sábado, 4 de abril de 2009

Conflitos na Comunicação

Pr. Cleverson de Abreu Faria

O Livro de Provérbios poderia ser chamado de “Carta de um pai para o seu filho”, pois encontramos nele mais de 20 vezes a expressão: “Filho meu”.

O que chama a atenção é que quando ele assim se refere, trata-se de problemas e conflitos.

Já deve ter acontecido de seu filho se destacar por alguma virtude ou realização, você dizer: “Claro, ele é meu filho!” Ao contrário, quando o filho causou vergonha, você disse ao cônjuge: “Veja o que o teu filho aprontou!” Temos facilidade de usar a expressão “meu filho” nas horas de glória, mas ele é igualmente nosso filho quando aprontar alguma, quando não tirar boas notas, quando se envolver com drogas, quando acontecer uma gravidez fora do casamento! E é justamente nas horas de fracasso que os filhos mais precisam ouvir a expressão “meu filho” e saber que tem pais que vão ajudá-lo na sua recuperação.

é justamente nas horas de fracasso
que os filhos mais precisam ouvir
a expressão “meu filho”
A única lembrança que Salomão registra sobre a sua infância é o fato de o seu pai ter gastado tempo com ele. “Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive” (Pv 4.3-4).
Quem era o pai de Salomão? Era o rei Davi. Certamente não há entre nós alguém com maior responsabilidade do que este rei — e mesmo assim ele reservava tempo para, pessoalmente, falar com seu filho ainda tenro de idade.

A única lembrança que Salomão
registra sobre a sua infância
é o fato de o seu pai ter
gastado tempo com ele.

ACOMPANHAMENTO: — Notamos no Livro de Provérbios que Salomão acompanhava a seu filho em cada fase, sabendo quais eram os conflitos que este enfrentava em cada idade.

Muitos pais não se dão conta de que os filhos estão crescendo, nem sequer sabem quais são os conflitos que enfrentam no dia a dia.

Quando não existe um diálogo franco e aberto, quando os pais não demonstram interesse em saber o que se passa no íntimo do filho, quando este faz perguntas e os pais não dão a devida importância e não tomam tempo para sentir junto com o filho —
este perderá dos pais a confiança no amor, na compreensão e na disposição de ajudar.

Surgirá um abismo entre eles, e os pais vão achar o filho estranho, como também o filho se sentirá estranho e não compreendido pelos pais.

O jovem precisa aprender a lidar com seus sentimentos, com seus impulsos, com seu tempo, suas aptidões e, principalmente, resolver a questão de seu relacionamento com Deus e a autoridade das Escrituras sobre a sua vida. Ele precisa aprender que existe autoridade e que há limites que precisam ser respeitados.

Existe mães que não gostam de impor limites porque amam muito a seus filhos.
Isto é puro engano. Geralmente a mãe, neste caso, está mais interessada em comprar o amor do filho do que dar amor, pois quem ama usa a disciplina.


É evidente que o filho precisa de seu pai.
Pais não neguem essa ajuda a seu filho.
Seja amigo dele e ele será seu melhor amigo!
Você estará plantando um fruto para toda a eternidade!!!


FONTE: Adaptação da Revista Amados... no 25.

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