pois havia muitas conveniências envolvidas, questões econômicas, patrimoniais (para que não houvesse divisão de terras, de posses, os casamentos eram feitos, quantas vezes, dentro das próprias famílias), havia questões políticas. Gilberto Freyre fala em seu Casa Grande e Senzala a respeito de mocinhas que se casavam com doze, treze anos com homens bem mais velhos, com trinta e tantos, quarenta e tantos anos. Ele diz com uma nota de muita tristeza que quando essas meninotas/esposas estavam com 22, 23 anos já eram mães de muitos filhos e praticamente mulheres acabadas, sendo que muitas morriam bem cedo. Pobres bisavós e trisavós nossas.. Até se chegar aos dias de hoje, até, portanto. à escolha individual do namorado ou namorada, um longo caminho foi percorrido.

Namoro é uma etapa para conhecimento recíproco da natureza, da consistência e da estabilidade dos sentimentos que estão envolvidos e dos que a ele deram origem. Infelizmente, e com freqüência, o namoro se torna uma corrida mal orientada e desenfreada, que termina com um casamento às pressas. É uma fase importantíssima pelo fato de conduzir a um aprofundamento de relações que é o noivado. É uma fase de educação de sentimentos, de abrir muito os ouvidos e os olhos.

Aliás, "namoro" é palavrinha interessante. Vem do verbo "enamorar-se", ou seja, "sentir amor por alguém, e inspirá-lo a alguém". É via de mão dupla. Namorar é buscar amor; é o vestibular do casamento; é período de conhecimento; é período de relacionamento social, e intelectual, e psicológico, e, também, espiritual. As famílias começam a se relacionar, e, assim, cada um vai descobrir quais os valores éticos, morais, comportamentais da família do outro. E não se iluda não, esses fatores que a família tem vão influenciar no casamento. Como é o lar, como se conduzem, como se comportam o pai, a mãe, os irmãos?. Em Ezequiel 16.44 está registrado que "tal mãe, tal filha", dito que têm uma variação na sabedoria popular. Dizem que se você quiser saber como vai ser a sua esposa daqui a vinte anos, é só olhar para a mãe dela.

Compete aos pais a orientação para o amor. Namoro prematuro, precipitado, pode ser bonitinho, mas, também, altamente problemático. O envolvimento sentimental é forte demais para a cabecinha da garota, e para o coração do rapazinho.

É vontade de Deus que você O busque com respeito ao namorado ou a namorada, pois não o diz Amós: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?". Isso vale para o namoro também. É por essa razão que é preciso começar do modo certo. E voltando à Palavra de Deus:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso".

É vontade de Deus que Jesus Cristo esteja incluido no namoro, bem no meio de vocês dois: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus". "...Para a glória de Deus" inclusive o namoro. É vontade de Deus que você encare o namoro com muita seriedade.

E Ele deve confirmar o namoro? A resposta só pode ser Sim, por isso há princípios de orientação para quem já está namorando ou se encaminhando para isso. O primeiro é o senso da vontade de Deus. Porque Deus evidencia o que é bom e o que não serve, o que tem esperança de mudar, e o que não a tem. Se você começa a namorar, e acha que vai ser "missionária" àquele rapaz, e acha que ele vai mudar, e ele não muda, não case! Nem noive, porque muito provavelmente seu casamento vai ser problemático como o seu namoro está sendo. Por esse motivo, a Bïblia usa uma expressão sempre repetida: Esperar No Senhor." Você precisa "esperar no Senhor"; às vezes, espera-se muito no Antônio, no João, na Rosinha, mas ninguém quer esperar no Senhor até que Ele apresente a Sua vontade. Muitos não querem, e pegam o ônibus errado, e se dão mal mais adiante no casamento: o Senhor mostra o bem e o mal, o certo e o errado.

Outro princípio no namoro é o senso da afinidade mútua de valores. Você precisa ter os mesmos valores que ela, e vice-versa, o que você aprendeu na escritura precisa ser o valor também dele ou dela, os espirituais, mentais e físicos. Aí toca o enorme problema do namoro misto. Deve o rapaz namorar uma moça fora do círculo cristão? Uma moça crente deve namorar um rapaz fora do seu círculo? Minha opinião pessoal, referendada na Bíblia é "não", porque a Bíblia diz "Não vos ponhais em jugo desigual" , pois muita lágrima vai ser derramada, muito coração vai sangrar quando você, jovem cristão ou cristã, tiver interesse numa atividade evangelística (o dia de culto mesmo), e ele ou ela vai para outro lugar ou atividade que sua consciência não está pedindo.

O namoro deve ter, então, um alicerce espiritual. Pecar contra o corpo é pecar contra o Espírito; mas Deus se preocupa com esse assunto, e, assim, você não está só. Naquele momento mais quente do namoro, lembre-se que você não está só, pois tem o recurso da oração, e de dizer "basta!" Aliás, quem estabelece limites é a moça, não esqueça! É ela quem vai dando limites, e o primeiro limite da moça cristã (e, de resto, de qualquer moça) é "Pára aí! Não, senhor; não é hora, não; não é agora, não; e não é assim, não!" Por outro lado, no namoro tudo deve ter o aval do Senhor.

Quando Cristo é o Senhor, problemas de abrasamento e precipitação são controlados e dominados. Sem Jesus Cristo, porém, vai ficar muito difícil, terrível e desesperançosamente difícil o namoro ter dignidade e propósito.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009


O Propósito de Deus Para a Família

Dennis Allan


"Se o Senhor não edificar a Casa, em vão trabalham os que a edificam" (Salmo 127:1)


Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

 

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

 

Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

 

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

 


O Propósito Básico de Deus para a Família


Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usuário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

 


Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adão e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

 

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

 

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

 


Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.

 


Papéis Dados por Deus Dentro da Família


Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

 

 

Homens: Esposos e Pais

 

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a is mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

 

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

 


Mulheres: Esposas e Mães

 

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5). Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5).

 

Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

 

 

Filhos: Seguidores Obedientes

 

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

 

1.      Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

 

2.      Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

 

Lares Piedosos Nestes Dias?


É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lem
bre-se, os benefícios serão eternos!


Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?


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quarta-feira, 3 de junho de 2009


COMO LIDAR COM O FIM DE UM NAMORO?
 
Sérgio e Magali Leoto
 

1. PODE ACONTECER COM QUALQUER PESSOA
 
O ditado diz: "Quem está na chuva, é prá se molhar!". Assim sendo, quem está namorando, corre o risco de um dia terminar. Não é nada fácil, suportar a dor de um namoro terminado! Ver os sonhos que havia idealizado para o futuro desmoronarem, quando o outro resolve não continuar com o relacionamento!
 
Como devemos agir, quando passarmos por esta situação? Pensando nisto, resolvemos tratar deste assunto. Talvez alguns leitores ainda nem esteja namorando, mas sem dúvida vão ter interesse em estudar este tema, pois "quem sabe o dia de amanhã", não é? É sempre bom estar prevenido.
 
2. A DOR DE UM ROMPIMENTO
 
Muitas são as histórias que ouvimos sobre namoros terminados. Quando conversamos com alguns adultos, sobre como enfrentaram este fato, quando eram adolescentes, a quantidade das histórias aumenta ainda mais. Cada um tem as suas! Algumas histórias são divertidas, mas a Grande maioria delas é "dolorida". Algumas vezes porque nós provocamos o sofrimento, e outras vezes somos atingidos pela dor, quando é a outra pessoa quem termina.
 
Lembro-me (Sergio) de um namoro, em que "terminei ainda gostando" de uma menina. Esquisito, né? Mas sentia a convicção de que nosso tempo terminara. Ela chorava de um lado, e eu do outro. Fiquei ainda mais abalado, quando a garota em menos de um ano casou com outro rapaz! Eu caminhava nas ruas, perguntando a Deus, se eu havia agido corretamente, ao ter terminado. Na época foi um "sufoco"!
 
Como o Senhor é MARAVILHOSO! Mesmo não tendo todas as respostas, mantive minha obediência aos padrões de Deus. Pouco tempo depois, só felicidade: conheci a mulher da minha vida - a Magali. Tivesse eu insistido naquele namoro, nem eu nem aquela garota estaríamos tão bem casados, quanto estamos agora! Mas, que naqueles dias "doeu" passar por tudo aquilo, ah! Sem dúvida doeu!
 
3. UMA HISTÓRIA COM FINAL FELIZ
 
A Revista GENTE TEEN - no 4, trouxe um lindo testemunho relatado pelo Pr. Jaime Kemp. Uma de suas filhas, Annie, passou por uma difícil experiência de término de namoro. Após 10 meses de um saudável relacionamento, o rapaz decidiu romper.
 
Annie chorou muito, sem compreender direito as razões. Neste momento, após ouvir sobre o ocorrido, a palavra do pai foi confortadora: - "Filha, se Deus permitiu que isso acontecesse, é porque Ele tem algo melhor preparado para você". Ela foi se acalmando, e resolveu confiar em Deus.
 
Annie foi estudar nos Estados Unidos. No seu terceiro ano de Faculdade, o Pr. Jaime foi visitá-la, e pode ter a seguinte conversa: - "Pai, você se lembra quando eu terminei aquele namoro? Lem bra do que falou para mim? Você disse que Deus tinha outros planos para mim, melhores do que eu poderia imaginar! Pois é pai, eu encontrei este 'algo melhor'. O Nome dele é Chris!". Algum tempo depois, o Pr. Jaime pode fazer o casamento de Annie e Chris, que hoje formam uma família feliz!
 
4. ENFRENTANDO A DOR DE MANEIRA SÁBIA
 
A história de Annie pode ser parecida com uma situação que você já viveu. Num momento, tudo vai bem com o namoro e de repente ele chega ao fim! Caso você não tenha vivido algo parecido, pode ainda vir a ter que enfrentar. Como você reagirá?
 
Qualquer perda na vida traz DOR. As pessoas mais sensíveis possuem mais dificuldade para superar o acontecimento. Entram "em parafuso", ficando totalmente perdidas e sem rumo, necessitando algumas vezes de ajuda médica e psicológica, para retornarem ao equilíbrio.
 
Você percebeu que Annie passou por algumas FASES dentro do problema. Entretanto, ela conseguiu aprender com cada uma delas, por mais difícil que tenha sido suportar o que aconteceu:
 
· A fase de CHORAR a perda;
· A fase de OUVIR bons conselhos;
· A fase de DECIDIR CONFIAR EM DEUS;
· A fase da ESPERA de uma nova pessoa;
· A fase de RECONHECER a Soberania de Deus.
 
Estas fases, sempre acontecerão. Não tente negar que elas existem, nem tente colocar-se como alguém "Super", que não passa pelos problemas dos outros "mortais". Apenas aprenda a reconhecer suas limitações e tente agir o mais equilibradamente possível, ao passar por cada etapa.
 
* CHORE A PERDA: não há mal nenhum em expressar seus sentimentos. Sente-se frustrado(a), amargurado(a), humilhado(a)? Coloque para for a! Diga isto primeiramente a Deus, mas também a alguém em que você confia e que "não faça fofoca". Muitas vezes é necessária também, uma conversa com quem magoou você, para que não haja futuramente, um problema de "consciência suja".
 
* OUÇA BONS CONSELHOS: não aceite a idéia Satânica de que "ninguém pode ajudá-lo". Procure as pessoas certas: conselheiros e amigos capacitados, com bom testemunho de vida.
 
* DECIDA CONFIAR EM DEUS: ninguém pode tomar esta decisão em seu lugar! Novamente lembre-se: o diabo sempre tenta jogar a culpa do problema, para cima do Senhor. São aquelas frases do tipo: "Se Deus quisesse seu bem, o namoro não teria terminado!". Olha: se "conversinha de demônio" fosse algo bom para se ouvir, Adão e Eva nos teriam levado a um "mundo maravilhoso", depois do Éden!
 
* ESPERE POR UM NOVO AMOR: tem gente que NÃO SABE ESPERAR! Vai entrando em novos relacionamentos prematuramente, e acabam tendo NOVAS DESILUSÕES.
 
* RECONHEÇA A SOBERANIA DE DEUS: muitas coisas que nos acontecem, são PERMITIDAS por Deus. Ele, sendo ETERNO, tem o nosso FUTURO diante de Si, como se fosse o PRESENTE. A Bíblia diz que o Senhor sempre quer o bem dos seus filhos. Quando a dor passa, olhamos para tudo o que aconteceu e dizemos: "Deus não me explicou na hora, mas hoje reconheço que o que Ele fez, foi o MELHOR para mim!".
 
5. CUIDADOS PRÁTICOS, APÓS UM ROMPIMENTO
 
Quando enfrentamos o "fim do namoro", algumas vezes ficamos tão abalados, que não conseguimos "concatenar" as idéias. Assim, vamos tentar ser bem práticos, dando conselhos básicos, que servirão como um bom apoio e evitarão novas e indesejadas decepções.
 
Vejamos algumas dicas para lidar com a situação, dadas pelo Pr. Jaime Kemp:
 
1) Não procure mudar a mente do seu ex-namorado. Quanto mais você quiser reconquistá-lo, mais ele se afastará.
 
2) Aceite esta experiência como parte do plano soberano de Deus para a sua vida.
 
3) Se você foi a parte ofendida, perdoe. Se você ofendeu, peça perdão. Se houve muita intimidade física entre vocês no namoro, o perdão é extremamente importante.
 
4) Cuidado para não se envolver rapidamente com outra pessoa. Às vezes, isto acontece por um forte desejo de vingança, devido a desilusão e desapontamento.
 
5) Não se afaste socialmente de suas amizades, caindo na armadilha da autocomiseração.
 
6) Não fique alimentando suas fantasias do passado. Vá em frente e concentre em ocupar sua mente, com coisas que você gosta e lhe fazem bem.
 
6. COMO SERÁ O FINAL DA SUA HISTÓRIA?
 
Annie pode experimentar a fidelidade de Deus, confiou no Senhor, esperou e no momento certo, começou a namorar outro rapaz, com o qual veio a se casar.
 
Deus não dá mancada! Ele conhece os desejos do seu coração e o ajudará a enfrentar a dor de um namoro rompido, caso isto ocorra com você. Medite nos textos abaixo e tenha certeza que DEUS QUER O MELHOR PARA VOCÊ!
 
* Sl 37:4-5: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará".
 
* Sl 25:15-17: "Os meus olhos se elevam continuamente ao Senhor, pois ele me tirará os pés do laço. Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito. Alivia-me as tribulações do coração; tira-me das minhas angústias".
 
* Rm 12:2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
 
* 1Co 10:13: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”
 
* Sl 33:18: "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia”.
 
* Sl 34:19: "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”.

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terça-feira, 2 de junho de 2009


O Que Você Faz Quando Seu Casamento Azeda?

Jay E. Adams


Phil e Emily não vieram para encontrar ajuda na resolução dos problemas no casamento deles, embora tenham ligado para capelão para pedir aconselhamento matrimonial. Realmente, suas mentes já estavam feitas – eles tinham decidido obter o divórcio. Todavia, eles  eram Cristãos e sabiam que o divórcio era errado visto que eles não tinham fundamentos bíblicos para ele. Não tinha havido nenhum adultério, nenhuma deserção; somente “um enorme sofrimento”. “Se pudermos apenas fazê-lo concordar que continuar neste casamento é uma impossibilidade”, eles pensaram, “então talvez ele seja capaz de nos mostrar como em nosso caso Deus fará uma exceção à Sua lei”. Era assim que eles estavam raciocinando internamente quando no primeiro encontro contaram suas estórias para o Capelão Cunningham.

“Então você vê”, concluiu Emily, “não resta simplesmente nada do nosso casamento. Eu não sinto mais nada por Phil; não há nada sobre o que construir”. Phil terminou suas observações no mesmo tom: “Bem, suponho que há um bom tempo você não ouve uma estória como esta, capelão. E, embora nós não concordemos em muitas coisas, eu devo dizer que Emily está absolutamente correta quando declara que não há nada restante em nosso casamento – cada gota de amor que eu uma vez tenha sentido por ela, foi drenada”. Ambos estavam de acordo em uma decisão inquietante, sabendo profundamente que o divórcio era errado, mas certos de eles tinham dito a última palavra sobre o assunto. Depois de tudo, o que ainda poderia o capelão aconselhar se não havia mais nenhum sentimento, nenhum amor, nada mais? Eles aguardaram, esperando que ele, e não eles, pronunciaria o veredicto final: “Se nada mais resta do casamento de vocês, eu suponho que não haja mais nada que possam fazer, a não ser obter o divórcio”. Eles esperavam que, ouvindo-o expressar essas palavras ou algo parecido, de alguma maneira removeriam os maus sentimentos despertados pelas suas consciências culpadas. O que eles realmente queriam era um alívio para as suas almas.

“Eu estou verdadeiramente triste de ouvir sobre seu momento difícil e do triste estado no qual vocês se encontram no presente. Eu posso entender por que vocês vieram pedir ajuda. Quando um casamento azeda e vocês descobrem que todos os seus esforços para tentar adoçá-lo novamente falham, então vocês necessitam de ajuda. Vocês dizem que não existe mais amor nem sentimento? Isto é sério. Se vocês não amam um ao outro, só há uma coisa para fazer. (“Aqui está”, eles pensam: “Ele aconselhará o divórcio.”) Vocês devem aprender como amar um ao outro”.

Aprender a amar? Eles retorquiram quase que ao mesmo tempo. “O que você quer dizer com aprender a amar?” perguntou Phil tão logo ele foi capaz de recuperar alguma compostura. “Sim”, propôs Emily, cinicamente, “Como é possível aprender isso? Você não pode produzir sentimentos a partir do nada”.

“Eu não estou falando sobre sentimentos” disse o Capelão Cunningham. “Estou falando sobre amor. Os dois não são idênticos embora Hollywood, a TV e a Playboy possam dizer o contrário. Amor não é sentimento, em primeiro lugar. Antes de tudo mais, ele é a determinação de fazer o bem para outra pessoa porque Deus assim lhe ordenou. O amor começa, portanto, com um desejo de agradar a Deus. O amor para com o outro é uma concordância de Dar-lhe o que quer que seja que você tenha e ele necessite, porque você sabe que Deus quer isso de você. Onde o verdadeiro amor existe, logo em seguida o sentimento aparece.”

“Bem, certamente não é isto que eu pensei que você diria”, replicou Phil. “Nem eu”, ecoou Emily. “Na realidade”, ela continuou, “estou em dúvida sobre isso tudo; como você pode ensinar alguém a amar? E o que significa aprender a amar?”

“Deixe-me começar falando um pouco sobre o amor bíblico e como ele pode ser aprendido. Primeiro, observe que por toda a parte na Bíblia Deus nos ordena a amar. Você não pode ordenar às pessoas que tenham certos sentimentos, pode?”

“Bem...?”

“Por exemplo, se eu der a ordem ‘Emily, se ire’, você não pode ficar irada assim, desta forma, pode?”

“....suponho que não.”

“Então, ouçam estes versos na Bíblia: ‘Ame o Senhor teu Deus...Ame ao teu próximo como a it mesmo! Aqueles são mandamentos; Deus nos ordena amar. Se amor fosse sentir primeiro, ele não poderia ser ordenado. Percebem isso?”

“Eu penso que sim”, disse Phil. “Mas o que isso tem a ver conosco?”

“Tudo, Phil. Você vê, Deus o ordena a amar sua esposa. Ouça o que Ele escreveu através do apóstolo Paulo: ‘Maridos, amai a vossas esposas, como também Cristo amou a igreja, e a is mesmo se entregou por ela’ (Efésios 5:25). Lembre-se, Cristo morreu na Cruz pela Igreja.”

“Você quer dizer que tenho que aprender como amar Emily suficientemente para estar disposto a morrer por ela?”

“Exatamente!”

“Então, esqueça isso; eu nunca poderei aprender como amá-la dessa forma.”

“Não, nós não podemos esquecer isso porque Deus o ordena. Mas talvez você possa começar em um nível inferior. A Bíblia também ordena “ame ao teu próximo – ela é a pessoa mais próxima que você tem. Você come com ela, dorme com ela...”

“Eu não poderei amá-la nem mesmo dessa forma!”

“E eu tampouco poderei amá-lo dessa forma!”

“Bem, sinto ouvir isto, mas ainda há esperança. A Bíblia também insiste sobre o amor mesmo no qual para você seria um nível menor. Deus ordena: “Ame aos vossos inimigos”. Você vê, não há saída. Vocês devem aprender amar um ao outro; Deus ordena isso.”

“Oh não!”

“Não!”

“Sim. E, na realidade há grande esperança visto que Deus ordena amar; Ele nunca ordena algo de Seus filhos que Ele não supra tanto os meios como o poder para alcançar.”

“Oh meu Deus! Nós viemos até você para nos ajudar a encontrar uma saída deste miserável casamento e você nos prende a ele com ainda mais força. Obrigado – por nada!”

“Sim, nada.”

“Esperem, eu não terminei. Se vocês realmente querem libertar-se dessa infelicidade, eu posso ajudá-los a assim fazer. Mas vocês nunca encontrarão uma saída pela ruptura do casamento. Na realidade, vocês somente caminharão em direção a maiores aborrecimentos se tomarem esse caminho. Vocês não podem se rebelar contra Deus e esperar que a coisa vá bem: “O caminho do transgressor é áspero”. Você nunca encontrará paz perseguindo-a, ou felicidade procurando-a ou alívio da infelicidade tentando fora disto. Estas coisas são produtos derivados que sempre enganam aqueles que as caçam. Elas vêm somente para aqueles que se focam em agradar a Deus ao invés de a si mesmos. Se vocês se arrependem do pecado que cometeram em seus corações determinando colocar um fim neste casamento e se vocês me deixarem ajudar-lhes a aprender como fazer o que Deus diz, mais rápido do que vocês tenham qualquer idéia, paz e alegria virão.

Mas permita-me tornar uma coisa clara: vocês não podem fazer o que Deus ordena simplesmente para se libertar de sua miséria; vocês devem fazer isto primeiro e antes de tudo para agradar-Lhe”.

“Bem, nós queremos agradar a Deus. Na realidade, esta é a razão por que nós viemos, porque sabemos que o que estávamos planejando era errado. Esperamos que você possa de alguma forma tornar isto correto, mas eu suponho que não seja possível”.

“Não, não é Emily. Mas eu aprecio sua honestidade em dizer o que você acabou de dizer”.

“Mas como é possível juntar novamente um casamento tão ruim como o nosso? Na verdade, nós desejamos ver isto mais do que tudo, todavia não parece ser realístico. Você não está prometendo mais do que pode cumprir, capelão?”

“Eu sei que isto pode soar irrealístico para você Phil, mas se vocês querem dizer compromisso com Deus, e fizerem o que Ele diz, eu prometo que dentre seis a oito semanas poderão ter um casamento melodioso!”

“Isso soa muito bom para ser verdade.”

“Eu sei, mas eu tenho visto isto acontecer freqüentemente para saber que é verdade. Mas, eu os advirto, isto não acontecerá através de conversas e boas resoluções somente. Deus não concorda com aparência de piedade. Ele quer ação; Ele exige mudança. Muito dessa mudança será dura; você não gostará sempre do que Deus lhe ordena fazer. Mas você deve fazer isto de qualquer forma – simplesmente porque Ele diz assim. Você não entenderá sempre por que Ele lhe ordena fazer o que Ele lhe diz, mas você deve fazê-lo de qualquer forma – simplesmente para O agradar.Há coisas concretas para fazer. E a primeira coisa é pedir o perdão de Deus, e então, perdoar um ao outro. O que vocês dizem?”

“Eu suponho que não haja outra saída....”

“Eu quero tentar; Eu nunca quis realmente desmanchar nosso casamento”.

“Bom. Agora, permitam-me deixar perfeitamente claro para vocês a dinâmica bíblica básica do amor. Amor não é primeiramente um sentimento, nós vimos. Antes, ele é primeiramente manifestado através do doar. O sentimento é auto-centrado; o amor se foca sobre outro. Atentem para isto: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16); ‘Ele me amou e se entregou a Si mesmo por mim’ (Gálatas 2:20); e lembrem-se do verso de Efésios que citei antes, o qual contém as palavras ‘....como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela’. Em cada um destes versos vitais concernentes ao amor de Jesus Cristo, que é o modelo para todo amor entre um marido e uma esposa, o amor é ligado ao doar, nunca ao sentimento. Eis portanto por onde vocês devem começar; vocês devem aprender como dar-se.

Vocês devem dar um ao outro tudo que vocês têm que o outro necessite. Não será sempre fácil visto que vocês desenvolveram padrões de querer e esperar e demandar mais do que padrões de dar. Tudo isto terá de mudar. E vocês têm de aprender a dar, mesmo que a outra parte não seja tão amável ou cativante para com você. Lembrem-se, Jesus Cristo se deu a si mesmo pelos pecadores, pelos rebeldes, pelos inimigos. Vocês sabem que também podem, porque Ele nos ordenou a “fazer o bem” para nossos inimigos. ‘Se o seu inimigo tiver fome...dê, Ele disse. Ele não disse “Primeiro, sinta amor para com o outro, então dê”. Não, simplesmente Ele disse “dê”. Se nós tivéssemos que esperar até nos sentirmos entusiasmados e benevolentes para com um inimigo antes de dar-lhe algo para comer ou beber, as chances seriam que ele morreria de fome ou sede esperando. Nós temos de dar; dar-lhe o que quer que necessite – porque Deus disse assim, tenhamos ou não vontade disso”.

“Mas isto não nos faz hipócritas se fazemos coisas um para o outro quando não sentimos vontade de fazê-lo?”

“Não Emily, novamente você está pensando de acordo com uma visão de vida orientada antes pelo sentimento do que uma visão bíblica. Hipocrisia não é determinada por se você gosta de fazer algo ou não. Ao contrário do que algumas pessoas têm dito hoje, você deve fazer o que Deus lhe ordena fazer para agradá-Lo, querendo fazer ou não”.

“Eu não compreendi isto capelão; me explique melhor”.

“OK, é assim. A primeira coisa que fiz esta manhã foi algo que eu não senti vontade de fazer, algo que eu não queria fazer – eu me levantei! Isto me fez um hipócrita?”

“Não, claro que não”.

“Nem te fará um hipócrita dar-se em amor ao outro mesmo quando você não sinta vontade. Eu serei um hipócrita somente quando digo a alguém que apreciei ter levantado quando, na verdade, não apreciei. Não é hipocrisia fazer o que Deus ordena contra os nossos sentimentos, contanto que não disfarcemos nossos verdadeiros motivos. A razão pela qual me levanto é porque eu sei que para ser responsável para com Deus e para com meu patrão, devo assim fazer. A razão pela qual você se dá em amor deve ser basicamente a mesma: porque você quer agradar a Deus e através disso tornar-se um marido (ou esposa) responsável aos olhos dEle. Contanto que você não atribua suas ações a falsos motivos como, ‘Estou tentando te agradar meu bem porque você significa muito para mim’, nenhuma hipocrisia está envolvida”.

“Bem, eu certamente nunca pensei sobre isto deste modo antes. Mas, você disse que devemos começar com o perdão. Suponha que eu não sinta vontade de perdoar Phil! Vale aqui o mesmo princípio?”

“Sim, agora você está começando a captar. O perdão também não é em primeiro lugar um sentimento. É fundamentalmente uma promessa. Quando você coloca sua fé em Cristo como seu Salvador, Deus prometeu não mais se lembrar de seus pecados. Isto não significa que Ele esquece; Deus nunca esquece nada. O que isto significa é que Ele nunca trará aqueles pecados para usá-los contra você novamente. Quando vocês perdoam um ao outro, portanto, vocês estão prometendo fazer três coisas sobre seus feitos errados. Você promete:

1. Não os usarei contra você no futuro.
2. Não falarei a outras pessoas sobre eles.
3. Não os guardarei comigo mesmo.

Assim como a única maneira de ter sentimentos corretos para com o outro é começar a agir corretamente para com ele, assim também o único modo de abrigar sentimentos apropriados para com o outro, e ao final até se esquecer daqueles erros que ele cometeu contra você, é guardar a tríplice promessa que você assume quando diz: “Eu o perdôo”.

Você vê, você não tem de sentir clemência para conceder o perdão; você tem de simplesmente perdoar. Contra todos os sentimentos ao contrário, Cristo nos ordena que devemos perdoar a um irmão sete vezes em um dia se ele vier dizendo ‘Arrependo-me’ (Lucas 17:4). Isso aclara as coisas para você?”

“Ah, eu receio que sim; eu sou da opinião que isto aclara até demais! Eu apenas não penso se Emily ou eu temos o requerido para fazer estas coisas”.

“Bem, é realmente muito encorajador ouvir você dizer assim porque isto não é algo que você possa fazer com sua própria força, contudo tampouco é algo que você possa sentar esperando que Deus te dê forças para fazer antes que você o faça. Nesse mesmo capítulo do evangelho de Lucas, os discípulos replicaram às instruções de Jesus sobre o perdoar sete vezes em um dia com estas palavras: ‘Senhor, acrescenta-nos a fé’. Isto soa piedoso o bastante na superfície, mas o que isto significava era uma piedosa escusa. Jesus tratou isto com desdém. Ele retorquiu: ‘Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria’. Não vê o que Ele quis dizer? Ele estava dizendo ‘Vocês não necessitam de algo mais. Até a fé que vocês possuem é suficiente para operar maravilhas se vocês somente a exercerem em obediência’. O mesmo é verdade sobre você e Emily, Phil. Você dois foram salvos. Vocês confiaram na morte e ressurreição de Cristo e conheceram o perdão dos pecados e a certeza da vida eterna. Vocês têm o mesmo Espírito habitando em vocês. É perfeitamente verdade que vocês não podem obedecer por si mesmos. Mas vocês não têm de fazer isto de seus próprios recursos. Todos os recursos de Deus estão disponíveis para vocês agora mesmo à medida que andarem em obediência a tudo o que Deus diz na Bíblia. Se genuinamente, em oração, crendo vocês obedecem a Deus, Jesus, que prometeu que ‘através dEle’ vocês podem fazer ‘todas as coisas’ (Filipenses 4:13), Ele mesmo lhes dará força. No mais das vezes essa força vem junto com o fazer, de tal maneira que aqueles que desobedientemente ficam sentados esperando por ela ao invés de se moverem adiante em fé obediente para fazer o que Deus exige, falham em a receber. Todo mandamento de Deus deveria dar aos Seus filhos esperança, visto que – como apontamos – Deus nunca pede para Seus filhos fazer algo para o que Ele não proveu tanto as instruções como as forças para a realização”.

“Bem, eu posso ver que Deus antecipou muito mais sobre estes assuntos do que pensei. Eu creio que estou começando a ter alguma esperança; se a Bíblia nos dá tudo disto, então, talvez ela tenha mais para dizer sobre a solução para os nossos outros problemas do que eu tenha sonhado”.

“Certo, Phil! Somente sejamos completamente claros sobre este assunto; a Bíblia não tem meramente mais respostas para os seus problemas, ela tem todas as respostas para todos eles. Em Sua Palavra, Deus nos deu ‘Tudo o que diz respeito à vida e piedade’ (2 Pedro 1:3)”.

“Bem, eu também estou interessado. Por onde começamos? Para onde vamos daqui?”.

“Bom. Em uns poucos momentos apresentarei alguns deveres para vocês fazerem durante a semana, após terem procurado o completo perdão de Deus e um do outro (e quero também falar para vocês sobre como fazer isto corretamente também antes de terminar). Mas antes de qualquer outra coisa, há uma outra questão sobre a qual quero dizer uma ou duas palavras. Phil, permita-me retornar mais uma vez àquele verso em Efésios 5:25 uma vez mais. Deus ordena ‘Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja?’, lembra-se? Bem, por toda a parte daquela seção do capítulo, uma coisa é clara – repetidamente ao marido (não a esposa) é ordenado a amar. Se não há amor em sua casa, então é primariamente sua culpa e é sua responsabilidade cuidar para que o amor esteja sendo gerado, mantido e crescente”.

“Agora estou conseguindo a ter esperança também!”

“Estou alegre por isso Emily, porque há responsabilidades para você na passagem também. Eu me voltarei para aquelas no momento certo. Mas, continuando, Paulo aponta que o homem é o cabeça de sua casa assim como Cristo é o Cabeça da Igreja. Isto significa que ele é primariamente responsável por cuidar para que haja amor no lar. Liderança tem sua autoridade, mas começaremos com suas responsabilidades. Para resumir o que Deus diz, ser o cabeça é a responsabilidade de liderar com amor no lar. E esta liderança deve seguir o modelo apresentado por Cristo em Sua chefia amorosa sobre Sua igreja. E Phil, você sabe muito bem que não foi a Igreja que primeiro estendeu a mão para Cristo em amor. Deveras, em João 4:19 lemos ‘Nós (a Igreja) o amamos porque Ele nos amou primeiro’. E, incidentemente, este amor foi resultado de pura graça; não havia nada em nós para nos encomendar a Deus. Ele, de Sua própria volição, determinou colocar Seu amor sobre nós. Então Phil, toda hora que você encontrar dificuldade de mostrar amor, lembre-se que não foi fácil para Deus também”.

“Eu sempre quis ser o cabeça de minha casa, mas nunca soube como começar”.

“E eu queria que ele assumisse as responsabilidades de liderança”.

“Bem, nas tarefas que lhe darei, haverá bastante para vocês fazerem que lhes dará um bom começo esta semana. Agora Emily, enquanto Deus não requer amor de você como a essência de seu papel no lar, Ele insiste sobre a submissão: ‘Como a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos’ (Efésios 5:24). Agora, permita-me explicar o que isto significa. Eu penso que você descobrirá que há algumas surpresas ligadas a este mandamento. Na realidade, o caminho para a satisfação sobre a qual ouvimos tanto hoje repousa no vale. Para começar com...”

Você leu o suficiente para saber que há esperança. Phil e Emily são apenas dois dos milhares que este ano encontrarão ajuda para o seu casamento a partir do verdadeiro aconselhamento Cristão. E o seu casamento....tem começado a azedar também? Há esperança. Mas esta esperança não pode ser encontrada em nenhum lugar, senão em Cristo. Se você não conhece a Cristo como seu Salvador, ou se você deseja aprender mais sobre as soluções bíblicas para o casamento e outros problemas da vida, contate o nosso grupo...

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segunda-feira, 1 de junho de 2009


Como Guardar-se de Perder Seus Próprios Filhos!


Pr. Jim Preston

 

Pro 22:6, 1Sam 2:12,17,22-23

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv 22:6 ACF)

 Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao SENHOR.” (1Sm 2:12 ACF)

 “Era, pois, muito Grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta do SENHOR.” (1Sm 2:17 ACF)

 “22 Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios.” (1Sm 2:22-23 ACF)



Introdução:
(Mateus 16:26) “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16:26 ACF)
Não creio que devemos tentar mudar ou corrigir a Palavra de Deus, mas eu ouvi um homem reescrever este versículo, uma vez, de um modo que fez sentido para mim. "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder os seus próprios? Ou que dará o homem em troca da alma de seus filhos?" Nosso lar, esposa, casamento e filhos são os nossos maiores bens. O que podemos fazer para providenciar que nós não perderemos o nosso casamento ou os nossos filhos? 


1. CARÁTER PATERNAL.

(Gênesis 5:3) “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o Nome de Sete.” (Gn 5:3 ACF) [Sete significa designado como substituto]

A. Aprenda com seus erros.

B. Viva o que fala.

C. Seja crente os sete dias da semana.



2. PREVISÍVEIS CONDIÇÕES.

(Salmos 119:133) Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma.” (Sl 119:133 ACF)

A. Importância de um ambiente ordenado e estável.

B. Importância de consistência e organização.

C. Exemplos: Casa limpa, viver abaixo do orçamento, pontualidade.



3. PRAZEROSA COMPANHIA.

(Salmos 133:1) “OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” (Sl 133:1 ACF)

A. O lar deveria ser um toque dos céus.

B. O lar deveria ser um refúgio da tempestade, não o centro dela.

C. O lar deveria ser um lugar feliz onde o riso é regularmente ouvido.

D. Ilustração. Você já ouviu ser dito que a família que ora junto permanece junto, mas isso também é verdade sobre o sorrir.



4. PRATICADA COMPAIXÃO.

A. Casa piedosa é aquela onde o amor é sentido e visto.

B. Casa piedosa é aquela onde o amor é falado e provado.

C. Mantenha o fogo do amor ardente. Cuide de estar sempre lançando novas toras de lenha sobre o fogo.



5. PROVEITOSA CORREÇÃO.

(Provérbios 22:15) A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.” (Pv 22:15 ACF)

(Provérbios 19:18) Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar.” (Pv 19:18 ACF)

(Provérbios 13:24) O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o AMA, desde cedo o castiga.” (Pv 13:24 ACF)

(Provérbios 29:15) A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a is mesma, envergonha a sua mãe.” (Pv 29:15 ACF)

(Provérbios 29:17) Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.” (Pv 29:17 ACF)

(Hebreus 12:11) “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” (Hb 12:11 ACF)


A. Correção piedosa é imediata.

B. Correção piedosa é proporcional.

C. Correção piedosa é dolorosa.



6. PREEMINÊNCIA DA IGREJA.

(Provérbios 10:25) “Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.” (Pv 10:25 ACF)



7. PASTORAIS (PATERNAIS) COMUNICAÇÕES

(Efésios 6:4) “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6:4 ACF)

A. Pais  necessitam tomar a liderança espiritual.

B. Pais necessitam liderar o seu lar como um pastor piedoso.



8. PACIFICANTES CONVERSAÇÕES.

(Efésios 4:15) “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” (Ef 4:15 ACF)
 

Ilustração: Todos nós já ouvimos falar da canção: "Oh seja cuidadosa, boquinha, com o que você diz ...", mas deixe-me ensinar-lhe um novo fim ", porque, aqui abaixo, um filho está olhando para cima em amor ..."



9. PUROS COMPANHEIROS

(Provérbios 13:20) “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.” (Pv 13:20 ACF)


A. Associações

B. Atividades



10. PESSOAL CONVERSÃO [EXEMPLO DOS PAIS]

A. Que proveito há se um homem ganhar o mundo inteiro e perder as almas dos próprios filhos?

B. Que proveito há se um homem ganhar as almas dos filhos, mas perder a sua própria alma?

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