domingo, 13 de dezembro de 2009


O Jovem/Adolescente e a solidão

Pr. Jaime Kemp

Em um mundo tão povoado, onde em muitas cidades as pessoas vivem quase amontoadas, há milhares de seres humanos em completa solidão.

Cristiane é uma garota assim. Ela nasceu em uma cidade do interior de Minas Gerais e desde muito pequena vivenciou os problemas conjugais de seus pais.

O pai, um homem ausente e desinteressado pelo lar e pela própria filha, praticamente nunca assumiu o fato de ser casado.

Quando Cristiane completou quinze anos enfrentou a dor do penoso e inevitável processo de divórcio dos pais. Logo em seguida, mudou-se com sua mãe para outra cidade, mas levou com ela muitos sentimentos de tristeza, desesperança e solidão.

Sua mãe logo conseguiu um ótimo emprego, o que foi muito bom; mas ao chegar do colégio, Cristiane passava longas horas inteiramente só.

Todas essas circunstâncias transformaram a jovem em uma pessoa fechada, retraída, até o dia em que conheceu Francisco, um rapaz mais velho e experiente.

Ambos começaram a namorar e Cristiane passou novamente a sentir-se feliz, o que não acontecia há muito tempo.

Entretanto, depois que o namoro já estava firme, Francisco começou, incessantemente, a pedir uma prova mais real do amor da namorada. Segundo ele, ela só demonstraria o quanto o amava se concordasse em ter relações sexuais.

E foi assim que ela cedeu aos reclamos de Francisco, apesar de saber que estava fazendo algo errado. Para acalmar sua culpa, pensou nas amigas, para as quais era muito comum esse tipo de relacionamento.

Bem, Francisco obteve sua "prova de amor", o que não impediu de relacionar-se de forma semelhante com outras garotas, mesmo sabendo que magoaria profundamente Cristiane

Hoje ela continua só. Francisco ainda é seu namorado, mas ela não o tem verdadeiramente para si ou perto de si. A solidão, portanto, não a abandonou.

Solidão é o reconhecimento doloroso que inunda a vida de milhões de adolescentes e jovens, que não possuem um relacionamento significativo com outros.

De tempos em tempos, a solidão bate à porta de todos nós, mas jovens e adolescentes são um alvo fácil e frágil desse sentimento.

Para eles, ela é devastadora, uma onda cósmica que consome seus pensamentos, suas energias.

Na adolescência, a necessidade de aceitação social da turma, está no auge.

Eles não se consideram mais crianças e esforçam-se para ser independente dos pais, das famílias.

A ligação com aqueles que são de seu grupo é importantíssima e as pressões resultantes da luta por seu próprio espaço são muito fortes.

Tenho observado jovens que vivem em uma atmosfera familiar razoavelmente tranqüila, onde têm uma boa comunicação com seus pais, que são pessoas equilibradas, interessadas e ajustadas, mas mesmo assim sofrem de solidão porque não se relacionam com a turma.

CAUSAS
1. O Espírito da Época
Nossa atual obsessão pela eficiência, pelas conveniências e pela tecnologia têm inferiorizado as pessoas, causando sentimentos de inutilidade e falta de significado pois a máquina pode substituir o homem em muitas áreas.

O adolescente de hoje em dia não possui raízes profundas. A mobilidade da família brasileira, suas mudanças constantes, as separações e os divórcios cada vez mais freqüentes, provocam uma traumática ruptura de relacionamentos.

A urbanização massacrante gera medo e, por que não dizer, até quase um pavor de desconhecidos. O vizinho, em geral, é um estranho que deve ser evitado até que suas reais intenções sejam conhecidas.

Os jovens andam por aí, alienados com walkman em seus ouvidos ou com um mini vídeo-game em suas mãos, isolando-se mais e mais, incentivados pelos modismos da atualidade. A TV, sempre batalhando para sofisticar-se e liberalizar-se ainda mais, oferece dezenas de opções para todos os gostos, trancafiando garotos e garotas em suas casas durante horas seguidas.

Parece-me que centenas de adolescentes relacionam-se maravilho-samente bem com a tela de um computador em detrimento a olhar nos olhos das pessoas para curtir um bate-papo positivo, construtivo e saudável.

A sociedade tem perdido fontes de relacionamento que muitos anos atrás ajudaram o jovem a formar e manter amizades. Hoje, além de precisar lidar com os questionamentos e sentimentos normais que caracterizam essa fase de transição de suas vidas, eles têm que aprender a enfrentar a solidão.

2. Baixa-Estima
Ela inclui avaliações físicas (o corpo não é como desejariam que fosse). O mesmo ocorre em relação à saúde, sexualidade, aparência e comportamento. Tudo contribui para o adolescente ser vulnerável à rejeição, a qual provoca retraimento e este, solidão.

Quando o jovem tem pouca confiança em si mesmo é difícil sentir-se apto para criar relacionamentos com outros de sua idade.

3. Relacionamentos Familiares Inadequados
Quando aconselho adolescentes que padecem com a solidão, tento descobrir como foi seu relacionamento com os pais durante a infância. Creio que os primeiros dez anos da vida de uma criança é o período apropriado para solidificar a amizade, o companheirismo, a confiança, o respeito, a lealdade e o carinho entre pais e filhos. Se isso não acontece, essa criança chega à adolescência desestruturada; isto proporciona os motivos para ela sucumbir à solidão.

4. Medo
"As pessoas sentem-se solitárias porque constróem muros ao invés de pontes". As barreiras são erguidas para manter os outros afastados. Por quê? É por medo de intimidade, medo de deixar-se conhecer, medo de ser rejeitado ou de machucar-se novamente.

A solidão é dolorosa, porém mais suportável que o medo e a insegurança de ver cair a "máscara".

5. Desejo de Independência
Por natureza, os adolescentes anseiam por autonomia comportamental, moral, religiosa e por desenvolver suas próprias convicções e ideologias. Para alcançar esse tipo de liberdade cada um precisa depender de si mesmo. Por outro lado, tomar decisões sem conselhos ou interferência de outros, pode ser muito temerário e até causar afastamento daqueles que os rodeiam.

6. Circunstâncias e Mudanças Temporárias
O jovem torna-se vítima de uma circunstância imprevisível: a (o) namorada (o) o (a) abandona por outro (a); reprovação no vestibular; o amigo (a) muda-se para outra cidade, etc.

Denominamos esse tipo de solidão de situacional e temporal, porém, para os adolescentes, ela é arrasadora.

7. Inabilidade, Incapacidade ou Indisposição para Comunicar-se
A falta de comunicação pode ser uma das raízes da solidão pessoal. O adolescente cresceu em um lar pouco comunicativo e desconhece como fazê-lo ou, por uma razão qualquer, persiste em seu isolamento, mesmo tendo diversas pessoas a seu redor.

8. Repercussão Espiritual
Santo Agostinho orou da seguinte forma: "Tu nos criaste para Ti mesmo e o coração do homem se inquieta até encontrar o descanso em Ti."

A solidão é o resultado do distanciamento de Deus. O Senhor criou o coração do homem de um determinado formato o qual apenas Ele pode preencher.

A rebelião humana foi a causa parcial da solidão, pois ela ocasionou uma barreira entre o indivíduo e Deus. No sacrifício de Cristo Jesus no Calvário podemos reconstruir a ponte que fazia a ligação entre nós e Deus, e que foi destruída. Somente assim o problema da solidão espiritual é solucionado.

9. Outras Causas
Em seu livro: "Loneliness: a Social Development Analysis" , Craig W. Ellison aponta diversas e possíveis causas da solidão:

  • Timidez;
  • Rejeição;
  • Doença física;
  • Sentimento de não pertencer;
  • Separação física de um ente querido;
  • Conflito não resolvido;
  • Incompreensão;
  • Crítica de alguém a quem admire e exerça influência sobre ele;
  • Morte de um ente querido;
  • Desejo de possuir um relacionamento que nunca acontece;
  • Muita atividade.

CONSEQÜÊNCIAS
1. Físicas
Em seu livro, "Loneliness: the Fear of Love", Ira J. Tanner, registra vários efeitos físicos da solidão: "A solidão infecta todas as fibras do nosso ser, nossas esperanças, ambições, sonhos, vitalidade, desejos, tanto quanto nossos corpos. Nosso comer e dormir são afetados freqüentemente. Obesidade e ganância também podem ser sintomas. A miséria da solidão às vezes se manifesta com dores corporais. Não é incomum fraqueza nas pernas, proveniente do fardo pesado que o medo acarreta e que carregamos sobre os ombros. Ombros arcados, lábios caídos, andar vagaroso e arrastado, bem como silêncio e isolamento, são efeitos da doença da solidão."

2. Baixa-Estima
A baixa-estima tanto pode ser a causa como a conseqüência da solidão. Às vezes é muito difícil identificar quando é uma ou outra. Qualquer conselheiro necessita de uma boa dose de sabedoria e perspicácia nesse sentido.

O jovem solitário carrega consigo sentimentos de vazio, desesperança e desvalorização, que sempre são acompanhados da sensação de não ser amado. Ele encara sua dificuldade em fazer amizades como um fracasso pessoal. Não raro, a opção pelo isolamento culmina em autocomiseração e egocentrismo.

3. Dependência
O indivíduo tende a depender totalmente de outros. Ele se "agarra" a alguém dando a impressão que vai sugar todas as forças emocionais da pessoa.

Pessoas dependentes, em geral, seguem um processo em seus relacionamentos. Primeiramente, descrêem de sua capacidade em cuidar de sua própria vida emocional.

Em segundo lugar, elas esperam que os outros supram suas necessidades. Quando percebem que suas expectativas não foram atingidas ou satisfeitas, surge a terceira atitude desse processo, pois tornam-se exigentes.

O resultado não pode ser outro senão o afastamento deliberado daqueles que se sentem sufocados por elas.

Infelizmente, no final desse processo, a pessoa vê-se novamente, e ainda mais só.

4. Depressão
Outra conseqüência da solidão é a depressão. Em casos extremos, a depressão pode conduzir ao desespero e este, à tentativa de suicídio.

A tendência de um adolescente é permanecer trancado em si mesmo e não deixar transparecer, ou não expressar, seus sentimentos. Entretanto, é preciso considerar que muitas vezes ele simplesmente não sabe como fazê-lo, o que apenas contribui para acentuar seu sofrimento com a solidão.

Um jovem descreveu-me assim, o que carregava oculto em seu coração: "Sinto que estou num buraco escuro e profundo, sem esperanças."

5. Uso de Álcool e Drogas
Aquele que carrega o fardo da solidão, geralmente quer libertar-se através da bebida ou de drogas. Para tal, ele procura "amigos" que já têm experiência. Tal procedimento não soluciona o problema, mas pode ser uma das características dos que se sentem sós.

6. Reflexos Espirituais
Quando a pessoa não tem comunhão com Deus a solidão é mais forte. A consciência, também, pode já estar cauterizada pelo pecado, e isso pode fazer com que essa pessoa sinta-se abandonada pelo Pai. Esse sentimento pode provocar amargura contra o Senhor como se Ele a tivesse esquecido.

Acredito que, aquele sofre de solidão espiritual de forma crônica não é um cristão ou, se o for, não se apropriou e não compreende o poder da graça redentora de Deus.

SUGESTÕES
Os jovens são solitários não necessariamente porque se separam uns dos outros, mas porque estão alienados de si mesmos.

Pais e conselheiros devem ajudar os jovens e adolescentes a descobrirem-se. Mas como?

1. Sendo amigo

  • Para que isto aconteça, devem ter a habilidade de desenvolver entre ambos um relacionamento baseado em confiança. Pode-se fazer algumas perguntas:
  • Você poderia descrever-me seus sentimentos e lutas?
  • Em que situações você se sente mais só?
  • De que formas você procura tratar a solidão?

Nesse momento, conforme as resposta que ouvir, poderá determinar o grau da solidão e se é temporária ou crônica.

2. Enquanto estiver escutando a pessoa, aproveite para afirmar, encorajar e elogiar o jovem. Os solitários têm necessidade de compreender que possuem pontos fortes, habilidades, talentos e dons, bem como algumas falhas.

3. O jovem precisa entender quais são as causas básicas que o levaram a ser tão só. Os sintomas são alarmes, precisamos ouvi-los. Entretanto é preciso detectar as causas, as raízes que provocaram o problema e tentar eliminá-las.

Seguem-se algumas perguntas que podem auxiliar nesse processo:

  1. Sua solidão foi causada por alguma situação temporária?
  2. Sua solidão foi causada por alguma mudança, seja geográfica, familiar ou pela perda de alguém muito querido?
  3. Sua solidão advém de sentimentos, como: timidez natural, dificul-dade em fazer amigos, inabilidade de relacionar-se ou algum tipo de abuso físico ou verbal?

4. Levar a pessoa a conhecer Jesus. Sempre afirmo: "Jesus quer ser seu melhor amigo e Ele nunca vai abandoná-lo."

Se o adolescente sofre de solidão, ele precisa saber que Cristo pode viver em seu coração através do Espírito Santo, que esse Cristo tem um Corpo - a Igreja, com a qual ele deve se envolver. Também precisa saber que tem à sua disposição os poderosos recursos da oração e da graça de Deus.

Devemos sempre orar com o solitário por sua batalha contra a solidão.

Acho essencial que se desenvolva algum tipo de plano de ação simples, que o adolescente possa seguir. Exemplos:

  1. Desenvolver as disciplinas espirituais em sua vida: oração, leitura e estudo bíblico, confissão de pecados, amizades cristãs, etc.
  2. Estudar sob o ângulo bíblico um tema pertinente às necessidades do jovem.
  3. Desafiar o garoto/garota a tomar decisões concretas: "Vou deixar de 'hibernar' em meu quarto durante uma semana", etc.
  4. Incentivá-lo (a) a sair com um amigo (a), ir ao shopping, cinema, algo assim.
  5. Dar ênfase à importância de um retorno, de preferência mútuo, a respeito dos alvos estabelecidos. Se eles foram atingidos ou não.

PERSPECTIVA BÍBLICA
No alvorecer da história humana, quando Deus avaliou tudo que criara, Ele declarou em Gênesis 2.18: "Não é bom que o homem esteja só...". O Senhor sempre soube que o ser que criara seria como Ele, desejoso de relacionamentos, de companheirismo e comunhão. Um dos propósitos da criação do homem foi justamente esse: a comunhão com o Criador.

O pecado golpeia, abala e separa o relacionamento entre o Senhor e a pessoa, como fez com Adão e Eva. O maravilhoso e definitivo plano da redenção nada mais é do que Deus buscando resolver o impasse da separação entre Ele e sua criatura, exatamente a problemática da solidão que foi imposta ao homem por ele mesmo, como decorrência de seu próprio pecado.

Grandes homens de Deus experimentaram solidão, conforme nos é desvendado na Palavra: Jacó, Moisés, Jó, Davi, Neemias, Elias, Jeremias. São de Davi as seguintes palavras do Salmos 25.16: "Volta-te para mim e tem compaixão, porque eu estou sozinho e aflito." Eles correram para Deus, expuseram, verbalizaram seu problema e foram confortados, fortalecidos. Nele, encontramos suprimento, companhia e forças.

Há ocasiões em que precisamos ficar sozinhos, mas essa não deveria ser a condição permanente das pessoas. Sejam quais forem as causas e as conseqüências da solidão, mesmo que seja difícil ir até os outros e apesar das inevitáveis decepções, vale a pena ter amigos, a começar de Jesus.


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Desenvolvendo UNIdade no Casamento

Larry Coy (Adaptado por Helio Menezes)

Ef 5:21; Fp 2:2. Para intimidade espiritual, verdadeiras felicidade e união (de espíritos + almas + corpos!), cada cônjuge tem que ter se proposto conformar-se à imagem de Cristo, tem que continuamente perguntar-se “Senhor, que queres de mim como homem e marido (ou como mulher e esposa), não importa qual a atitude da minha esposa (ou do meu marido) quanto a Ti ou quanto a mim?” Sem isto, como é usual, os cônjuges realmente seguem caminhos diferentes, têm objetivos independentes, só ocasionalmente tentam “unidade” (e falham), têm relacionamento egocêntrico, conflitante, frustante.


1. Objetivos (Contínuos) para a Esposa (melhoras virão, mas não exijamos perfeição imediata, total e definitiva!):
1 Pd 3:5 - Desenvolver confiança nas decisões do marido.
1 Tm 1:5 - Conservar motivos puros (não manipulativos) para com o marido.
Fp 4:8; Tg 4:11 - Concentrar-se nas qualidades positivas do marido (poemia exclusiva, de Deus).
Ex 20:12; simétrico de Pv 31:28 - Desenvolver lealdade e amor dos filhos para com o marido.
Ef 4:32; Mt 6:14,15; Mc 11:25; 1 Pd 3:7 - Perdoar falhas (passado, presente e futuro) do marido.
Ef 5:21,22 - Fazer-adaptar alegremente seus planos subordinados às prioridades do marido (o leader).
Pv 31:26 - Mostrar apreciação pela atenção que o marido tem que dar aos detalhes do seu trabalho.
1 Pd 3:1 - Encorajar o marido nas suas derrotas.
Hb 13:18; Pv 18:12; Tg 5:16; Mt 5:24 - Reconhecer quando erra e pedir perdão.
Rm 8:28,29 - Ver, nas imperfeitas características deles, aquelas boas, que Deus quer desenvolver.
Fp 4:11,12; 1 Tm 6:8 - Desenvolver contentamento em viver dentro da renda do marido.


2. Objetivos (Contínuos) para o Marido (melhoras virão, mas não exijamos perfeição imediata,total e definitiva!):
Ef 5:25 - Reconhecer necessidade da esposa sentir que é importante para o marido. Reservar-lhe tempo.
1 Pd 3:7 - Valorizar (!) as opiniões da esposa (a despeito dos caminhos para chegar a elas ser diferente).
Fp 4:8; Tg 4:11 - Concentrar-se nas qualidades positivas da esposa (poemia exclusiva, de Deus).
Pv 23:23; Gl 6:2; 1 Co 13:7 - Lidar com problemas sem tentar “disciplinar” a esposa (=/=filha!)
1 Co 13:4 - Dar à esposa mais tempo para expressar-se. Ela necessita-o (mas, frequentemente, expressa-se melhor).
Pv 31:28 - Projetar a ideia que a pessoa total da esposa é seu complemento (=/= competição). Perfeito.
Fp 2:4 -Aprender (investindo tempo juntos) a ver sob o ponto de vista dela, entender como ela pensa.
Ef 5:16; Sl 90:12 - Aprender a dizer não a outros, em proteção ao seu tempo [legítimo] com a família.
Pv 13:24 (e 23:13; 29:17); Ef 6:4 - Clarificar bem as metas e orientações para disciplinar os filhos.
Pv 20:18 - Prover tempo para discutir com a esposa os preparativos para grandes mudanças (ações).
1 Ts 4:4 - Auto-controlar suas atitudes internas e ações externas (inclusive sexo) para com sua esposa.
Ex 20:5 Continuamente exercitar-desenvolver sua liderança espiritual.
Ef 5:4; Tt 2:6 - Nunca fazer piada e zombaria da esposa (especialmente frente a outros!)
Ef 4:32; Mt 6:14,15; Mc 11:25; simétrico de 1 Pd 3:7 - Perdoar suas falhas (passado, presente e futuro).
Hb 13:18; Pv 18:12; Tg 5:16; Mt 5:24 - Reconhecer quando erra e pedir perdão (manter comunicação, no casamento, é responsabilidade do marido!).
1 Tm 3:5 - Sempre que necessário, tomar tempo para debater e tornar bem claro o que é da responsabilidade dele, e o que ele espera da esposa (e dos filhos).
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Comunicação (inclusive no Casamento)
é Sua Responsabilidade

Larry Coy (Adaptado por Helio Menezes)


A mais frequente deficiência nos casamentos não é na área de “afinação sexual”, nem nas áreas badaladas pelos intelectuais, mas sim na de comunicação, comunicação dirigida e controlada pelo Espírito Santo! Aos olhos de Deus, tanto o marido como a esposa têm responsabilidade na boa comunicação (Embora a responsabilidade muito maior, primeira e final, na comunicação, seja a do homem, que deve dar o exemplo, ser o padrão e [amoroso] líder. Os 2:19-20 tem 6 responsabilidades do homem contra 1 da mulher!). Boa comunicação exige laborioso, paciente, determinado esforço... (sob controle do Espírito). Para fazer este estudo, conserve um dedo ou papel marcando 1 Pd 3:7-12.

1. Valorize opiniões e pontos de vista do cônjuge tanto quanto os seus. 1 Pd 3:7a (“com entendimento... coherdeiros”). Rute valorizou (1:16), Pilatos não (Mt27:19).

2. Mostre-lhe deferência. 1 Pd 3:7b (“dando honra... como vaso mais fraco”). // 3:5-6; Ef 5:33.

3. “Para que não sejam impedidas as vossas orações” e comunhão com Deus. 1 Pd 3:7c.

4. Clarifique, dialogue e procure união nas metas-planos-decisões, a curto e a longo prazo. 1 Pd 3:8a (“sede todos de um mesmo sentimento”); Hb 12:14; Fp 2:2. Conceda tempo + paciência + diálogos.

5. Empatize (seja sensível às necessidades do seu cônjuge, compartilhe e mova-se internamente com os seus sentimentos, conforte, encoraje, ria, chore, ... comunique amor). 1 Pd 3:8b (“tendo compaixão um do outro”).

6. Suporte as cargas do seu cônjuge. 1Pd 3:8c (“amando os irmãos como irmãos”). Irmãos são livres para compartilhar cargas e problemas sem medo de repreensão ou rejeição.
- Marido e esposa nunca devem se “aconselhar” (isto exige concentrar-se nas características negativas do outro, comunicando não aceitação...). Aprenda a lidar com o problema real, sem atacar o caráter do outro. Pv 10:13. “Amor, parece que você teve um dia como eu, que não conseguí fazer tudo que queria” é melhor que “Com quem você gastou tanto o seu tempo?”

7. Seja de coração terno e compassivo. 1 Pd 3:8d. (“entranhavelmente misericordiosos”)

8. Seja cortês (mais que nos dias de namoro!), use boas maneiras. 1Pd 3:8e (“e afáveis”).

9. Conserve seus pensamentos (e palavras, tom, etc.) puros. 1 Pd 3:9a (“não tornando mal por mal”).

10. Nunca use linguagem ofensiva (mesmo para revidar) 1 Pd 3:9b (“nem injúria por injúria”); Mt 5:44.

11. Louve seu cônjuge!! 1 Pd 3:9c (“antes... bendizendo”) + Pv31:28-29 // Cant 5:10-16.


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COMUNICAÇÃO (Tg1:19) envolve:
a) Manter os canais abertos: Mt 5:23-24; Tg 5:16. Você sente que as linhas de comunicação estão totalmente abertas com cada um dos da sua família? Você tem liberdade para confidenciar seus mais profundos sonhos e maiores temores e fraquezas com seu cônjuge e filhos crescidos? Cônjuge e filhos sentem que você quer sempre, no coração, o melhor para eles?

b) Procurar e obter atenção antes de começar a comunicar: Chamado a Moisés, Samuel, Saulo,... Exemplos do radioamador, comandante, controlador de vôo, ...

c) Falar comunicando (efetivamente):
• O mais informativa e claramente possível;
• Espiritualmente: Não tortuosamente (Pv 4:4); Com freio (10:11; 29:11,20); Resposta branda (15:1; 25:15);
• Pensadamente (15:28); Relevando ofensas (17:9); Antes ouvindo realmente (18:6); Não revidando (26:4); No tempo apropriado (15:23; Ec 3:7); Verdadeira-puramente (Ef 4:25,29,31). Cada um dos da sua família sabe o que você almeja para você? E espera deles?

d) Ouvir com toda a atenção e boa-vontade (ouvir, este ouvir, é a chave para toda comunicação!): Mt 13:14,19; Tg 1:19; Pv 18:15; 25:12. Você compreende o que seu cônjuge está dizendo com o coração, além de com a boca??... Você dialogou e ajudou cada um dos da sua família a ter objetivos claros (e entendidos)?

e) Sinalizar o que entendeu, para confirmar se entendeu certo: Exemplos de controlador de vôo, cirurgião, etc.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009


10 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VIVERMOS EM UNIÃO


Paulo José Rosa Vieira

1. SERVIR UNS AOS OUTROS – GL 5:13 - Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

2. ACEITAR UNS AOS OUTROS – RM 15:7 - Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.

3. PERDOAR UNS AOS OUTROS – CL 3:13 - Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.

4. SAUDAR UNS AOS OUTROS – RM 16:16 - Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.

5. LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS – GL 6:2 - Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.

6. DEDICARMO-NOS UNS AOS OUTROS – RM 12:10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

7. HONRAR UNS AOS OUTROS – RM 12:10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

8. ENSINAR UNS AOS OUTROS – RM 15:14 - Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.

9. SUBMETERMO-NOS UNS AOS OUTROS – EF 5:21 - Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.

10. ENCORAJAR UNS AOS OUTROS – 1 TS 5:11 - Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

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sábado, 31 de outubro de 2009


NAMORO A DISTÂNCIA - SERÁ QUE FUNCIONA?

Pr. Josué Gonçalves


1- O que o senhor pensa sobre os perigos de um relacionamento à distância?

Nenhum relacionamento está isento de riscos e perigos, porém, quando duas pessoas assumem um compromisso estando longe uma da outra, o que vai determinar a força dessa relação é a profundidade do caráter de cada um. Quantos casamentos foram iniciados a partir de um relacionamento a distância, e são felizes. O fato de algumas pessoas terem se dado mal num relacionamento assim, não significa que ninguém mais deve investir nesse tipo de namoro. Relacionamento a distância fracassados não é a regra.


2- Há algum risco de ocorrer uma traição quando a saudade aperta ou quando se encontra uma outra pessoa interessante?

A possibilidade de uma traição sempre existe, mesmo estando perto um do outro, porém, é claro que a ausência do parceiro(a) e o fato de se encontrarem esporadicamente, pode esfriar a relação vulnerabizando assim a relação. Lembre-se, por mais que ele(a) sinta saudade, o que faz as pessoas sustentarem o compromisso e se guardarem uma para outra, é o amor. A Bíblia diz que o amor é paciente, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13:4-7).


3- Como saber manter a chama acesa mesmo longe do namorado(a).

Com o avanço tecnológico, hoje os casais podem se comunicar através da Internet,(e-mail, vídeo câmera, MSN, ICQ...) telefone, fax etc. O contato permanente, mesmo a distância pode aprofundar o vínculo levando os dois a manterem o pacto de fidelidade. O namorado(a) precisa estar sempre lembrando que ele(a) está longe fisicamente, mas presente emocionalmente. A forma mais eficaz de conservar a chama acessa, é manter a conexão através dos meios disponíveis de comunicação. Os jovens amantes, sempre encontram uma forma de fazer o amor crescer apesar da distância. O amor é a causa motivadora da criatividade.


4- Como controlar a questão do ciúme e não se tornar uma torre de vigia por meio de ligações, cartas, e-mails etc.

Toda relação equilibrada é fundamentada na confiança e isso tem a ver com o caráter e maturidade das pessoas. O ciúme faz parte de um estágio de infantilidade emocional. Na proporção que a pessoa vai amadurecendo e tomando consciência do respeito que deve ter quanto aos limites do outro, o comportamento tende a mudar. O que não pode é alimentar esse sentimento em vez de buscar cura e libertação.


5- Namorar longe pode comprometer a relação dentro do casamento?

Depende, se os dois são apenas namorados, a resposta é não, mas se estão casados e por alguma razão um precisa ficar longe do outro durante muito tempo, AI sim é uma situação de Grande risco. Conheço muitos casamentos que ruíram, porque um dos cônjuges resolveu ir para um outro pais a fim de ganhar dinheiro e o longo período que passaram distantes um do outro foi o fator determinante para que acontecesse uma traição. Quando estão os dois estão apenas namorando, é mais fácil administrar a distância, é claro que não é como se estivessem próximos. O casal precisa amar o suficiente para assimilar todas as implicações de um relacionamento assim.


6- É possível conhecer a pessoa mesmo estando longe? (como fazer para descobrir os caprichos, os valores, as manias, o gênio, o caráter, o relacionamento com a família) gostaria que você falasse sobre cada item desse separadamente.

Mesmo à distância, os dois precisam buscar meios para se encontrarem, a fim de que não seja um namoro 100% virtual. A verdade, é que, mesmo estando próximos e se encontrando com freqüência, ainda não é possível conhecer o suficiente, imagina estando longe. Um relacionamento à distância, muito mais do que aquele onde o dois está perto um do outro, precisa haver total transparência e sinceridade. Os dois vão precisar escrever, falar ao telefone, expor um para outro tanto as suas qualidades como os defeitos, e a tendência nessa fase é apenas mostrar o lado bom e omitir o ruim. É importante fazer contato com os pais, a família e os amigos, que podem Dar testemunho da pessoa.

Um outro fator é que nós somos de certa forma aquilo que falamos, ao se comunicar durante um bom tempo com alguém, logo vamos conhecendo o perfil do caráter e da personalidade dessa pessoa. O que não pode acontecer, é o jovem fazer toda a leitura apenas com os óculos da paixão, AI é impossível uma analise criteriosa do outro. Sempre quem está de for a enxerga melhor do que os envolvidos, por isso leve muito a sério a opinião de pessoas maduras e que podem ajudar.


7- Namorar à distância funciona ou não funciona?

Depende muito dos envolvidos e das circunstâncias. Quando a distância é extremamente Grande e os dois só vão se encontrar no dia do casamento para se verem pela primeira vez e casarem, essa decisão me parece ser um pulo no escuro sem saber onde vão cair. Ë imprescindível que o casal na medida do possível, se encontre, ainda que esporadicamente. Esse contato, onde os dois possam se olhar, ouvir, sentir a presença etc, é fundamental.


8- O senhor não acha que o relacionamento do casal de namorados entre suas famílias é importante? Então como proceder se eles moram longe?

A família é importante no relacionamento, mas os pais devem respeitar a liberdade de escolha dos filhos. Se a escolha que o(a) está fazendo é dentro dos princípios da Palavra de Deus e do outro a pessoa escolhida se mostra ser alguém que vale o investimento, não há o porque a família jogar contra. O amor vence obstáculos!


9- ver o relacionamento do/a namorado(a) com a família dele(a), ver como se tratam etc, também não é importante? Mas, no entanto, a distância também impede de observar isso, como fazer então para sanar o problema?

Como conselheiro que trabalha a muito tempo com casais e jovens, tenho orientado que, independente de quem seja a família do outro, é necessário que haja respeito e consideração. Isso porque é leviano dizer ao namorado, noivo ou cônjuge “te amo” e não querer bem a família dele(a), isso é o absurdo da incoerência. A forma como um vê a família do outro e com ela se relaciona tem muito mais a ver com a maturidade dos dois.


10- agora, à luz da Bíblia, termine deixando uma dica legal para os casais que namoram à distância.

Não importa o quão distante estão, o relacionamento tem que ser construído sobre base sólida, e nenhum outro alicerce é melhor do que os princípios estabelecido por Deus em sua Palavra. Tudo o que começa sem Deus termina em fracasso, mas quando o Senhor está no controle de todas as coisas, o relacionamento tem tudo para ser bem sucedido. A confiança na soberania de Deus e o amor pode fazer com que um namoro a distância desemboque num casamento feliz.


Alguns conselhos:

1. Estamos vivendo na era da “virtualidade”, onde muitos se conhecem através da internet. Cuidado, não seja precipitada(o) em se envolver num encontro virtual, nesses encontros nem todos dizem a verdade, é preciso muito cautela.

2. A vida é o resultado das suas escolhas, por isso a sua decisão deve estar respaldada na vontade Deus, busque-a como prioridade número um, não abra mão disso por nada.

3. Nunca se ponha debaixo de um jugo desigual com os incrédulos.

4. Não namore por lazer. Namoro não é passa tempo.

5. Após iniciar um relacionamento a distância, não deixe a “emoção” falar amais alto do que a “razão”, mantenha os pés no chão.

6. Lembre-se, maturidade é também saber dizer não quando necessário.

7. Envolva seus pais e sua família nesse projeto, eles poderão dar o apoio moral necessário em qualquer relacionamento relevante.

8. O pastor deve ser o seu conselheiro espiritual nessa área, esta cobertura é imprescindível.

9. Cuidado com o ciúme doentio, toda pessoa ciumenta vive aprisionada e busca sempre aprisionar o outro, isso é torturante.

10. Nunca acredite em tudo o que falam e seja criterioso(a) no julgamento sobre a pessoa com a qual está se relacionando.

11. Leia o Salmo 37, principalmente o versículo 4.


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009



Hamilton Petito

“Tudo tem Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1)

Esse versículo nos faz lembrar que não há acasos, pois Deus tem um propósito para cada acontecimento. Nem mesmo o sofrimento ocorre por acaso. Também ele tem um propósito.

Para os ímpios, os propósitos seriam:
1) Manifestar o caráter Santo de Deus. As dores e angústias ocorrem como conseqüência das transgressões praticadas pelos ímpios.
(Sl 107.17) “Os estultos, por causa do seu caminho de transgressão e por causa das suas iniqüidades, serão afligidos”.
2) Levá-Los a viver uma vida reta. O sofrimento que Deus permite aos ímpios tem essa finalidade.

(Is 26.9) “Com minha alma suspiro de noite por it e, com o meu espírito dentro de mim, eu te procuro diligentemente; porque, quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça”. (sublinhado meu),

Em relação aos propósitos do sofrimento entre os cristãos, objeto principal desta reflexão, podemos considerar os seguintes:


1) Levar o crente de Volta ao caminho reto.
(Pv 3.11-12) “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem AMA, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.”

Quando sofremos devemos pedir a Deus para nos mostrar o caminho reto a seguir, para nos ajudar a reencontrá-lo.

O sofrimento não representa que Deus nos abandonou, mas sim que, por nos amar, quer que reencontremos o melhor caminho, o caminho da vida.


2) Desenvolver nos cristãos a capacidade de compaixão pelos outros.
(2 Co 1.4-5) “É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em Grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.”

Esse texto de Paulo nos ensina que é Deus quem nos conforta no sofrimento. Nós cristãos sabemos que em algum momento iremos passar por tribulações (Jo 16.33), porém é com Deus que esse sofrimento é aliviado; afinal, “Deus é o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação”.

Em relação aos outros, o sofrimento nos ensina a consolar e a confortar, assim como Deus faz conosco. Diferentemente de Deus, que tudo conhece sem ter experimentado, nós humanos necessitamos aprender a sentir o sofrimento para entendermos como o sente o nosso irmão.

Deus enviou Cristo para que a nossa consolação transborde por meio Dele.


3) Confirmar o valor da fé.
(1 Pe 1.6-7) “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;”

O sofrimento do cristão é o meio que Deus USA para fazer o crente crescer na própria fé. Pedro compara o sofrimento à ação do fogo. A ação do fogo é múltipla, pois destrói, consome, aniquila, porém a Escritura se refere a ele como elemento purificador, que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado.

O nosso “fogo” está representado pelo sofrimento e está longe de ser uma experiência agradável.
Esse sofrimento para confirmação da fé vem quando necessário; nem todos cristãos precisam experimentá-lo, pois, poderemos “... Ser contristados por várias provações...". O sofrimento não é algo inevitável, obrigatório ou necessário e quando ocorre não dura para sempre.


4) Aperfeiçoar o caráter cristão.
(Rm 5.3-4) “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”.

Nesse texto Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus USA para aperfeiçoar o caráter dos cristãos. A palavra “perseverança”, em grego, pode também adotar o sentido de paciência, persistência, constância.

Em geral crescemos e amadurecemos quando estamos sob dificuldades, sob tribulações. O sofrimento termina por desencadear uma reação em cadeia:

Sofrimento - perseverança - experiência (caráter provado) -
Firmeza - constância - paciência - esperança

Para o cristão o sofrimento faz surgir o poder da esperança, ligando o presente ao futuro vitorioso e duradouro, pois não podemos esquecer da duração curta do sofrimento, da provação, em contraste com a alegria eterna da vida espiritual daquele que é salvo.

Devemos nos lembrar da promessa de Deus: que o sofrimento do cristão durará pouco, como disse o salmista (Sl 30.5) “... Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”.

Para finalizar, todo cristão diante do sofrimento, das dificuldades e das aflições, deve repetir com convicção e junto com o salmista: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. (Sl 42.5).


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domingo, 25 de outubro de 2009

O Nosso Tempo está nas Mãos dEle
Roy Lessin

Qualquer um que conheça a história da Alice no País das Maravilhas certamente irá se lembrar da famosa frase: "- É tarde! É tarde! É tarde! Ai,ai,ai meu Deus! É tarde!

Todos nós sofremos o impacto do tempo, compromissos, agendas, dias e datas. Calendários e agendas são uma grande ferramenta para nos ajudar a lembrar que dia é hoje, quais compromissos temos e todas os eventos importantes que demandam nossa atenção. No fim de cada ano, um calendário é como um album contendo pequenas fotos do que fizemos e onde estivemos. Em casa, nossa família tem um regra simples, "Anote tudo."

Uma importante lição que calendários e agendas nos ensinam é que planos podem ser mudados. Consultas com o médico são canceladas, datas de jantares são remarcadas e alguns compromissos que foram antecipados não acontecem. Felizmente, isso não significa que as nossas vidas estão fora de controle, que nada é garantido e que não existe nada em que possamos confiar.

A Bíblia nos diz que o nosso tempo está nas mãos de Deus. O que significa que Deus é maior do que o tempo, datas e compromissos. Os planos de Deus para a sua vida não dependem da agenda de alguém. Os planos de Deus para sua vida não podem ser frutrados pelo que outras pessoas façam ou deixem de fazer. Ele sabe onde você tem estado, Ele sabe a sua idade, e Ele sabe para onde Ele está te conduzindo. Seus planos para você são feitos de acordo com Sua sabedoria, Seu amor e Seu poder para realizá-los.

Deus deseja que você passe por este dia com um coração tranqüilo numa confiança interior de que Ele está no controle, uma certeza de Paz de que a sua vida está em Suas mãos, numa confiança profunda em Seu plano e propósitos, e numa agradecida disposição direcionada à tudo o que Ele permite sobre sua vida. Ele deseja que você deposite sua fé nEle, não numa agenda de eventos. Ele quer que você espere nEle e espere por Ele. Em Sua perfeita maneira de ser Ele colocará tudo em ordem... cuidará de cada detalhe...

Organizará cada circunstância... e ordenará a cada novo passo que venha o que é necessário para sua vida.


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Exemplos de Péssima Liderança

– por Gary Fisher

As Escrituras contêm muitos exemplos; alguns são bons e outros ruins. Ficamos incentivados pelas histórias de coragem, lealdade e fé. Também aprendemos quando a Bíblia conta sobre homens e seus fracassos (veja 1 Coríntios 10:1-13). Em nossa geração, há poucas lições que são mais precisas do que aquelas sobre como os homens devem exercer sua liderança. Uma vez que todos nós devemos submissão absoluta a Deus (Mateus 20:20-28), precisamos respeitar os papéis definidos pelo Senhor. Deus escolheu os homens para serem os chefes no lar, na sociedade e na igreja. Os homens que lideram mal ocasionam prejuízo indizível. Considere os seguintes exemplos:


Deixar a mulher tomar a frente
Deus indicou os homens para serem os cabeças nos seus lares (Efésios 5:22-33). Quando os homens recusam a aceitar a responsabilidade da liderança, suas famílias sofrem bastante. A serpente seduziu Eva e ela comeu do fruto proibido. Então, Eva deu o fruto a Adão e ele atendeu a voz dela (Gênesis 3:17) e o comeu, também. Segundo 1 Timóteo 2:11-14, Eva comeu porque ela se enganou e deu crédito à mentira da serpente. Adão sabia que foi errado quando comeu, mas seguiu a liderança da sua esposa. Falta a muitos homens coragem. Eles recusam a aceitar a responsabilidade pela liderança da família. É mais confortável deixar a esposa tomar a frente, fazer as decisões—e culpá-la quando as coisas não vão bem.

Abrão fez a mesma coisa. Ele e Sarai não conseguiram gerar filhos. Ela sugeriu que Abrão tivesse um filho com a sua serva, Agar. “Abrão anuiu ao conselho de Sarai” (Gênesis 16:2) e “ele a possuiu, e ela concebeu” (Gênesis 16:4). Este ato irresponsável criou angústia e briga na família e deu origem aos ismaelitas, que foram um sério problema para os israelitas depois. Maridos que amam suas esposas não tomam a frente com egoísmo, pois a meta deles deve ser fazer o melhor para suas esposas (Efésios 5:22-33; 1 Pedro 3:7). Mas maridos que amam suas esposas lideram e não forçam as mulheres a assumirem suas responsabilidades por faltar liderança na família. O marido não deve controlar absolutamente tudo, insistindo em dominar toda decisão, quão menor que seja. Mas ele deve assumir a responsabilidade pela direção do lar e não recuar, firmemente tomando as decisões necessárias pelo bem-estar da família. Quando as mulheres lideram os maridos, o precedente das escrituras indica que um desastre se aproxima.


Nunca contrariar um filho
Os pais têm que estar dispostos a disciplinar seus filhos. É o pai que tem a responsabilidade principal no treinamento dos filhos (Efésios 6:4), e ele deve cumpri-la com firmeza (veja Provérbios 13:24; 19:18; 22:15; 29:15,17). Davi, principalmente depois que pecou com Bate-Seba, parecia incapaz de exercer liderança sobre seus filhos. Ele deixou de punir Amnom por seu pecado com Tamar; não puniu o suficiente Absalão por ter tomado por si a responsabilidade de matar Amnom; e nunca contrariou Adonias em qualquer momento (1 Reis 1:6). Como resultado, a família de Davi caiu em caos. Nenhuma liderança firme existia no seu lar. A disciplina dos filhos é essencial para o amadurecimento adequado deles. Freqüentemente é mais fácil não contrariar um filho e simplesmente deixar que ele sempre faça o que bem quiser, mas as crianças que não aprendem respeito como jovens têm dificuldades bem maiores durante a vida depois. Sentimentos magoados e uma palmada firme não são as piores coisas que poderiam acontecer na vida de uma criança (Provérbios 23:13-14). Os pais têm que ter a auto-disciplina para liderar consistentemente e disciplinar seus filhos.

Os filhos de Eli eram sacerdotes infiéis. Roubavam partes dos sacrifícios que pertenciam tanto ao Senhor como às pessoas, e cometeram prostituição com as servas do tabernáculo. Eli falou para os filhos dizendo que eram maus (1 Samuel 2:23-25), mas Deus o condenou por não os “punir” ou “repreender” (1 Samuel 3:13). Depois de tudo, Eli era o sumo sacerdote. A gente supõe que ele tenha tido a autoridade para tirar o sacerdócio dos seus filhos, mas ao invés disso, ele até mesmo gozou da carne assada que seus filhos haviam roubado (1 Samuel 2:29). Talvez fosse essa carne que levou Eli à obesidade que contribuiu à sua morte (1 Samuel 4:18). Eli deixou de ser tão firme com seus próprios filhos como deveria ter sido. Podemos gritar com nossos filhos ou até mesmo desaprovar seus atos, mas quando facilitamos o que eles fazem e até mesmo aproveitamos do resultado, os nossos atos falam mais alto do que as nossas palavras. Pais que apóiam seus filhos, quer sejam certos, quer sejam errados, prejudicam seus filhos e se injuriam também.


Mimar a si mesmo
“Ai de ti, ó terra cujo rei é criança e cujos príncipes se banqueteiam já de manhã. Ditosa, tu, ó terra cujo rei é filho de nobres e cujos príncipes se sentam à mesa a seu tempo para refazerem as forças e não para bebedice” (Eclesiastes 10:16-17). Líderes auto-indulgentes que abusam do seu poder para se agradar ameaçam o bem-estar de qualquer nação, igreja ou família que querem liderar. Considere Acabe. Ele cobiçou o campo de Nabote que ficava próximo ao palácio. Tentou comprá-lo, mas Nabote não quis vender pois era a herança dada por Deus para sua família, e o Senhor tinha proibido a venda de tais terrenos. Quando a proposta de Acabe foi rejeitada, ele foi para casa e ficou com mau humor. A rainha Jezabel contratou falsas testemunhas para acusar Nabote e seus filhos e apedrejá-los (1 Reis 21; 2 Reis 9:26). Daí Acabe podia possuir o campo, sem a família de Nabote interferir. A liderança nunca deve ser abusada para facilitar a conquista das suas próprias finalidades. Homens não são bons líderes a não ser que sejam desprendidos e possuam domínio próprio.

Sansão tinha toda vantagem como líder do povo de Deus durante a opressão dos filisteus (Juízes 13-16). Ele foi escolhido por Deus antes de nascer, preenchido com o Espírito desde cedo, e possuía força sobrenatural. Ele conseguiu dominar tudo menos suas paixões sexuais e sua sede para vingança. Embora Deus acabou utilizando estas falhas de Sansão para começar a destruir a influência filistia sobre Israel, ele próprio claramente perdeu o favor de Deus (note 16:20) e conseguiu uma vitória maior quando estava morrendo do que todas que teve durante a vida. Para conduzir outras pessoas temos que primeiro nos conduzir bem. Os maridos têm que sacrificar seus próprios desejos e egos para guiar a casa a fim de promover o bem-estar da esposa. Os presbíteros nunca podem tirar vantagem da posição deles para promover suas próprias finalidades nem dar tratamento especial para suas famílias, mas devem trabalhar com humildade a fim de auxiliar o crescimento das ovelhas.


Fazer o que bem quiser
Uma falha mais trágica de liderança é o orgulho. O poder tenta o homem a ser abusivo e autoritário. Até mesmo homens que começaram suas carreiras com um espírito humilde podem deixar sua liderança engrandecer suas cabeças. Considere a história de Saul. Uma busca por jumentas extraviadas conduziu Saul ao encontro com Samuel que lhe informou que Deus o havia escolhido para ser o primeiro rei de Israel. Saul ficou encabulado e não se viu como digno de tal honra (1 Samuel 9:21). Muitos homens teriam-se gabado, mas Saul nem mencionou nada para seu tio que havia perguntado especificamente referente ao que Samuel falou com ele (1 Samuel 10:16). Quando Samuel ajuntou o povo para coroar Saul, ele se escondeu entre as malas, envergonhado pela fama e pela atenção (1 Samuel 10:21-24). Ele deu crédito ao Senhor na sua primeira vitória militar (1 Samuel 11:13). Mas no decorrer do tempo, o poder de Saul conduziu-o ao orgulho e à auto-promoção. Saul começou a agir sem autorização do Senhor e, por isso, ficou com ciúmes e suspeita dos rivais. Terminou sua carreira com ataques de paranóia. Saul perfeitamente ilustra o ditado que o poder corrompe.

Gideão demonstrou a mesma humildade que Saul quando foi escolhido como juiz. Ele ficou extremamente relutante a aceitar a liderança que o Senhor pediu que tomasse sobre o povo (veja Juízes 6:15, 36-40). Quando ganhou a vitória, humildemente desviou o elogio e considerou que a realização dele próprio fosse relativamente insignificante (Juízes 8:1-3). Mas o sucesso o conduziu ao orgulho. Ele acabou abusando sua autoridade e tratando as pessoas abaixo dele com severidade (Juízes 8:4-21). Gideão agiu como um rei a tal ponto que o povo pediu que ele assim se tornasse. Ele recusou verbalmente. Contudo, continuou a viver cada vez mais no estilo de um rei. Pediu que o povo cedesse seu ouro, e daí fabricou uma estola sacerdotal que o povo adorou. Ele possuía muitas mulheres do jeito de um rei e até mesmo botou o nome ‘meu pai é rei’ em um de seus filhos (Abimeleque). A liderança deve ser vista como a oportunidade para servir, não para se exaltar. A liderança pelos maridos, pelos pais, pelos pastores, pelos supervisores, ou qualquer liderança, deve ser executada com um espírito humilde.


Os homens que Deus quer
Como homens, temos muitas oportunidades a liderar. Não devemos buscar oportunidades para nos engrandecer, pois Jesus nos chamou ao humilde serviço. Ele quer que sejamos homens de força e firmeza–homens dispostos a aceitar responsabilidade. Devemos sempre liderar para abençoar aqueles que guiamos, não para impor nossa vontade nem cumprir nossa cobiça. Que Deus nos ajude a aprender com os péssimos exemplos destes homens.

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sábado, 24 de outubro de 2009


Noivado e a Vontade de Deus


Pr. Walter Santos Baptista

"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL
O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.

PARÂMETROS
Vamos dar parâmetros. Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
l. Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
2. Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.
3. Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
4. Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
5. Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
6. Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, ãs vezes sepulta o apaixonado.

É VONTADE DE DEUS...
É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita!
Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.


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